
O presidente Jair Bolsonaro pode ser convencido pelos seus aliados no Maranhão a incluir São Luís em seu roteiro de viagem na caça de assinaturas para criação do Aliança pelo Brasil. Em busca de colocar a legenda na disputa eleitoral de outubro deste ano, Bolsonaro pretende percorrer 21 capitais do país em caravana até início de março. Para legalizar o novo partido na Justiça Eleitoral o presidente tem que conseguir quase 492 mil assinaturas.
No Maranhão os principais aliados de Bolsonaro são: o senador Roberto Rocha e o deputado federal Hildo Rocha. Os dois Rochas têm disputado prestígio com o presidente. Nesta contenda o deputado tem amargado derrotas impingidas pelo senador. Nesse placar, uma das mais ruidosas foi na escolha do reitor da UFMA, emplacado pelo senador.
No espectro da disputa municipal em São Luís, até agora Bolsonaro não tem aliados declarados. Braide está reticente até o momento, enquanto que no arco das esquerdas seu lugar é bem longe dos palanques onde a cor vermelha viceja. Desafiar o líder deste grupo, o governado Flávio Dino, tem sido pauta de Bolsonaro. Daí aproveitar mais este round contra o comunista.
Embora as pesquisas apontem Bolsonaro como cabo eleitoral pé frio na disputa pelo Palácio La Ravardière, nas eleições de 2018 ele não foi tão repudiado assim na ‘ilha rebelde’: a diferença de Bolsonaro (42,22%) para Haddad (57,78%) foi de pouco mais de 15%. Em um ano de governo, se o presidente perdeu ou ganhou aliados em São Luís quem dirá são as urnas.
