Posse de Flávio Dino em janeiro de 2015 deu início às mudanças no Maranhão
Avaliar qualquer administração pública com dois anos de exercício é sempre temerário; seja pelo aspecto positivo ou, e especialmente, o negativo.
Embora se possa ressaltar os avanços, não se pode apontar os fracassos antes do fim do mandato; impossibilitando a medida certa em qualquer análise de gestão.
O que é possível na metade de um governo é vislumbrar, pelo que foi realizado, o resultado futuro e a que este se destina.
É neste sentido que é legítimo dizer que o Maranhão não é mais o mesmo e seguramente vai superar a condição de estado com os piores índices sociais do País.
Em dois anos, o governo Flávio Dino reduziu em 47,5% a mortalidade infantil e em 83% a mortalidade materna nos 30 municípios com os mais trágicos Índices de Desenvolvimento Humano; 60 escolas de taipa, barro, e palha foram substituídas por alvenaria; aumentou de 6 para 13 o número de restaurantes populares, aumentou em 2.500 o efetivo policial, retirou Pedrinhas do mapa da barbárie no sistema prisional, dentre outras.
E o mais importante – por mais que muita gente pense que seja resultado natural e não de gestão, como de fato é – promove uma intensa política de investimentos e mantém a folha de pagamento em dia, mesmo diante de uma das mais profundas crises econômicas que já atingiu o Brasil em toda a sua história.
Necessário também se faz diferenciar os avanços do governo Flávio Dino como consequências de propósito e trabalho honesto, de um mero comparativo com um passado sombrio.
Seria muito fácil e simples avançar se a referência é o ex-governo Roseana Sarney!
O verdadeiro avanço é o que transforma, é o que coloca o poder público a serviço dos mais necessitados, e não aos interesses familiares e oportunidades de negócios e riqueza pessoal, a exemplo da organização criminosa denunciada pelo Ministério Público, que agia entre o Palácio e a Secretaria de Fazenda e provocou um rombo de R$ 1 bilhão aos cofres públicos, durante o antigo regime.
Repúdio
Em recente artigo publicado aos domingos pelo Jornal Pequeno, o governador escreveu sobre realizações no ano que passou, adiantou algumas ações para os primeiros meses de 2017, como as nomeações no mês de fevereiro de 2.500 novos policiais, reforçou o seu otimismo, e revelou que a principal arma para combater a crise e garantir investimentos públicos é o combate à corrupção.
– Com trabalho honesto e prioridades certas, é possível fazer mais – disse, para em seguida ressaltar o seu repúdio à imagem do Maranhão construída durante o domínio da família Sarney, como o paraíso dos corruptos.
– Estamos também mostrando ao País que nós repudiamos a imagem de falcatruas que tanto mancharam nosso passado, por força de uma elite que sugou os recursos os recursos do estado para construir impérios de mídia e fortunas pessoais inimagináveis, que mantêm sucessivas gerações sem trabalhar, vivendo só de heranças.
É essa a verdadeira mudança que ocorre no Maranhão, que deixou as páginas policiais para constar como exemplo para todo o Brasil.
Levantamento do site G1, do sistema Globo, nos coloca entre os estados com menos registros de mortes nas prisões – o que já foi Pedrinhas – e como o segundo governo mais eficiente do País por cumprir 80% do seu programa de gestão, com tarefas concluídas ou com resultados parcialmente cumpridos.
Mudou ou não mudou?