Jorge Vieira – Dirigentes do PSDB maranhense insatisfeitos com a filiação do senador Roberto Rocha ao partido e com seu projeto pessoal de ser candidato ao governo em 2018, resolveram se organizar para lutar internamente pela manutenção do controle da legenda e pela permanência dos tucanos na coligação que apoiará a reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB).

O grupo que briga pela permanência na aliança dinista trabalha primeiro para garantir a reeleição do atual presidente Carlos Brandão no Congresso Estadual, que está marcado para novembro, e esperar que o Congresso Nacional do PSDB afaste definitivamente o senador Aécio Neves, hoje um dos principais aliados na natimorta candidatura de Roberto Rocha.

É público e notório a guerra interna pelo comando nacional dos tucanos. O senador Tasso Jereissati, presidente interino, defende o afastamento definitivo do senador mineiro e é um forte candidato a presidente do PSDB no Congresso Nacional, que deve acontecer logo após os congressos estaduais, em Brasília.

Os tucanos contrários ao projeto de candidatura afirmam nos bastidores que se o grupo de Brandão conseguir manter o controle do partido no Maranhão, existe o compromisso da ala que apoia a eleição de Tasso não interferir na decisão do PSDB local sobre os planos para as eleições de 2018, que passa pela permanência no Governo de Flávio Dino.

Por conta desta expectativa, os dirigentes estaduais do PSDB mudaram a estratégia. Ao invés de estimular a revoada de militantes, prefeitos e deputados, como vinham prometendo, agora resolveram permanecer, enfrentar Roberto Rocha, lutar pelo comando do partido no Estado e manter os tucanos no palanque que combate a oligarquia Sarney.

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