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    Banco do Brasil permite que R$ 11 mil de golpe aplicado em conta de jornalista no MA pague IPVAs em SP

    Foto nebulosa da agência do Banco do Brasil na Avenida Colares Moreira Foto: Arly Eriko B

    O Banco do Brasil culpa correntista por golpe, nega estorno poucas horas depois, não permite contestação de pagamento fraudulento de impostos no cartão de crédito e garante que produto de roubo quite IPVA, juros por atraso e multas de trânsito no estado de São Paulo.

    A denúncia é do jornalista Raimundo Garrone, vítima de golpe que levou R$ 5 mil reais do salário que estava em sua conta corrente e deixou 6 mil no cartão de crédito que vence no próximo dia 17.

    Jornalista experiente, Garrone diz que não tem palavras para classificar o comportamento do Banco do Brasil em negar o estorno dos pagamentos no mesmo dia do golpe, 24 de junho, conforme protocolos 99618916 e 99619260, e não permitir sequer contestar os que foram registrados no cartão de crédito (protocolo 135006115)

    Extratos de conta corrente e cartão de crédito mostram que os R$ 11 mil reais foram utilizados para os pagamentos de multas e IPVAs de proprietários de veículos cadastrados do Detran/SP. Desses, o banco só disponibiliza acesso aos nomes dos beneficiados com quitação dos tributos no débito em conta.


    Estranhamente, segundo a vítima, o BB não permite que o titular saiba quem são as pessoas que tiveram suas multas e tributos creditados no seu cartão.

    Raimundo Garrone acredita que não é a toa que a quadrilha fature o golpe através de pagamento de impostos.

    “É uma rede de proteção, que cheira a conivência. Um banco se negar a estornar um pagamento mesmo sabendo que ele foi feito com produto de roubo, é fazer com que o crime compense”, desabafa.

    O Golpe

    O jornalista diz que o golpe é armado constantemente através de mensagens BB Informa sugerindo a troca de pontos que vencem em 24 horas, por produtos, milhas ou descontos na fatura, no site da Livelo.

    Na sexta-feira, 23 de junho, ele acessa o site e faz sua inscrição fornecendo número do cartão, número de segurança e conta corrente. No mesmo dia recebe ligação avisando que o site era falso, e que ele teria que cancelar senha de 8 dígitos que dá acesso ao aplicativo do Banco do Brasil no celular.

    O número do telefone da chamada tem o selo do BB, conforme mostra documentação apresentada pelo jornalista.

    No sábado, por volta das 13h, ele recebe outra ligação do mesmo número, que no dia anterior alertara da inscrição no site falso. Desta vez foi em tom de alarme: sua conta estava sob forte ataque, com pedidos de empréstimos e pagamentos de contas.

    “Eu tinha 40 minutos para me dirigir a um caixa eletrônico e proceder de acordo com orientação do Banco do Brasil, por telefone”, observa.

    Não deu outra, diz Garrone, “sai correndo e seguir todas as orientações de uma pessoa que me parecia muito bem-preparada, que se identificou como Janaína”.

    Em resumo, completa, “A quadrilha cria e lhe salva de uma ameaça real. Ganha sua confiança e assim consegue levá-lo até um caixa eletrônico para pagar impostos, sabendo que o banco não estorna esse tipo de pagamento”.

    O jornalista ressalta que pior do que o golpe foi a atitude do Banco do Brasil diante de um correntista que buscou apoio logo após perceber que havia caído em uma armadilha, e estava com sua condição de vida drasticamente comprometida nos próximos meses.

    “Foi brutal. No sábado, logo após o golpe, o banco negou estornar os pagamentos, dizendo apenas que não poderia por se tratar de pagamento de impostos, e, em seguida, o Serviço de Atendimento ao Consumidor, me culpou por ter digitado a senha. Era o que me faltava…”.

    Raimundo Garrone vai recorrer à Justiça responsabilizando o Banco do Brasil por não tomar providências para evitar o golpe e o prejuízo na conta bancária do consumidor.

    “Não há como não considerar uma movimentação estranha, atípica, inusitada, o pagamento de 11 mil reais de impostos de várias pessoas na cidade de São Paulo, em uma única tarde de sábado!”


    Flávio Dino: orçamento secreto transforma a gestão de recursos públicos em assunto de máfias

    Flávio Dino durante entrevista ao programa MyNews

    Com as recentes revelações da Revista Piauí do esquema montado por algumas prefeituras maranhenses em conluio com parlamentares federais para desviar recursos da Saúde pública e da liberação pelo governo Bolsonaro de bilhões de reais para bancar campanhas estaduais em troca do apoio à reeleição do presidente, o ex-governador Flávio Dino ainda foi categórico ao afirmar que o orçamento secreto é uma prova de que a milícia subiu a rampa do Palácio do Planalto.

    “O orçamento secreto é parte de uma estratégia da milicianização do estado. Por que ele transforma a gestão de recursos públicos federais, em níveis nunca antes vistos, em assunto de máfias”, disse à jornalista Mara Luquet do MyNews, canal independente no YouTube com mais de meio milhão de inscritos.

    Flávio Dino ressaltou que o orçamento e secreto e o descontrole de armas é parte uma clara estratégia de emparedamento do estado democrático de direito.

    “O golpismo do governo Bolsonaro é sustentado por esse duplo pilar: “De um lado as artimanhas, ardis, e falcatruas do orçamento secreto que visam comprar o estamento político do estado brasileiro e, de outro lado, a violência aberta representado por esses clubes de tiros e descontrole na difusão de armas, tem uma estratégia claramente de emparedamento do estado democrático de direito

    O ex-governador vem utilizando suas redes sociais para chamar a atenção da sociedade sobre essa estranha e nova equação implantada no Brasil, onde “o orçamento é secreto e o roubo é público”. E garantir que, se eleito senador, lutará pelo fim desse mecanismo criado pelo governo Bolsonaro para comprar votos no congresso nacional.

    Direita Assanhada: Resistir ao golpe; o 7 de Setembro é chave. Por Jean Marc von der Weid

    Está claríssimo: se puder, Bolsonaro atentará contra a democracia. É preciso, nesta etapa, reduzir ao máximo as bases para a tentativa. Isso se faz com uma grande frente em defesa das urnas e com povo enchendo as ruas na data do país ultrajado

    Por Jean Marc von der Weid – publicado em OUTRAS PALAVRAS

    Bolsonaro não está escondendo a sua opção preferencial pelo golpe, seja qual for a forma que ele tomará. Como escrevi no meu último artigo, “Bola ou búlica”, o mais provável é que ele provoque uma situação de caos político e social gerando o pretexto para pedir a suspensão das eleições ao Congresso. Ele pode contar com uma boa dose de cumplicidade do Centrão e outros direitistas para este fim. Além dos argumentos de “defesa da lei e da ordem”, ele contará também com a pressão explícita das Forças Armadas sobre os parlamentares.

    Se o Congresso rejeitar a suspensão das eleições, chegará a hora da verdade para Bolsonaro e seus apoios militares. Isto porque, neste caso, sobra apenas a alternativa do que estão chamando de “golpe clássico”, com as tropas na rua, o fechamento do Congresso, do STF, intervenção nos governos estaduais “inimigos” e toda a parafernália de repressão a manifestações, fechamento de sindicatos e associações populares, controle da mídia convencional (a eletrônica vai ser mais complicado de fazer), suspensão de habeas corpus, toque de recolher, prisões de opositores e até a eliminação de lideranças mais combativas. Lembremos que o sonho de Bolsonaro, verbalizado em vários discursos, é “matar 30 mil esquerdistas” (pode estar fazendo contas ampliando esta promessa) e “mandar os comunistas para a ponta da praia”, significando local de desova de cadáveres. Comunistas, na avaliação do bolsonarismo, são todos os que se opõem ao mito, de Alkmin a Boulos, para não falar de lideranças menos expressivas mais à esquerda. Comunista é o Dória. Comunista é o Stédile e os dirigentes da Via Campesina. Comunistas são também o Alexandre de Morais e o Edson Fachin, quem sabe todo o STF, salvo os dois apaniguados de Bolsonaro. Se pudesse, Bolsonaro prenderia até o Papa Francisco, um notório comunista para o energúmeno.

    Este golpe clássico não será possível sem um banho de sangue já que estaremos em um estado de caos social e político, premissa para Bolsonaro dar início ao seu projeto.

    Neste momento se colocará a segunda grande interrogante desta tragédia. Os militares estarão dispostos a este extremo? Dar ultimatos ao Congresso é uma coisa mais do que provável, mas aplicar o conjunto de medidas descritas acima implica em algo muito mais radical e comprometedor. O Alto Comando vai bancar este horror? E os comandos de tropa, generais e coronéis, vão acatar as ordens de matar manifestantes, prender opositores e enfrentar uma opinião pública certamente totalmente contrária a isto? Se uma parte destes comandos resistir ao golpe teremos um quadro de guerra civil. Seria um desdobramento que nunca vivemos desde a “Revolução Paulista”, de 1932. Lembremos que em 1961, quando o III Exército aderiu ao movimento pela legalidade iniciado pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, o resto do Exército amarelou e buscou um acordo para evitar o choque entre militares. O acordo veio com a cooperação do Congresso, votando a emenda constitucional que instituiu o parlamentarismo em troca de empossar o vice-presidente João Goulart. Será que vamos assistir outra manobra militar/parlamentar deste gênero?

    Como enfrentar este cenário pavoroso?

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    Temor de trocar a faixa por um par de algemas leva Bolsonaro a pôr eleições em risco. Por Denise Assis

    Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia

    De que cor é o cavalo branco de Napoleão? A pergunta lhe soa absurda? Pois muito mais são as 88 questões enviadas pelas Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (STE). Simplesmente porque elas não querem dirimir dúvida alguma, mas tumultuar o processo eleitoral deste ano, previsto para outubro. A cada soma de respostas, eles enviam mais uma rama de perguntas, cujas respostas já estão contempladas no Código Eleitoral.  

    E a cada nova investida o TSE cede um pouco do seu poder de controle sobre o pleito. Onde estão os congressistas? Onde estão as instituições da sociedade civil que não se posicionam de maneira dura contra o golpe em curso que já fez eco até mesmo no Estado americano?

    Vamos deixar que eles venham nos “formatar”, ou vamos nós desmascarar de vez esta farsa à qual já se incorporou o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que abdicou do cargo de Comandante Geral do Exército, para ser investido no de ministro subordinado aos devaneios de um presidente que deve demais para aceitar perder a eleição?  

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    Bolsonaro teme trocar a faixa presidencial por um par de algemas para si e para os filhos – isto se a mulher escapar de também ser processada – e arrasta para a sua desdita o mesmo general que em Sete de Setembro do ano passado foi capaz de frear o golpe já em curso, às portas da suprema Corte. O Brasil anseia por votar no início de outubro, general, e o seu papel não é o de colocar tudo a perder.  

    É hora de nos perguntarmos para onde foram os brios do general? Mergulhou no lago Paranoá? Para onde foi o seu senso de responsabilidade para com o país, que espera de alguém que permanece na ativa, tendo sob si um contingente de quase 500 mil homens -outro grave erro e permissividade -, a garantia da democracia e da vontade popular?  

    Já não menciono o “modo Barrichello” dos presidentes do Supremo, Luiz Fux e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, que só foram perceber a agudez da crise nacional, 14 dias depois de verem aquele poder desafiado por um miliciano, “adotado” por um presidente que de longe vem dando apoio para esse segmento do crime.  

    Remexam nos arquivos da Câmara e o verão lamentar em discurso, que os milicianos do Rio de Janeiro não estivessem tão organizados quanto os da Bahia. Pesquisem os anais da Assembleia do Rio de Janeiro (Alerj) e lá encontrarão homenagens de Flávio Bolsonaro a um policial que recebeu a comenda em sua cela do sistema penitenciário.  

    Fux e Pacheco não se tocaram da gravidade do momento, (ou se fizeram de mortos), cozinharam a crise a fogo brando até sentir o calor do fogão nos fundilhos, motivados que foram pelo vazamento da notícia de que o diretor da CIA, Williams Burns, que por aqui esteve em julho do ano passado e ontem fez chegar à imprensa brasileira, pela Reuters, sua preocupação com a corrida eleitoral no país.  

    E por que só agora? Porque só agora chegou às suas mãos – e a de vários parlamentares do Congresso americano e autoridades do alto escalão daquele país, um relatório elaborado por acadêmicos e instituições da sociedade civil no Brasil e nos Estados Unidos, conforme noticiado pela BBC News Brasil. Isto porque o Brasil nem sequer conta com um embaixador americano designado para aqui servir. O dossiê de 25 páginas pede aos americanos que se mantenham vigilantes sobre a eleição de 2022 e zelem pelas liberdades individuais e a democracia, em sua relação diplomática com o país, acima de interesses geopolíticos e comerciais.

    “Bolsonaro está criando condições para um ambiente eleitoral muito instável e, se perder, o mundo deve lembrar o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA e estar preparado para testemunhar uma versão provavelmente mais extrema disso no Brasil”, afirma o documento ao qual a BBC News Brasil teve acesso.

    A pouco mais de cinco meses das eleições, membros do alto escalão do governo Joe Biden e do Congresso dos Estados Unidos tomaram conhecimento que, tal como nos anos de 1970, o Brasil se prepara para uma “quartelada”, ou o que quer que esteja Bolsonaro preparando, com a conivência das Forças Armadas. É vergonhoso, é démodé, é ação de republiqueta.

    Não há por que o TSE se dobrar aos ditames e à tutela das Forças Armadas, quando desde que as urnas eletrônicas foram criadas em 1995, por pesquisadores do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), do Centro Técnico Aeroespacial e técnicos da Justiça Eleitoral, elas funcionam perfeitamente. As urnas entraram em atividade nas eleições municipais do ano seguinte (1996), em 57 cidades, com sucesso. E já em 2000 todo o processo eleitoral foi eletrônico. Com o passar do tempo, o sistema se aprimorou.

    As urnas são produzidas por uma empresa externa, sob acompanhamento do TSE. Para as eleições de 2020, a fornecedora foi a empresa americana Diebold, que já atuou em outras eleições. Para 2022, a companhia brasileira Positivo venceu a licitação do governo brasileiro para fornecer o equipamento.

    Os aparelhos contam com sistema próprio, produzido por técnicos do TSE, e não tem conexão com a internet ou redes externas. Os votos são armazenados em cartões de memória que, após o término da eleição, são compartilhados com o TSE.

    O processo eleitoral é claro e preciso. O seu cargo, general Paulo Sérgio, é o de ministro da Defesa. O senhor pode ter jurado fidelidade a um governo passageiro – espera-se -, mas enquanto general da ativa o senhor serve ao país, ao Estado Brasileiro, e não ao governo Bolsonaro. O senhor está, no momento, cedendo às aventuras de alguém que deve e teme, mas ao retornar para o comando de suas fileiras, terá na sua biografia a nódoa de ter corroborado com os delírios de alguém que ameaça arrastar o país para uma ditadura.  

    Ricardo Salles sugere aproveitar que a imprensa “só fala de Covid” e ir passando a boiada e mudando todo regramento do Meio Ambiente

    Ricardo Salles:  …eu acho que o Meio Ambiente é o mais difícil, de passar qualquer mudança infralegal em termos de infraestrutura … é … instrução normativa e portaria, porque tudo que agente faz é pau no judiciário, no dia seguinte. Então pra isso precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de COVID e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. De IPHAN, de ministério da Agricultura, de ministério de Meio Ambiente, de ministério disso, de ministério daquilo.  

    …E deixar a AGU de stand bypra cada pau que tiver, porque vai ter, essa semana mesmo nós assinamos uma medida a pedido do ministério da Agricultura, que foi a simplificação da lei da mata atlântica, pra usar o código florestal. Hoje já tá nos jornais dizendo que vão entrar com com ações judiciais e ação civil pública no Brasil inteiro contra a medida. Então pra isso nós temos que tá com a artilharia da AGU preparada pra cada linha que a gente avança ter uma coi … mas tem uma lista enorme, em todos os ministérios que têm papel regulatório aqui, pra simplificar. Não precisamos de congresso. Porque coisa que precisa de congresso também, nesse, nesse fuzuê que está aí, nós não vamos conseguir apo … apos . .. é … aprovar. Agora tem um monte de coisa que é só, parecer, caneta, parecer, caneta. Sem parecer também não tem caneta, porque dar uma canetada sem parecer é cana. TRANSCRIÇÃO COMPLETA DA REUNIÃO

    Fox: jornalista desmascara o golpe e revela que embargos dos EUA matou 40 mil venezuelanos

    Jornalista que passou um mês na Venezuela, surpreendeu os telespectadores da TV Fox News, um canal declaradamente de direita, ao desmascarar ao vivo a tentativa de golpe promovida pelo Donald Trump.

    Veja bem, é a Fox News e não um site da mídia alternativa!

    Com a autoridade de esteve no país, Anya Parampil inicia o desmonte da farsa afirmando categoricamente que a mídia fake news está mentindo sobre a situação na Venezuela.

    E faz uma comparação para explicar o básico:

    – Imagina que a Hillary Clinton se recusou a aceitar a derrota, depois de perder para o presidente Trump em 2016 e reunisse um bando de 24 soldados americanos numa tentativa de tomar a Casa Branca à força. Eu não creio que ela estaria caminhando livremente pelas ruas do mesmo modo que Juan Guaidó está andando neste exato momento em Caracas, e com certeza a grande mídia estaria chamando corretamente de golpe!

    Em seguida, outro torpedo disparado pela testemunha ocular dos fatos atinge a cobertura falaciosa da grande mídia.

    Do ponto de vista de quem realmente esteve lá, a jornalista registrou que a oposição não tem apoio popular, e que Juan Guaidó, “provou mais uma vez que ele só tomaria o poder em cima de um tanque dos EUA”.

    Para completar a conivência criminosa dos grandes veículos de comunicação com o golpe, Anya Parimpil ressalta os números da tragédia em curso na Venezuela, para observar que embora fale tanto sobre crise humanitária, a mídia fake News nunca fala é que é o resultado planejado das sanções do governo americano, que tem mirado a Venezuela desde 2015.

    – Sanções que, segundo o relatório divulgado semana passada pelo Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, levou à morte mais de 40 mil venezuelanos e seguirá levando à morte outros milhares se não forem derrubadas – alertou.

    Diante do flagelo revelado, a jornalista acredita que se o presidente Trump realmente se preocupa com o povo venezuelano (e com o povo americano, nessa questão), colocaria um fim nessa política desastrosa, e olharia nos olhos de John Bolton, Elliot Abraham e Mike Pompeo e diria: “vocês estão demitidos, me levaram num caminho desastroso, outra guerra por petróleo”.

    Assista o vídeo

    “O Papa é acusado de amar”, diz Mauro Lopes sobre a nova onda de ataques contra Francisco

    Em artigo publicado em sua coluna no Brasil 247, o jornalista Mauro Lopes denuncia a nova onda de ataques dos católicos ultraconservadores, de perfil fundamentalista, contra o papa Francisco.

    Mauro lembra que esta é terceira tentativa de golpe da extrema-direita católica desde novembro de 2016.

    Na última terça-feira, um grupo de 19 teólogos e católicos fundamentalistas renovou o ataque ao Papa acusando-o formalmente de “heresia” e, na prática, conclamou o colégio de cardeais a depor Francisco -a carta foi enviada a todos os bispos do mundo e especialmente aos 222 cardeais que compõem o colégio eleitoral papal.

    Dentre as heresias de Francisco, estão o acolhimento dos homossexuais, a compreensão em relação às mulheres que fazem aborto, e a política de aproximação com os protestantes e muçulmanos.

    “Em suma, o Papa é acusado de amar! Amor aos divorciados, aos gays, às mulheres que abortam aos protestantes, aos muçulmanos. Para os ultraconservadores, o amor é o maior dos pecados. Para eles, como para seus aliados, os fundamentalistas evangélicos, o que importa é a regra, a exclusão”, diz o jornalista.

    Leia o artigo de Mauro Lopes Aqui

    Participação de Sarney em almoço de Bolsonaro foi em reconhecimento ao velho cúmplice da ditadura militar

    Desde a primeira hora, Sarney esteve ao lado da ditadura. Na foto ele aparece junto com Costa e Silva, Geisel e Castelo Branco, três generais que comandaram o regime militar

    Bolsonaro e Sarney: um brinde ao passado

    Realmente não consegui entender o motivo de tanta euforia com a presença de Sarney no almoço que Bolsonaro ofereceu ao presidente da Argentina Mauricio Macri, como se isso fosse sinal de prestígio ou novidade, e não fosse comum a sua adesão a todos os presidentes nos últimos 49 anos.

    Neste caso, no entanto, a sua aparição seja o reconhecimento dos militares ao velho cúmplice dos 20 anos de ditadura e o silêncio sepulcral que até hoje até  ele mantém sobre as atrocidades praticadas pelo regime contra os brasileiros que resistiram ao golpe e sacrificaram a própria vida na defesa da democracia.

    Mas uma coisa não se pode negar, Sarney sempre apontou a venta e o bigode para onde o vento sopra.

    Fez carreira pulando de galho em galho, de acordo com as previsões do tempo.

    A capacidade de antecipar as mudanças de estação o fez traçar sem a menor sombra de dúvidas a trajetória do poder.

    Em 58 ao trocar o PSD pela UDN, deixou de ser suplente para conquistar 2 mandatos de deputado federal, e se aproximar do senador Luís Viana Filho, que viria a ser, com o golpe de 64, chefe de gabinete da presidência e a ponte que o levaria até o general Castelo Branco.

    Sarney e Figueredo

    Iniciava aí os 20 anos de céu de brigadeiro, onde aproveitou para ser além de aliado, cúmplice de toda a hierarquia superior da ditadura com o objetivo de implantar e manter, como manteve por 40 anos, o seu domínio oligárquico no Maranhão.

    De 64 a 84, ele portou-se com fidelidade “patriótica” com a tropa golpista, elegendo-se governador em 65 e duas vezes senador na década de 70. Nesse período, só faltou usar farda, tamanho os vínculos pessoais que estabeleceu com os quartéis, ignorar os porões e usufruir dos privilégios inerentes a todo regime de exceção.

    Sarney e Médice

    Sarney, Gaisel e Lobão

    Com fotos de Figueiredo e Geisel na parede, Sarney esbanja entusiasmo ao lado de outros políticos aliados da ditadura

    Em 84 voltou a sentir o cheiro de mudança e colocou em prática o aprendizado da caserna, que militar não se esconde, se camufla. Abandonou a tropa e cerrou fileira com Tancredo Neves para disputar e vencer a eleição presidencial de 85 que, embora indireta,  representava a reabertura do País.

    Jornal que defendeu o golpe, O Globo destaca Sarney como o “Homem que levou a Revolução para o                  Maranhão

    Mas, como um lance de dados jamais abolirá o acaso, Tancredo morre antes de tomar posse e deixa Sarney sem pé, nem cabeça, por não possuir a mesma legitimidade democrática e popular para assegurar que um vice substituísse um presidente que oficialmente não teve a oportunidade de existir.

    Contra as forças que se mobilizavam pela convocação de uma nova eleição ou que fosse dado posse ao  presidente da Câmara, Ulysses Guimarães, conforme interpretavam a Constituição, coube a um velho amigo da ditadura, o general Leônidas Pires Gonçalves, garantir a faixa presidencial para o consagrado oligarca do nordeste brasileiro. .

    Sarney olhando pro céu e o general Leônidas Pires achando graça

    Leônidas Pires foi o chefe do DOI-Codi do Rio de Janeiro responsável por comprar a traição de um militante comunista preso em 76 e enviar as informações para São Paulo, onde foi montada uma operação que culminou no assassinato de quatro dirigentes do então clandestino PCdoB, no episódio que ficou conhecido como Chacina da Lapa.

    Sarney entre generais

    Sarney em reunião de “trabalho”com Costa e Silva

    Em troca da presidência, Sarney manteve ocultos os arquivos e as atrocidades da ditadura e nomeou Pires seu ministro do Exército.

    Ao final de seu mandato, com exceção dos dois anos do governo Collor, ele foi aliado de todos os ocupantes do Planalto, independente das diferenças ideológicas entre um e outro.

    Então, não foi à toa que em novembro de 2018 durante as comemorações dos 30 anos da Constituição de 88, Bolsonaro bateu continência para Sarney, e este se sentia tão à vontade no almoço que o capitão ofereceu ao presidente da Argentina Maurício Macri, na última quarta-feira.

    Até parecia que estava fazendo um rancho na caserna.

    Agora só falta  aparecer com uma camisa estampada com a foto do coronel Brilhante Ustra!

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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