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  • Política

    Conheça a nova vizinha das mansões dos Sarney: é a Escola Digna 

    Até esta semana, as únicas construções que chamavam atenção na Ilha de Curupu, na Raposa, eram as duas mansões erguidas pela família Sarney. Mas agora há uma terceira construção a se destacar: uma nova Escola Digna que acaba de ser aberta.

    Por muito tempo, os moradores da ilha não tiveram acesso a uma escola adequada. Antes da escola, as aulas aconteciam na casa de uma professora, não tão longe das mansões, mas invisível aos olhos dos moradores dessas duas casas luxuosas.

    A família Sarney tinha tudo; os alunos não tinham nem teto fixo. Agora tudo mudou.

    O Governo do Maranhão entregou nesta quinta-feira (15) a Unidade Escolar Manoel Batista – Anexo. O novo prédio tem duas salas de aulas e demais dependências para atender aos 22 alunos da comunidade da ilha.

    A aluna Mary Alves resumiu o sentimento: “Quero agradecer quem lembrou da gente, lembrou que somos seres humanos iguais a eles, porque todo mundo é igual. Não tem gente diferente uma da outra. Como as pessoas de lá têm, as gente daqui também tem que ter”.

    https://twitter.com/FlavioDino/status/1316790865252282369?s=20

    Felipe Camarão entrega duas escolas dignas no Médio Mearim

    Mais duas unidades do Programa Escola Digna do Governo do Maranhão foram entregues, nesta quarta-feira (26), na região do Médio Mearim. Os Centros de Ensino Teresa Leite de Miranda, no município de Bom Lugar, e Nazaré Ramos, em São Luiz Gonzaga, foram totalmente reformados, beneficiando 1.500 estudantes do Ensino Médio.

    Em Bom Lugar, o clima foi de muita alegria pela reforma da escola, que nunca havia passado por uma intervenção na estrutura. “Estivemos aqui, no ano passado, para dar início a reforma e, naquela ocasião, firmamos compromisso, em nome do governador Flávio Dino, de recuperar a escola. Hoje, além de entregar essa bela obra, anunciamos mais duas importantes etapas de melhorias que virão, a climatização das salas de aula e a revitalização da quadra poliesportiva. Nosso pedido é que estudem e cuidem da escola”, destacou o secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão. A obra da quadra esportiva deve iniciar no próximo mês.

    A escola funciona em três turnos e possui seis salas de aula, dois laboratórios, biblioteca, sala de professores, secretaria, diretoria, banheiros adaptados e rampas para cadeirantes, dentre outros espaços.

    O gestor Ricardo Rodrigues lembrou que esta foi a primeira reforma estruturante no prédio. “Pela primeira vez se vê uma reforma nesta escola e isso é motivo de orgulho, deixa alunos e professores motivados. Se tem uma boa estrutura, com certeza contribui para o aprendizado dos estudantes. O governador Flávio Dino e o secretário Felipe Camarão têm contribuído bastante com a educação não só de Bom Lugar, mas de todo o Maranhão”, enfatizou.

    “Agradeço imensamente em nome de todos os alunos pela ótima reforma, pelo que o governador vem fazendo pela educação e que tem se mostrado preocupado em melhorar os índices educacionais do nosso estado. Para muitos era impossível essa obra, mas para Deus nada é impossível e com a determinação do governador, nossa escola está reformada”, ressaltou Jackson Silva, estudante do 3° ano.

    Em São Luís Gonzaga, teve fogos, banda de música, muita animação, lágrimas e emocionados discursos de gratidão para celebrar a entrega da obra de reforma e adequação do Centro de Ensino Nazaré Ramos, única escola de Ensino Médio da cidade. Construída em 1942, a unidade escolar é referência no município.

    “Todo gonzaguense, que concluiu o Ensino Médio nessa cidade, passou por esta escola. Por isso, nós dizemos que ela é parte da nossa história e da nossa vida. Essa escola tem valor tradicional, histórico, emocional, um valor educacional. E estava deteriorada pelo tempo e pela falta de reforma”, destacou a gestora da escola, Denise Santos Miranda Pereira.

    O que existia era uma escola com estrutura antiga e consumida pelo tempo, com salas apertadas, sem ventilação e luminosidade adequadas, com teto comprometido, paredes danificadas. Em 77 anos, a escola passou por três pequenas reformas que não mexeram na estrutura. A última tinha sido há 23 anos.

    A obra de reforma e adequação mexeu em toda a estrutura do prédio escolar. Do telhado ao piso, passando pelo revestimento, reboco, esgotamento sanitário, instalações elétricas, tudo foi trocado. As janelas, agora de vidro, trouxeram luminosidade às salas, onde antes a única luz que entrava era a elétrica. E os banheiros ganharam louças e cara nova. Na ampla reforma, também está incluso o complemento da climatização das salas.

    “A escola passou por uma mudança estrutural. Pela primeira vez, alguém olhou para nós, olhou para essa escola com olhar humanizado. Quando o secretário Felipe Camarão veio aqui, ele percebeu que não podíamos ficar do jeito que estávamos. E, graças a Deus, agora estamos recebendo uma escola nova, arranjada, ventilada, espaçosa. Agora nós temos a escola que merecemos. A única palavra que define o que sentimos neste momento é gratidão”, ressaltou a gestora Denise Santos Miranda Pereira.

    A obra recebeu investimento de mais de R$ 800 mil, beneficiando 1.080 estudantes, que celebraram a entrega da escola.

    “Essa reforma vai melhorar o conforto dos alunos e o aprendizado. Em uma escola com ambiente adequado, os alunos ficam mais estimulados, mais interessados em vir para a escola. O que nós estamos sentindo é felicidade, porque esperamos muito por esse momento”, afirmou a estudante Djane Aguiar do Nascimento.

    “Estamos felizes, gratos e orgulhosos. E eu quero deixar até um aviso para as futuras gerações de estudantes: cuidem desse espaço, porque ele é nosso. Se a gente não cuidar, ninguém mais vai cuidar”, disse o estudante Lyan Sousa.

    O prefeito de São Luís Gonzaga, Francisco Júnior, destacou a importância da reforma para a cidade. “Em nome de toda população de São Luís Gonzaga, eu agradeço por essa reconstrução, sim, porque aqui foi muito mais que uma reforma, é a décima escola que há mais de 30 anos precisava de uma repaginação. E ela veio por meio de um governo que olha para seu povo com respeito e carinho. Muito obrigado”, disse.

    O secretário Felipe Camarão destacou a felicidade do governo em poder transformar sonhos, como é o caso da comunidade gonzaguense. “Eu trago algumas palavras do governador Flávio Dino. A primeira é gratidão pela paciência e a humildade com que vocês encararam essa obra junto conosco; a segunda, também, é gratidão pela parceria com a prefeitura que esteve do nosso lado, dando apoio do começo ao fim; e, por último, eu e o governador Flávio Dino pedimos a cada estudante que zele por essa escola, porque ela é de vocês, façam bom proveito, estudem, deem o melhor de vocês”.

    Próximas inaugurações

    Esta semana, o Governo do Maranhão entregará obras do Escola Digna nos municípios Jenipapo dos Vieiras (Aldeia Canafístola), na quinta-feira (27); e em São João do Sóter, com a Escola Digna do Povoado Taboca, na sexta-feira (28).

    Mais de 300 crianças caxienses receberam novas escolas dignas nesta quinta-feira

    Nádia Beatriz da Silva Rocha é uma das mais de 300 crianças que, a partir desta quinta-feira (13), irão estudar em uma Escola Digna construída pelo Governo do Maranhão, por meio das Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e Infraestrutura (Sinfra), em povoados do município de Caxias. Só nesta quinta-feira foram inauguradas quatro escolas construídas em substituição a estruturas inadequadas.

    “É uma escola muito especial para a gente. Era uma igreja antes e essa escola aqui está perfeita, bom demais para gente”, disse Beatriz, que cursa o Ensino Fundamental da Unidade Escolar Municipal Nova Esperança.

    “Para mim é um sonho. Muitos povoados queriam ter uma escola dessa. Nunca veio uma escola antes para o Canto Virado. Aí quando veio o caminhão e desceu o material eu pensei, agora veio uma escola para cá. Meus filhos vão olhar para frente e dizer: eu ganhei uma escola do governo”, expressou Nayana Silve Pinheiro, mãe de estudante da Unidade Escolar Municipal Nova Esperança.

    A estudante Paula Silva afirmou que apesar de ser muito agradecida pelas aulas na antiga escola, eles precisavam de uma estrutura melhor. “Foi nessa escola que aprendi o ‘A’, mas a gente sabia que um dia chegaria uma escola de verdade”, contou a estudante Paula Silva.
    O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, ressaltou que a substituição de estruturas de palha e taipa por uma escola adequada é uma mudança significativa para vida das crianças. “Mais uma grande ação do governo Flávio Dino. Já são seis escolas entregues em Caxias e mais de 800 em todo o Maranhão. A oitava da semana que o governador entrega para melhorar a vida das pessoas do nosso estado”, destacou.

    Para construir os novos prédios, o governo investiu R$ 1.392.020,00, recursos que garantiram mais dignidade a meninos e meninas das comunidades de São Jerônimo (Unidade Escolar Municipal São Jerônimo), Fazenda Sabiá (Unidade Escolar Municipal Luiza de Sousa Queiroz), Rio Preto 1º Distrito (Unidade Escolar Municipal Rio Preto) e Canto Virado (Unidade Escolar Municipal Nova Esperança).

    Nas comunidades Canto Virado e Fazenda Sabiá, o Governo do Maranhão também entregou poços artesianos perfurados pela Sinfra, e com rede distribuição para a comunidade.

    Imagem do dia: Escola Digna na ilha de José Sarney


    O secretário de Educação, Felipe Camarão, visitou hoje a escola Manuel Batista, localizada no Povoado Canto, em Raposa. A localidade fica na Ilha de Curupu, que pertence ao oligarca José Sarney.

    Com estrutura precária, como a maioria das unidades escolares do Maranhão durante o regime oligárquico que durou cerca de 50 anos, a escola na Ilha de Curupu é o retrato do descaso do sarneyzismo com a educação.

    Mesmo olhando para a escola todas as vezes em que iam até a ilha – e a família costuma ir com muita frequência – o oligarca José Sarney e sua filha Roseana, que foi governadora por longos 16 anos, nunca se importaram em dar uma estrutura digna para as crianças da localidade.

    Nesta terça-feira, 06, mais uma triste página da história do Maranhão começa a ser virada. “O programa Escola Digna chegou na ilha de Curupu (Raposa), onde havia uma escola funcionando em um estrutura inadequada, mas que, a partir de hoje, começou a ser erguida a Escola Digna UEB Manoel Batista Anexo. Estivemos lá nesta manhã com a prefeita Talita Laci, conversamos com a comunidade e acompanhamos começo da obra”, disse Felipe Camarão.

    A escola digna de Curupu representa a mudança da imagem do desprezo sarneyzista com a educação para a revolução educacional que está mudando o Maranhão na gestão do comunista Flávio Dino.

    Revista Nova Escola destaca revolução da educação do Maranhão no governo Flávio Dino

    A Revista Nova Escola fez matéria sobre como o estado do Maranhão tenta corrigir seu destino com o aumento de salário para professores estaduais, reforma de escolas e mudança de gestão. A reportagem faz um raio-x acerca dos principais programas do governo Flávio Dino na área da educação que tem mudado o desastre encontrado como herança dos 50 anos de oligarquia Sarney.

    Confira a matéria:

    Lençóis maranhenses. Família Sarney. Pobreza. Complexo Presidiário de Pedrinhas. Alcione. Educação ruim. Para muita gente, a essas e outras poucas referências se resumia o Maranhão. Mas logo que assumiu o estado, em janeiro de 2015, Flávio Dino (PCdoB) determinou mudanças nas políticas públicas educacionais, e as terras maranhenses ganharam projeção sob outro ângulo. Hoje, quando se fala delas, muita gente já pensa em reforma educacional.

    As mudanças que estão sendo implementadas têm como pilares as áreas de infraestrutura, currículo, formação de professores e gestão escolar, além da questão da remuneração. Todas fazem parte da macropolítica Escola Digna, cujo decreto foi assinado pouco depois da posse, além do estabelecimento de um regime de colaboração do estado com os municípios. “A Educação aqui estava esquecida, tem índices de aprendizagem ruins, e as redes municipais necessitam de ajuda para se organizar. O estado não é responsável por elas, mas pode se fazer presente em ações que influenciam a qualidade”, diz o governador.

    A rede estadual tem majoritariamente escolas de Ensino Médio e, atualmente, ocupa o 20º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com nota 3,1. Está na mesma posição da Paraíba e do Amapá e à frente somente de Sergipe (2,6), Alagoas e Rio Grande do Norte (2,8), Bahia (2,9), Mato Grosso e Pará (3,0). No topo da lista estão Pernambuco e São Paulo (3,9). “Queremos atingir a nota 3,7, no mínimo, estipulada para 2017 pelo MEC”, explica Felipe Camarão (DEM), secretário da pasta. Nas outras etapas, a situação do Maranhão não é melhor. O Ideb dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental estão abaixo da média do Brasil.

    Uma das principais mudanças colocadas em cena pela gestão atual foi o aumento de salário para os profissionais do Magistério, com um reajuste de 6,81% no piso (que não vale para professores dos municípios). Educadores que trabalham 40 horas semanais passaram a ganhar 5.750 reais. São os mais bem pagos do Brasil. Mas vale notar que esse valor contempla apenas 7% dos docentes da rede, pouco mais de 2 mil deles. Para bancar a remuneração, o governo investiu recursos do tesouro maranhense, fazendo um aporte de 248 milhões de reais às cifras recebidas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que somam pouco mais de 1,3 bilhão de reais. De fato, a valorização da profissão docente passa pela remuneração adequada e confere atratividade à carreira. “O reajuste é motivador. Muitos diminuíram índice de faltas e querem dedicar mais tempo à sala de aula”, diz Wilson Chagas, gestor do CE Maria José Aragão, na capital. Porém, Marcos Bassi, coordenador do Observatório de Remuneração Docente, chama a atenção para o fato de a sustentação da política salarial maranhense estar vinculada fortemente ao Fundeb. O fundo federal está previsto para acabar em 2020, mas, a esse respeito, o governador Flávio Dino não demonstra muita preocupação: “O Fundeb não vai acabar, de jeito nenhum. É importante demais para cuidar da Educação da maioria dos estados, que passam por muitas dificuldades e dependem desses recurso há muito tempo”.

    Marcos explica que, para conseguir continuar honrando com o compromisso salarial, além de seguir contando com o Fundeb, a secretaria estadual tem de cuidar da progressão da carreira (se o salário inicial é elevado, o vencimento final não pode ser muito diferente para não desequilibrar os cofres públicos), considerar o impacto anual da inflação e o crescimento da folha de pagamento.

    A infraestrutura

    Prédios abandonados e que nunca tinham passado sequer por uma reforma simples eram um dos cartões-postais às avessas do Maranhão, estado com um dos maiores índices de escolas improvisadas. Até o momento, mais de 700 já passaram por intervenções e mais de 100 estão em reforma ou construção. A aspiração do governo é que, até o final de 2018, todas passem por melhorias e não exista mais nenhuma sem banheiros, muito menos construções de taipa. “O chão de nossa escola era de terra batida, as redes hidráulica e elétrica não funcionavam e sofríamos com goteiras.

    Quando entregamos o prédio para reforma, o teto de uma sala corria o risco de desabar”, diz Claudiana Sousa, diretora do CE Professora Estefânia Rosa da Silva, em São Luís. Fim das obras, os alunos têm orgulho de estudar lá e os professores, vontade de lecionar. “Quem disser que infraestrutura não impacta na aprendizagem não passou pelo que vivemos”, fala.

    Aliás, outra mudança recente marcou o Estefânia e tantas outras unidades. Antes CE Roseana Sarney, o nome da instituição mudou porque, desde 2015, um decreto veta o nome de pessoas vivas em prédios e construções públicas. O sobrenome Sarney chegou a nomear mais de 150 unidadesde ensino.

    A gestão democrática

    Para dar voz a quem vive o dia a dia da escola, a secretaria organizou momentos de escuta pedagógica para que os educadores possam dialogar com a pasta sobre problemas, anseios e sugerir melhoras. Cerca de 5 mil profissionais já participaram da atividade. “É o encontro com a realidade. O gabinete tem de ir além de sua característica de órgão central e fazer algo em relação ao que vê e ouve”, afirma Cacilda Cavalcanti, professora e pesquisadora de políticas educacionais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

    Sobre o cargo de diretor escolar, o modelo de escolha por indicação acabou: a comunidade vota nos candidatos. Segundo ela, esse é um projeto que desde os anos 1990 tenta ser concretizado, mas sempre acabava sendo barrado pelos governos em exercício. “Agora temos uma gestora que nos representa e conhece a escola, lecionou aqui”, diz José Carlos da Silva, professor de Geografia do CE Professora Maria Pinho, em São Luís. Embora o modelo de eleição seja uma evolução, vale lembrar que estados com alto rendimento, como o Ceará, adotam em algumas de suas redes um esquema diferente, a escolha de diretores por meio de concursos públicos.

    Os alunos estão se organizado em grêmios por incentivo da pasta, que promove encontros sobre gestão democrática, as caravanas estudantis. “Queríamos uma representação formal. Um funcionário da secretaria e ex-aluno da escola nos visitou e explicou o que fazer: formar chapas, organizar debates e a eleição etc.”, diz Pedro da Costa, 17 anos, aluno do 2º ano do CE Maria José Aragão, em São Luís, e presidente do grêmio. “Já fizemos mutirões para colaborar com a limpeza”, conta.

    Os jovens têm participado mais das decisões nas escolas por incentivo da secretaria. O órgão faz reuniões com as turmas nas chamadas caravanas estudantis para fomentar a gestão democrática. Crédito: Albani Ramos

    Formação docente e aprendizagem

    No ataque à carência da formação docente, a secretaria estadual resolveu que o trabalho seria feito em casa, sem consultorias externas, “para valorizar os educadores locais e evitar gastos exorbitantes”, diz o secretário Felipe. Os técnicos organizam cadernos formativos seguindo as diretrizes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e da Prova Brasil, na perspectiva de alinhar o currículo. Segundo a pasta, em 2017 mais de 60 mil educadores (incluindo os municipais, convidados) passaram por momentos formativos de Língua Portuguesa e Matemática.

    A estratégia é insuficiente para Raimundo Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma). “As ações não podem se resumir a semanas pedagógicas”, afirma. Para os alunos, são organizados os chamados “aulões” e simulados, para deixá-los afinados com as avaliações externas. Cacilda, da UFMA, faz ressalvas à estratégia. “Mais importante que treinar as turmas para fazer provas é avaliar o uso social do conhecimento”, diz. O investimento feito em qualidade também passa pela implementação das escolas de tempo integral, que antes não existiam. São 49, concebidas com inspiração no trabalho das redes cearense e pernambucana.

    As estratégias do governo

    Segundo Felipe Camarão, para investir na Educação é preciso pôr as finanças em ordem (em 2017, a área recebeu 815 milhões de reais do tesouro estadual para obras, mobiliário, equipamentos, laboratórios, transporte escolar etc.). Uma das medidas foi implementar uma auditoria permanente para avaliar a folha de pagamento e os casos de profissionais licenciados do cargo e dos que estão à disposição de outros órgãos.

    A experiência adminstrativa de Felipe como ex-secretário de gestão e previdência somada aos conhecimentos de Flávio Dino, ex-juiz com ampla experiência em governos, também faz diferença. “Há dinheiro, o que falta é apresentar propostas boas. Estamos sempre de olho no que o FNDE oferece e não atravancamos processos. É comum que a ausência de dados faça pedidos pararem em Brasília”, fala Dino. No mais, o trânsito do governador e as alianças políticas entre esquerda e direita contribuem para os recursos chegarem.

    Mesmo diante das mudanças, é cedo para se falar em revolução. “Qualquer política pública faz diferença onde falta muita coisa e pouco foi feito antes”, diz Cacilda. Ela afirma que é preciso esperar por resultados na aprendizagem dos alunos. Afinal, é isso o que importa.

    Por isso, cabe à sociedade acompanhar, cobrar e se envolver. Afinal, se o Maranhão conseguir reverter o descaso do passado, os benefícios serão gigantescos para um dos estados mais pobres do país. Será a prova viva do poder da Educação.

    “Ao contrário dele, aceito o desafio”, dispara Felipe Camarão contra Wellington do Curso

    O deputado estadual Wellington do Curso convidou o secretário de Educação, Felipe Camarão, para uma visita nas escolas maranhenses. Crítico ferrenho e solitário do programa Escola Digna, o oportunista WC está a caça de escolas que ainda não foram contemplados pela iniciativa para usar e abusar do seu proselitismo político e manchar a imagem do maior programa educacional do Brasil.

    A resposta de Felipe Camarão pegou Wellington do Curso de calça curta. Será que o deputado vai levar à frente o desafio? Ou vai fugir de Camarão como das outras vezes?

    É aguardar para ver o resultado.

    Artigo de Flávio Dino: Maranhão no lugar que merece

    Fiquei muito feliz esta semana ao proferir palestra sobre gestão pública em uma das principais universidades do mundo, a de Harvard, dos Estados Unidos. Essa é mais uma prova de que, cada vez mais, o nosso estado vem sendo reconhecido pelo processo que faz de superação de um passado de 50 anos de coronelismo, com o advento de programas vitoriosos como o Escola Digna.

    No mês passado, recebemos em São Luís alguns dos principais executivos da China, interessados em novos investimentos em nosso estado. No começo de 2018, o Governo do Maranhão foi reconhecido pelo portal de notícias G1 como o mais eficiente do Brasil (clique aqui). São reconhecimentos nacionais e internacionais de que estamos no caminho certo.

    Estive na Universidade de Harvard para falar, a convite dos organizadores da “Brazil Conference”, sobre nossas ações para transformar o Maranhão (clique aqui). Expliquei lá que, para governar o Maranhão com foco em transformação de vidas, estamos valorizando o serviço público como fator decisivo para o desenvolvimento. Isso é especialmente importante nesses tempos em que, com propósitos escusos, há quem defenda que a corrupção e a ineficiência são atributos inerentes à esfera estatal. Para estes ideólogos, bastaria prender dois ou três políticos e privatizar o patrimônio público que tudo estaria perfeito.

    O que sustentei na minha palestra é que o serviço público pode ser probo, transparente e eficiente, e que ter essa conquista é fundamental, pois o mercado não pode fazer tudo sozinho. Usei como exemplos vitórias que obtivemos no Maranhão, tais como: redução do tempo de espera de navios no Porto do Itaqui, ampliando a sua competitividade; retirada de São Luís da lista das 50 cidades mais violentas do mundo; expansão de serviços do VIVA/Procon; diminuição do tempo para abertura de novas empresas, incentivando o empreendedorismo.

    Outro ponto que fiz questão de sublinhar: é imprescindível valorizar as boas práticas no serviço público e não ficar apenas atacando políticos e agentes públicos, pois os talentos nessas áreas precisam ser estimulados moral e economicamente. Cito como exemplo o fato de termos, no nosso mandato, efetuado número inédito de promoções e progressões em setores como a Polícia e a Educação, beneficiando diretamente cerca de 30.000 servidores públicos, visando estimula-los a melhores resultados.

    Com tudo que vi e ouvi em Harvard, tenho certeza de que, quando o Brasil retomar o caminho do crescimento, estaremos muito mais aptos a gerar riquezas para todos e colocar o Maranhão no lugar que merece. Sem retrocessos, caminhando juntos na direção certa.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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