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    Palmas que ele merece: Aldo Leite sai de cena aos 75 anos

    Corpo do teatrólogo premiado internacionalmente será velado na Academia Maranhense de Letras e cremado neste domingo pela manhã no Jardim da Paz na estrada da Maioba

    Aldo Leite fez o teatro maranhense ser reconhecido no Brasil e no exterior

    Aldo Leite fez o teatro maranhense ser reconhecido no Brasil e no exterior

    Faleceu aos 75 anos na manhã deste sábado o artista, o mestre e professor Aldo Leite, uma das peças raras do teatro maranhense.

    Por dessas ironias da vida, Aldo foi internado no último dia 20, dia da estréia de A Rainha da Zona, peça de sua autoria ambientada na Zona do Baixo Meretrício, onde faz uma reflexão dramática e cômica da vida, entre a glória do passado e a decadência do presente.

    Ele que fez a platéia que foi ao Teatro João do Vale cair na risada diante da tragédia dos seus personagens, sofria de depressão e foi encontrado desmaiado em sua casa, antes do atores do Coteatro entrarem em cena.

    No hospital foi vítima de uma infecção hospitalar, o que provocou uma parada cardíaca, dentre outras gravidades.

    Aldo Leite nasceu em Penalva em 1941, era professor da Universidade Federal do Maranhão, graduado e mestre em teatro pela Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

    Com uma vasta experiência teatral como ator, diretor e autor, Aldo Leite foi reconhecido nacionalmente com a estréia em 1975 da sua peça Tempo de Espera, sucesso de público e crítica no Brasil e no exterior, onde conquistou dois prêmios Molière, uma espécie de Oscar do teatro.

    O corpo de Aldo Leite será velado a partir do final da tarde na Academia Maranhense de Letras e depois será cremado às 9h no Jardim da Paz, na estrada da Maioba.

    Direção

    1975- Tempo de Espera, de Aldo Leite (Grupo Mutirão)

    1977- Em Moeda Corrente do País, de Abílio Pereira de Almeida (Grupo Gangorra)

    1978- Pedreiras das Almas, de Jorge Andrade (Grupo Gangorra)

    1979- Aluga-se uma Barriga. de Jurandir Pereira (Grupo Gangorra)

    1979- ABC da Cultura Maranhense, de Aldo Leite (Grupo Gangorra)

    1979- Os Saltimbancos, de Chico Buarque (Grupo Mutirão e Grupo Gangorra)

    1980- Os Perseguidos, de João Mohana (Grupo Mutirão e Grupo Gangorra)

    1980- O Gato Errado, de Fernando Strático (Grupo Gangorra)

    1981- Aves de Arribação, de Aldo Leite (Grupo Mutirão e Grupo Gangorra)

    1986- A Casa de Bernarda Alba, de Federico Garcia Lorca (Grupo Mutirão e Grupo Gangorra)

    1987- Cenas de um Casamento, vários autores (Grupo Gangorra)

    1987- O Tribunal dos Divórcios, de Cervantes (Grupo Gangorra)

    1987- O Defunto, de René Obaldia (Grupo Gangorra)

    1999- Um Raio de Luar, de Aldo Leite (Grupo Gangorra)

    2009- A Consulta, de Artur Azevedo

    Atuação

    Branca de Neve e os Sete Anões

    Iaiá Boneca

    Socayte em Baby-dool, de Henrique Pongetti – Grupo Tema

    O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues – Grupo Tema

    A Revolução do Beatos, de Dias Gomes – Grupo Tema

    Tema Conta Zumbi, de Gianfrancesco Guarnieri – Grupo Tema

    Zoo Story, de Edward Albee, direção de Facury Heluy – Grupo Tema

    Em Tempo do Amor ao Próximo, de Artur Azevedo – Grupo Tema

    A Via Sacra, de Henri Ghéon – Grupo Tema

    Os Mistérios do Sexo, de Coelho Neto – Grupo Tema

    Quem Casa quer Casa, de Martins Pena – Grupo Tema

    Por Causa de Inês, de João Mohana – Grupo Tema

    A Casa de Orates, de Artur Azevedo – Grupo Tema

    A Consulta, de Artur Azevedo – Grupo Tema

    Cazumbá, de Américo Azevedo Neto – Grupo Cazumbá

    Simbita e o Dragão, de Lúcia Benedetti, direção de Ubiratan Teixeira

    O Médico à Força, de Molière, direção de Ubiratan Teixeira

    O Processo de Jesus, de Diego Fabri, direção de Ubiratan Teixeira

    O Mártir do Calvário, de Eduardo Cucena – Cia. Cecílio Sá

    Maria Arcângela, de Aldo Leite – Grupo Tema

    O Cavaleiro do Destino, de Tácito Borralho e Josias Sobrinho, direção de Tácito Borralho – Coteatro

    Marat Sade, de Peter Schaffer, direção de Marcelo Flexa – Coteatro

    El Rey Dom Sebastião. texto e direção de Tácito Borralho – Coteatro

    A Viagem, de Carlos Queiroz Teles, direção de Celso Nunes

    Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto

    Lúcia Elétrica de Oliveira, texto e direção de Cláudia de Castro

    Cinema

    A Faca e o Rio, de Nelson Pereira dos Santos

    Carlota Joaquina, de Carla Camurati

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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