Em mais uma pérola, o sem mandato José Sarney escreveu na sua coluna no jornal O Estado do Maranhão sobre o carnaval maranhense, e como sempre, inventa, mente e desvirtua.
Corroído pelo sucesso do pré-carnaval e o retorno da população às ruas do centro histórico e bairros como a Madre Deus e Cohatrac, o velho morubixaba no afã de jogar confetes e serpentinas em sua filha Roseana Sarney revela-se um sujeito deprimido, que como tal, não compreende e tem raiva da alegria alheia.
Onde já se viu, o seu mundo desabando e o ludovicense pulando carnaval!
Era só o que faltava!
Com a cara dura de sempre, citou uma pesquisa sem nenhuma procedência sobre o humor do povo, que registra um alto grau de desencanto e tristeza, para justificar sua dificuldade em entender “como a alegria começa”, diante do “clima das pessoas, com sentimentos quase todos negativos”.
Segundo o levantamento que ele diz ter em mãos, 26% da população se diz envergonhada; 20%, preocupada; 13%, triste; 11% com raiva; 10%, esperançosa; 6%, tranquila; 5%, com medo; 2%, alegre, e 0% orgulhosa!
A sua dificuldade em entender “como a alegria começa”, é a mesma que não lhe permite, por exemplo, compreender o que levou o maranhense Raimundo Nonato Alves da Conceição a sequestrar em 29 de setembro de 1988 o voo 375 da antiga Vasp para jogar contra o Palácio do Planalto!
Logo contra ele, um presidente que prestou grandes serviços ao País!
Sarney concebe o mundo a partir do próprio umbigo, o que embaça até mesmo alguma importância que teve Roseana na restauração das festas populares na década de 90, como afirma em sua picardia carnavalesca.
O investimento da ex-governadora na cultura popular foi por ingerência de um movimento de resgate das tradições populares formado por artistas e intelectuais da cozinha de sua mansão no Calhau.
Embora seja inegável que à época a população redescobriu o carnaval de rua, também não se pode negar a falta de consistência desse projeto, que não resistiu ao tempo e ao final só beneficiou os próprios idealizadores.
Sinônimo de alegria, o carnaval não é apenas resultado de uma política cultural, mas de toda uma política de governo e na confiança que nele se deposita.
Cabeças degoladas em Pedrinhas, violência ao extremo, denúncias de corrupção, fizeram com que rapidamente se perdesse a euforia e o reinado de Momo entrasse em decadência em São Luís.
Sarney sabe disso, e por isso mesmo, o seu ódio. O retorno da população às ruas não é consequência do competente modelo aplicado pela Secma, que pouco se difere do passado, mas da credibilidade conquistada pelo governo Flávio Dino.
Ficou para o final do artigo, um momento de rara transparência do carcomido oligarca, quando revela o desejo do clã por um reduto seguro para que a nobreza possa brincar o carnaval, junto aos seus: “para ter mais alegria, só precisa que o PH ressuscite o Bloco do Ponto.Com.”!
Não é à toa que as imagens que marcaram esse pré-carnaval foram a de Roseana cantando no almoço promovido pelo colunista e a de Flávio Dino tocando percussão na Praça Nauro Machado, em meio ao povo.
Veja os vídeos!
OBS: O título do vídeo de Rosena revela a origem de quem o postou no Youtube
AZUL…DA..COR..DO..MAR..
Só bloco particular
Onde tem programação feita pelo governo, blogueiro?!