
Em entrevista concedida, nesta sexta-feira (18), ao Programa Com Saúde, da Rádio Timbira, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, anunciou a entrega da ampliação do Serviço Especializado para Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), enfatizou os investimentos do Governo do Maranhão na saúde e a ampliação de novos serviços para 2020.
O gestor destacou a ampliação do Serviço Especializado para Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) para outubro, assim como os avanços das obras do Hospital da Ilha. “Queremos, assim, que o autista tenha mais autonomia. Se der tudo certo, até o final do mês de outubro, estaremos entregando as obras. A respeito do Hospital da Ilha, será uma unidade de urgência e emergência com 400 leitos e três andares. Quando estiver em funcionamento, serão cerca de 2 mil pessoas trabalhando por turno. Será o maior hospital de urgência e emergência do Maranhão”.
Carlos Lula reafirmou que a entrega das mil cadeiras de rodas, iniciada no último 11, no Centro Especializado de Reabilitação (CER Olho d’Água), atendeu uma demanda da sociedade civil. Os utensílios foram solicitados pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (CEPD).
“A ideia é que esse programa seja permanente, mesmo não sendo responsabilidade do estado, e sim dos municípios. Elas foram adquiridas por meio de recursos próprios do Estado, fruto da arrecadação dos impostos recolhidos pelo Governo durante o ano”, disse o gestor.
Sobre os rumores de suspensão do atendimento nas unidades de Matões e Monção, Carlos Lula foi enfático. “Quando abrimos as unidades regionais, vimos que é necessário replanejar o serviço ofertado. Em Matões, por exemplo, transformamos em policlínica, e a unidade de Monção continua como hospital, que por sinal continua atendendo muitíssimo bem”, pontuou.
Carlos Lula comentou sobre a crise financeira da Fundação Antônio Dino. “O Aldenora Bello é uma instituição privada, mantida por uma entidade filantrópica. Além de receberem recursos do SUS, nós cooperamos por meio de convênio, doação de maquinário de radiologia e utensílios quimioterápicos para auxiliar na retomada dos atendimentos dos pacientes oncológicos”, disse o gestor.
O curto circuito em uma das salas do Centro Cirúrgico do Hospital Macrorregional Dra. Ruth Noleto, em Imperatriz, na quarta-feira (16), foi esclarecido. A ocorrência foi rapidamente controlada pelo Corpo de Bombeiros, que atendeu ao chamado. “Os bombeiros agiram logo. E, de forma preventiva, suspendemos as cirurgias. Nas alas onde entrou mais fumaça retiramos alguns pacientes, mas todos já retornaram e está tudo bem”, contou.
A respeito do Centro de Hemodiálise São Luís, o titular da Saúde reiterou que a fila de espera para pacientes renais crônicos foi zerada. “Em 2015, o estado tinha apenas 25 máquinas, funcionando somente pela manhã, no Hospital Dr. Carlos Macieira. No ano seguinte, expandimos o serviço para outros municípios, saltando para mais de 250 maquinas, e de 100 pacientes para mais de mil”, disse.
HTO
Na entrevista, o gestor destacou a assistência ofertada no Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO), que completou dois anos de funcionamento no dia 10. Foram 6.520 cirurgias realizadas desde a inauguração. “O HTO é hoje um modelo, referência de cuidado e de um SUS que queremos. Não é um favor, é dignidade na oferta de serviço”, completou.
