Prefeitura atualiza mapeamento anual de áreas de risco na capital
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), concluiu, nesta terça-feira (9), a etapa de visitas a áreas consideradas de risco na capital. As informações levantadas farão parte da atualização do mapeamento anual feito pelo poder público municipal, cuja próxima etapa será a catalogação destes dados. O mapeamento tem caráter preventivo, sendo uma orientaçã do prefeito Edivaldo. A ação tem ainda o objetivo de orientar os moradores sobre os perigos de permanecer em locais apontados como de risco, principalmente durante o período chuvoso.
Desde o início da gestão do prefeito Edivaldo, o trabalho de conscientização e monitoramento se intensificou. Com isso, os números de risco caíram. “O bem-estar das pessoas que vivem nesses locais é uma preocupação da gestão municipal que realiza anualmente esse levantamento para monitorar as áreas de risco, tomar providências junto a outros órgãos competentes e conscientizar os moradores do perigo de continuar no local. É uma orientação do prefeito Edivaldo que neste período de chuvas intensas, estejamos em permanente estado de alerta”, observou a superintendente de Defesa Civil Municipal, Elitânia Barros.
Este ano, a etapa de visitas às áreas consideradas de risco foi encerrada no Centro Histórico, onde a Defesa Civil fez o levantamento de todos os prédios em situação de perigo iminente de desabamento. Elitânia Barros destacou a relevância da ação para a prevenção de possíveis ocorrências e para a proteção das pessoas que habitam os prédios catalogados como pontos de risco.
Ainda segundo a superintendente de Defesa Civil, por meio desse trabalho, a Prefeitura de São Luís já conseguiu uma redução significativa do número de prédios em situação de perigo, ocupados por pessoas. O registro do último levanatamento, realizado em 2017, apontou 29 prédios habitados em situação de risco no Centro Hisórico. Foram mapeados 60 pontos de risco nas sete áreas cobertadas pelo levantamento na capital.
A gestora de Defesa Civil municipal acredita que o relatório atual aponte uma redução ainda mais significativa nesse número, devido a alguns fatores considerados relevantes, entre eles o fato de que muitos imóveis mencionados no último levantamento foram desocupados e reformados, a exemplo do que aconteceu com prédio 458 da Rua do Giz e o imóvel que hoje abriga a Casa do Bairro, na Rua da Palma. O solar foi amplamente reformado para congregar ações sociais desenvolvidas em atenção às crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade e risco social.
Outro aspecto, é que muitos dos imóveis anteriormente catalogados como perigosos foram desocupados e os moradores incluídos no programa Aluguel Social ou contemplados com unidades habitacionais do programa federal ‘Minha Casa, Minha Vida’, executado pela Prefeitura. “Dessa forma, a Prefeitura evitou que essas famílias continuassem vivendo em situação de perigo em prédios condenados pela Defesa Civil, no Centro Histórico”, acrescentou Elitânia Barros.