Prefeitos livram bancada federal de taxar grandes fortunas e fazem população carente pagar o pato
A inusitada greve dos prefeitos em protesto contra à redução do Fundo de Participação dos Municípios – FPM não passa de uma artimanha para livrar a cara da bancada federal e, por um viés ou outro, fazer o jogo obscuro de oposição ao governo Lula.
O problema do FPM se resolve é no Congresso Nacional, não é fazendo greve ou ameaçando demitir funcionários… fantasmas, talvez.
Os fundos de participação de Estados e Municípios são calculados com base na arrecadação. E não por decisão de governo.
Taxação das grandes fortunas, Offshores, Igrejas, Planos de Saúde e tantas outras que iriam chacoalhar a maré mansa das elites seriam algumas das alternativas que deputados e senadores teriam que aprovar para repor quedas na arrecadação, motivadas, dentre outras, pela isenção do Imposto de Renda, até dois salários-mínimos.
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O Fundo de Participação do Município tem por base 25,5% do Imposto de Renda e IPI.
Ao paralisar suas atividades, um dia que seja, penaliza-se a população do município.
Aliás, não é outro o objetivo do movimento. Usar o sofrimento e a dor dos que mais necessitam da gestão pública para pressionar o governo federal.
Mas, depois que a prefeita de Pedreiras Vanessa Maia, não contente em extrair 19 dentes de cada habitante do munícipio, segundo registros do Ministério da Saúde, foi às redes sociais avisar que seria obrigada a reduzir o quadro de funcionários, salário, gratificações… para não interromper as “políticas públicas em prol da população”, é declaradamente jogar essa população contra o governo Lula.
Como assim, demitir?
Quer dizer que a maioria dos funcionários não é concursada?
Conhecida como prefeita banguela, Vanessa Maia corre o risco de morder a própria língua.