O oligarca (MDB) dá claros sinais de desespero com os rumos que as eleições no Maranhão estão tomando nesta reta final. Depois de praticamente jogar a toalha em relação as chances da filha Roseana (MDB) levar, pelo menos, o pleito para o segundo turno, ele agora mira no Senado para tentar eleger o filho Zequinha, e chega ao cúmulo de pedir votos para o desafeto .

O primeiro sinal de exasperação de Sarney foi dado em seu artigo semanal publicado no jornal O Estado do Maranhão. Em texto de título “Olhem o Senado”, o oligarca faz uma definição do Senado como uma casa de privilegiados, onde só cabem ex-governadores e ex-ministros; como é o caso do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB)-MA).

A estratégia de Sarney com o artigo, na verdade, é conter o ímpeto de crescimento das candidaturas de Weverton (PDT) e Eliziane Gama (PPS), apoiados por Flávio Dino (PCdoB).
Ciente de que o ex-governador pode tirar votos dos candidatos do campo progressista na disputa pelo Senado Federal, o ex-presidente usa argumentos para tentar convencer o eleitorado da exigência de um certo currículo para representar o Maranhão.

José Sarney está fazendo qualquer negócio pela sobrevivência política da sua família. A derrota dos dois filhos na eleição deste ano no Maranhão enterraria de vez a sua trajetória política e a força que um dia ele teve no estado e no Brasil.

Para isso vale até mesmo pedir votos para o desafeto e atacar o histórico companheiro, o senador Lobão, como o blog publicou ontem. O vale-tudo desesperado de Sarney começou, e ele é capaz de mover mundos e fundos e destruir até mesmo aliados de muitos anos em nome da preservação do seu sobrenome na política nacional.

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