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  • Em ato na Câmara

    Parlamentares pedem justiça e identificação de mandantes do assassinato de Marielle

    Parlamentares do PSOL apostam na continuidade das manifestações como forma de pressionar a Justiça para se descobrir quem mandou matar Marielle Franco


    Revista Fórum – Um ato na manhã desta quinta-feira (14) na Câmara dos Deputados marcou um ano do assassinato da vereadora e ativista pelos direitos humanos Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes. Marielle se tornou um símbolo da luta contra a desigualdade social, o racismo e a homofobia no país.

    Parlamentares cobraram da Justiça uma resposta sobre os mandantes do crime. Segundo a deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS) é urgente que os órgãos competentes dêem uma resposta ao povo brasileiro sobre esse atentado à democracia.

    “Nós esperamos Justiça. Um crime com vinculação política de organizações criminosas do Rio, que possuem tentáculos na política e na polícia não pode ficar sem resposta. Esperamos que todo o contexto em torno desse crime bárbaro seja esclarecido”, ressaltou.

    Já o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ponderou como necessária a continuidade das mobilizações para que a Justiça chegue o quanto antes aos nomes de quem mandou apertar o gatilho.

    “Muitos tentaram enterrar a investigação para que não fosse descoberto quem foram os executores de Marielle e Anderson. Essa é a nossa tarefa, incentivar o controle externo e o acompanhamento das investigações, inclusive com apoio da sociedade civil e de organismos internacionais, em busca de respostas”.

    Supostos participantes do crime presos

    Um ano após a tragédia que consternou o Brasil, duas pessoas foram detidas esta semana: Ronnie Lessa, sargento reformado da Polícia Militar e suspeito de ser o autor dos disparos, e Élcio Vieira de Queiroz, ex-sargento da PM (foi expulso da corporação) e acusado de dirigir o automóvel de onde os tiros partiram.

    De acordo com o Ministério Público, a vereadora teria sido assassinada pela sua atuação política e pelas causas que defendia. Outras hipóteses, no entanto, não estão descartadas. As investigações seguem em andamento, e a Polícia Civil tenta descobrir possíveis mandantes e outros envolvidos.

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