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  • O “esquálido” Lobão é investigado por ter recebido R$ 5,5 milhões em propina e deve ser novamente citado na Lava Jato

    O ex-ministro de Minas e Energia e atual senador Edison Lobão (PMDB-MA). Foto:Pedro Ladeira/Folhapress

    Mesmo com a abertura de inquérito contra o senador Edison Lobão (PMDB) já ter sido determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar, que é investigado por ter recebido R$ 5,5 milhões de propina para interferir nas obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, pode ser listado novamente na Operação Lava Jato por outros crimes de corrupção.

    Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, existe uma “lista secreta” baseada nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, com fatos que permanecem em sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações.

    De acordo com o jornal, o nome do senador Lobão também foi citado nessa lista, aparecendo entre os políticos que teriam recebido vantagens indevidas em nove campanhas eleitorais, num total de R$ 17,43 milhões de repasses irregulares.

    Conheça alguns dos crimes pelos quais Lobão é alvo de investigação:

    O senador passou a ser investigado pelo STF após depoimento de Henrique Valladares, que disse ter pago R$ 5,5 milhões para que Lobão interferisse, junto ao Governo Federal, na anulação do leilão da obra na usina para favorecer a Odebrecht, que havia perdido o processo licitatório para a empresa Tractebel-Suez.

    Com base na delação de Henrique Valladares, na planilha de pagamentos de propina Lobão era identificado pelo codinome “Esquálido”. O então ministro de Minas e Energia teria começado a receber pagamentos ilegais em 2008, e quem recebia os pagamentos em dinheiro vivo – e muitas vezes em dólares – era seu filho, Márcio Lobão.

    Propina em Belo Monte e Angra 3

    Lobão também é investigado pelo recebimento de propina nas construções da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e da Usina Nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro.

    O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, conhecido como BJ, disse à Justiça Eleitoral que Lobão teria recebido repasses pelas obras.

    Em fevereiro deste ano, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da empresa Brasilcap, cujo presidente é Márcio Lobão. Os mandados foram expedidos pelo STF referentes ao inquérito que apura que o clã Lobão e outros políticos do PMDB estavam envolvidos em esquema de desvios e pagamento de verbas ilícitas em torno da obra de Belo Monte.

    Outra delação confirma esquema fraudulento em obras

    Em delação premiada, o ex-diretor da Andrade Gutierrez, Flávio Barra, também citou Lobão em seu depoimento. Ele disse que entre R$ 4 e R$ 5 milhões em propina foram repassados a Edison Lobão pelas obras em Angra 3, e R$ 600 mil por Belo Monte.

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