Nem Eliziane consegue defender o VLT de Castelo
Como se não bastassem as declarações equivocadas sobre uma suposta falta de transparência da Prefeitura de São Luís, a deputada federal e pré-candidata Eliziane Gama foi mais uma a tropeçar nos trilhos do famoso VLT.
Gama garantiu que o recurso para a implantação desse tipo de transporte estava perdido porque a Prefeitura não apresentou projeto. Errou mais uma vez – falta entender se por ingenuidade, desconhecimento ou má-fé.
Na verdade, foi a atual gestão que apresentou um projeto para implantação do VLT em São Luís, projeto este que está sob análise do Ministério das Cidades. O prefeito anterior, João Castelo, que aliás, é companheiro de chapa de Eliziane, é quem acumula problemas com a Justiça por conta do “serviço”: uma obra classificada pela própria Justiça como “precipitada, mal planejada e inviável”.
O juiz titular da 4ª Vara da Fazenda Pública, Cícero Dias de Sousa Filho condenou as empresas Serveng Cilvisan S/A e Bom Sinal Indústria e Comércio por conduzir a “obra faraônica” do VLT (Veículo Leve sobre os Trilhos).
As empresas terão que arcar com os custos de armazenamento e conservação das composições do VLT. As empresas foram condenadas pelo juiz Cícero Dias de Sousa Filho, titular da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, a pagar o aluguel do galpão onde os vagões estão sendo guardados desde 2013.
Agora, a empresa Bom Sinal Indústria e Comércio será obrigada judicialmente a arcar com todos os custos de manutenção e conservação do veículo, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.
Assim Eliziane perde pontos. Jogar na gestão atual a culpa de uma obra desastrosa como a do VLT, que até hoje rende prejuízos para a cidade, não vai ajuda-la a conquistar a simpatia do eleitorado.
Concordo plenamente, ela tentou defender o indefensável!
Seria bom analisar as sábias palavras de Pablo Picasso:
“Sempre faço o que não consigo fazer para aprender o que não sei.”
(O VLT é pura utopia) .