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  • PROGNÓSTICO

    Liderando com folga entre as camadas populares, Brandão pode ser reeleito no 1º turno, diz Cappelli

    As pesquisas eleitorais produzem a priori um problema. Fazer da campanha eleitoral uma espécie de corrida de cavalo. Não se discute as qualidades do candidato, mas quem está na frente, se tem alguém correndo por fora, se a pesquisa é uma barbada…

    Por outro lado, elas também permitem uma leitura mais aproximada da realidade. Desde que as enquadre na perspectiva de cada candidato no particular e de todos no conjunto da obra.

    Entre a última curva e a chegada final , reduz a margem de erro no cálculo das probabilidades.

    Um prognóstico não é uma aposta. Um prognóstico não acerta, aponta.

    Não é à toa que o secretário Ricardo Cappelli se mostra capaz com suas instigantes análises da disputa, ora em voga.

    Concorde ou não, mas não há como deixá-lo de levar em conta.

    É como diz o velho clichê, ele sabe ler a voz das ruas.

    Nesse sentido, a poucos dias das urnas , avisa:

    “Faltando uma semana, é cada vez mais provável que o governador Carlos Brandão seja reeleito no 1° turno. O maior número de ainda indecisos está concentrado nas camadas populares, onde Brandão, Lula e Flávio Dino lideram com folga. Os três estão com curvas ascendentes, empurrados pelas camadas populares.

    Lahesio está consolidado em dois setores. Lidera entre os evangélicos e nos que possuem renda superior a 5 salários mínimos. Assim como no Brasil, a eleição no Maranhão possui um corte de classe nítido. A maior parte das pesquisas não tem captado corretamente o eleitor de maior renda (8% no Maranhão, segundo o IBGE).
    O ex-prefeito, empurrado pelo bolsonarismo, ficará em 2° lugar.

    O senador Weverton continua seu calvário em função da ausência de identidade e posicionamento. É esmagado pelo “Trio Nordestino” – Brandão, Lula e Flávio Dino – no povo e não consegue entrar nos extratos sociais mais elevados, bloqueado por Lahesio. Apostou suas últimas fichas no prefeito Braide, mas a rejeição do senador na capital é grande. É improvável que funcione. Tudo indica que terminará em 3° lugar.

    Edivaldo vive drama ainda maior. Apostou numa candidatura sem apoio partidário, isolado. É pressionado por Brandão e Weverton no voto “Lulo-Dinista” e não contava com o bloqueio de Lahesio nos evangélicos e nos setores conservadores. O ex-prefeito da capital está definhando e sem ter para onde ir. O eleitor vai votar no 4° colocado? É muito improvável.

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