Investigado em outros estados, Instituto Gerir também perde contratos no Maranhão
A suspensão do contrato do Instituto Gerir no Maranhão tem todo o potencial de um escândalo. De novembro de 2017 para cá, a organização social (OS) teve contratos de administração de hospitais suspensos em São Paulo (SP) e em duas cidades maranhenses, além de estar sob investigação nos estados de Mato Grosso e acumular pendências trabalhistas nas unidades que atua em Goiás e Paraíba.
Nesta semana, o Instituto Gerir perdeu a administração do Hospital Carlos Macieira, Hospital de Traumatologia e Ortopedia e do Hospital Macrorregional Dra. Ruth Noleto. A organização suspendeu os pagamentos dos prestadores de serviços, dos fornecedores e se recusava a entregar a prestação de contas, medida prevista no Decreto 33.109 estabelecido pelo Governo do Estado no dia 14 de julho de 2017.
O decreto aponta todas as diretrizes sobre a celebração e execução de contratos e termos de parcerias e não estava sendo respeitado pelo Instituto Gerir, que apresentava resistência em submeter-se às melhorias do sistema de prestação de contas de recursos públicos estabelecido pelo Governo do Estado.
Situação semelhante aconteceu em São Paulo, onde também teve o contrato com a prefeitura de Guarulhos suspenso.
No Mato Grosso não foi diferente: o Ministério Público iniciou investigação para apurar inúmeras irregularidades no contrato com a organização social.
Quando esse Instituto foi contratado pelo ” Probo ” governo do Dino, já estava sob investigação em Mato Grosso, Goiás e outros Estados! Par qual motivo o governo dinista insistiu nessa contratação? Talvez por ser muito bonzinho.