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    Flávio Dino recorre à ONU para que o destino do excedente das vacinas nos países ricos seja o Brasil

    FLÁVIO DINO, presidente do Consórcio da Amazônia Legal e governador do Maranhão

    Diante da devastação provocada pela nova cepa da Covid, o presidente do Consórcio da Amazônia Legal , o governador Flávio Dino pediu que a Organização das Nações Unidas interceda “a fim de que o excedente das vacinas nos países desenvolvidos seja destinado ao Brasil, haja vista sua população de mais de duzentos milhões de habitantes e as dificuldades próprias de um país de dimensões continentais”.

    Os EUA possuem hoje um estoque de 30 milhões e até julho “o governo fechou compromissos com os fabricantes para o fornecimento de doses suficientes para imunizar totalmente 650 milhões de pessoas — quase o dobro da população do país”, segundo informa o jornal O Globo.

    Flávio Dino também solicitou apoio à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a compra de vacinas contra a COVID-19.

    Os pedidos foram feitos por meio de cartas enviadas a Thedros Adhanom, diretor da OMS, e Carissa Etienne, diretora da Opas.

    Nas cartas o governador maranhense ressalta o agravamento da crise sanitária no Brasil e sugere que seja feita uma revisão nos critérios de distribuição das vacinas do consórcio Covax Facility. diante do agravamento da crise sanitária no Brasil.

    “Diante da gravidade dos indicadores da pandemia no País e nas Américas, critérios eficientes para a distribuição das vacinas do consórcio Covax Facility são essenciais no enfrentamento global da COVID-19 garantindo uma resposta célere às necessidades epidemiológicas específicas de cada localidade”, explica.,

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