O eleitor buscou na eleição nacional um candidato “contra tudo isso que está aí”, avalia o governador do Maranhão, Flávio Dino. Em sua visão, é minoritária a parcela do eleitorado que “aderiu a uma agenda de privatizações e também de violências”.

“Estamos com um processo muito parecido com o da eleição de 89, quando também tivemos um voto antissistema, derivado de um presidente fraco, antes Sarney, agora Temer”, relembra. “Muito rapidamente a população descobriu que aquele candidato que se colocava como antissistema era parte do sistema”.

Dino defende que as forças derrotadas na eleição de 2018 unam-se em torno de projetos alternativos para se apresentarem quando o projeto antipolítica se mostrar ineficaz. “Parece claro que o conjunto do sistema político, não só o PT, precisa se reposicionar”.

Papel do PT

“As urnas responderam”, disse o governador, quando perguntado sobre o papel do PT nos próximos anos. “Não é a força única do país, mas sem dúvida manteve sua posição, na medida em que venceu a eleição em 4 estados, a maior bancada da Câmara e 45 milhões de votos de seu candidato a presidente”.

Na visão de Dino, com esse resultado, “não dá para falar em futuro da esquerda e da oposição democrática no país descartando o PT”.

O governador deu as declarações em entrevista nesta segunda.

Respostas de 8

  1. O Camarada FD realmente assumiu o papel de megalonanico desvairado. Quer a todo custo ser visto como uma referência nacional na política, quando na verdade está longe disso. Venceu a eleição porque, enfim, – entre o ruim e o pior – estava com a chave do cofre nas mãos. Ele deveria era estar preocupado em governar o Estado, descendo logo do palanque de seus arroubos juvenis e recalques mal resolvidos.
    Pobre Maranhão…

    1. Ele pode até tentar se projetar a nível nacional, mas com essa política de falar mal dos seus antecessores e não governar para o povo não vai adiantar nada. E outra coisa, Maura Jorge vai vir forte como oposição a esse governo fraco.

  2. Rapaz, Flávio Dino está louco para parecer líder! Em fevereiro vai estar BEIJANDO A MÃO do Bolsonaro e pedindo esmola.

  3. Flávio Dino em fevereiro vai BEIJAR A MÃO do Bolsonaro e pedir esmola para esse Estado atrasado. Ou vai BEIJAR antes , se o Bolsonaro chamar.

  4. Flávio Dino é o único governador do Brasil que acabou de adquirir 1000 viaturas e nomeou 1105 policiais militares na pior crise econômica da história do Brasil “Ele não precisa de Bolsonaro pra nada”.

    Enquanto alguns pobres de espirito torcem contra o Maranhão, o governador acumula VITÓRIAS.

  5. Faltou prudência da parte de Flávio Dino, suas palavras foram duras e atingiram de cheio no presidente, de tal maneira que não dá para esquecer.

    Cá entre nós! O governador é sabedor de que para um administrador de oposição tudo se dificulta e muitas vezes até as portas se fecham e quem sofre as com sequencias é a população.

    Na do primeiro mandato me lembro que Flávio falou que iria dá prioridade aos prefeitos que estavam lhe apoiando. Agora eu fico pensando, será se Bolsonaro tem esse mesmo pensamento?.

    É governador, sua oposição nem tanto, é normal. Más suas palavras são duras rígidas. Não dá para esquecer.

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