Fidelidade canina: 4 deputados maranhenses votaram contra prisão de colega Daniel Silveira

Aluísio Mendes, Josivaldo JP (suplente que assumiu o mandado com a eleição de Braide), Pastor Gil e Hildo Rocha: entre a impunidade e o bolsonarismo
Quatro deputados federais maranhenses votaram contra a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL) autor dos ataques contra os ministros do STF, defensor do AI-5 e sujeito que ganhou fama obtusa por ter quebrado placa de rua em homenagem a vereadora assassinada Marielle Franco, dentre outros atentados fascistas contra a democracia brasileira.
Aluísio Mendes (PMDB), Hildo Rocha (PSC), Pastor Gil (PL) e o suplente de Eduardo Braide, Josilvado JP (Podemos) , não deram a mínima para as reiteradas agressões à sociedade brasileira promovidas pelo bombado deputado carioca. Talvez digam que consideram a decisão do STF ilegal, um atentado à imunidade parlamentar.
Ao se defender durante a sessão de votação, Daniel Silveira disse que tinha se arrependido e em lágrimas tentou comover os deputados federais, mas não conseguiu o perdão desejado. O plenário conhece e sabe quem é Daniel Silveira.
Por 364 a 130 votos a Câmara dos Deputados decidiu manter a prisão em flagrante e sem fiança do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), detido desde terça-feira (16) no âmbito de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga notícias falsas (fake news), calúnias, ameaças e infrações contra o tribunal e seus membros. A decisão foi transformada em resolução promulgada na própria sessão.
Foram 364 votos a favor do parecer da relatora pela Comissão de Constituição e Justiça, deputada Magda Mofatto (PL-GO), que recomendou a manutenção da prisão considerando “gravíssimas” as acusações imputadas ao parlamentar. Foram 130 votos contra e 3 abstenções.
Confira como votou cada deputado
Daniel Silveira gravou e divulgou vídeo em que faz críticas aos ministros do Supremo, defende o Ato Institucional nº 5 (AI-5) e a substituição imediata de seus integrantes.
Após a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e referendada pelo Supremo, coube à Câmara decidir se ele continua preso ou não, conforme determina a Constituição.
Com informações da Agência Câmara de Notícias