Farsa do Ranking dos Políticos chega no Maranhão
Mais uma ferramenta da internet feita para manipular a opinião pública começa a ser utilizada no Maranhão para confundir a opinião dos eleitores. O site Ranking dos Políticos “ranqueia” congressistas eleitos para a Câmara e o Senado.
A página que se diz isenta, tenta passar a impressão de credibilidade e independência, mas não passa de uma armadilha para quem busca informações para escolher seu candidato. A página usa as informações públicas, divulgadas no site da Câmara e do Senado, para criar critérios obscuros que classificam os parlamentares entre “melhores” e “piores”.
Um dos critérios do Ranking dos Políticos é a qualidade legislativa. Basta pesquisar qualquer um dos parlamentares que será possível notar que, nas votações à favor do povo ou dos menos favorecidos, a qualificação é baixa. Por exemplo: os deputados que foram contra a Reforma Trabalhista, receberam pontos negativos.
Os parlamentares que votaram contra o impeachment da Dilma, a PEC do teto dos gastos, a intervenção militar no Rio e a redução da maioridade penal, também perderam muitos pontos no ranking.
Já a corrupção, que o site informa ser uma de suas principais bandeiras, tem peso mínimo no ranqueamento. Uma condenação por roubo de dinheiro público não influencia tanto para a posição no ranking desde que a atuação parlamentar esteja alinhada ao que pensa os donos e os conselheiros que comandam o site.
A deputada Luiza Erundina (PSOL), que não responde a nenhum processo, aparece em 505° lugar no ranking geral. O senador José Medeiros (Pode), que teve seu mandato cassado por fraude,, aparece em 80° e é considerado o 3° melhor congressista do seu estado.
O Ranking dos Políticos diz em suas diretrizes que acredita “na defesa dos direitos humanos”, mas considera o deputado Luis Carlos Heinze (PP) o 5° melhor congressista do Brasil. Além do próprio ranking informar que ele foi condenado por improbidade administrativa por desviar verba do orçamento, o pepista já foi processado por afirmar publicamente que índios, gays e quilombolas “não prestam”.
Cuidado, maranhenses.
comprados. não tem imparcialidade