Embora lidere com folga a Datafolha, jornal frauda comparação e aponta queda de Lula após prisão
O jornal Folha de São Paulo dá neste domingo mais uma aula de antijornalismo ao tentar manipular os resultados de sua própria pesquisa eleitoral sobre a sucessão presidencial realizada pelo Datafolha, entre quarta (11) e sexta-feira (13), após a prisão do ex-presidente Lula (PT), com a clara intenção de ludibriar a opinião pública.
Embora o instituto registre que o petista, com 31% das intenções de voto, tenha o dobro do segundo colocado, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), que aparece com 15%, o matutino ignora a leitura correta dos números e das circunstâncias, para não dar a devida dimensão jornalística à liderança de Lula, apesar do espetáculo midiático de sua prisão e da campanha de ódio promovida pela “grande” imprensa.
Mas o que poderia ser a sua rotineira cobertura tendenciosa para atingir o PT, o jornal comete uma fraude ao fazer uma comparação com o levantamento realizado no final de janeiro, que a própria matéria diz que não é possível pela diferença dos cenários pesquisados, onde o ex-presidente tinha até 37% das preferências, para destacar em sua manchete que “prisão enfraquece Lula e põe Marina perto de Bolsonaro”.
A Folha também coloca embaixo do tapete que, independente de quem vá para o segundo turno, ele vence com uma diferença de mais de dez pontos percentuais.
Sem Lula na urna, Bolsonaro empata no primeiro e perde no segundo turno para a ex-senadora Marina Silva (Rede).
Isto sem contar os 34% do eleitorado nordestino, que declararam voto branco, nulo ou em nenhum candidato quando o petista não está entre as opções.
Leia a matéria da Folha e veja os outros resultados da pesquisa Aqui
Lula não sai mais da prisão. Os processos irão se suceder tendo como consequência mais condenações.
O PT tem que buscar outras alternativas e provar que é maior do que Lula.
Ou faz isso ou desaparece junto com o Lula.
Passa da hora de pensar em novos nomes.
E entre estes novos nomes está Flávio Dino.