Ação do MP contra Nelma Sarney por desvio de recursos públicos em cartório de Caxias continua sem juiz
Protocolada na 1a Vara Cível de Caxias dia 14 de dezembro de 2020 a acusação por improbidade administrativa contra a desembargadora Nelma Sarney está parada por falta de juiz.
O magistrado Aiton Gutemberg Carvalho Lima, titular da 2a Vara Cível da comarca caxiense, declarou-se suspeito por motivo de foro íntimo, no último dia 6 de agosto.
Ailton Carvalho foi designado pelo corregedor-geral de Justiça, Paulo Velten, para assumir a presidência do processo em substituição ao titular da 1a Vara Sidarta Gautama, dia 20 de janeiro.
Gautama e a juíza Oriana Gomes e mais outras 13 pessoas dividem o banco dos réus com a desembargadora Sarney.
O promotor Francisco Fernando de Morais Meneses Filho, da 3a Promotoria de Justiça Criminal de Timon, acusa o grupo de participar de um esquema de desvio de recursos públicos no cartório do 1o Ofício de Caxias, a partir da posse de Delfina do Carmo Teixeira de Abreu, designada “irregularmente” para o posto em julho de 2014, pela então corregedora do TJ-MA, Nelma Sarney.
Na ação, o MP pede o bloqueio de bens em até 417 mil reais da desembargadora e de cada um dos principais acusados. Entre eles os juízes Sidarta e Oriana, Delfina Abreu e o seu sobrinho, o advogado Fred Campos.