
O delegado da Polícia Civil do Piauí, Francisco Baretta, que cuida do caso do suicídio do médico Mariano de Castro e Silva, afirmou, em entrevista à TV Mirante, hoje, que ninguém teve acesso à carta despedida encontrada no apartamento do ex-funcionário da Secretaria de Saúde.
Como o blog já havia antecipado ontem, com informações de fontes próximas à família de Mariano de Castro e Silva, a carta que circula em blogs e foi publicada pelo jornal O Estado do Maranhão é falsa. A letra do documento encontrado no apartamento é completamente diferente das supostas anotações feitas pelo médico em Pedrinhas.
O Instituto Médico Legal (IML) do Piauí fará comparações da carta despedida encontrada no apartamento em que Mariano se suicidou. A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa de Teresina já pediu documentos que constem assinaturas com reconhecimento de firma do médico com o objetivo de fazer comparações e atestar a autenticidade das cinco páginas.
O delegado Francisco Baretta disse que até agora ninguém teve acesso à carta que permanece no laboratório do ICRIM do Piauí. “Foi apreendida pela autoridade policial de plantão, como um celular dele e um computador. E aqui chegando nós encaminhamos para o delegado Igor e só quem pode fazer esse deslacre é o perito”, afirmou Baretta.
Agora é aguardar a perícia da Polícia Civil do Piauí.
Veja a entrevista do delegado à TV Mirante

Uma resposta
E a irmã que achou o corpo e leu?