Em discurso na Câmara, Weverton Rocha esclarece processo no Supremo

Embora as acusações sejam referentes ao cargo de secretário de esporte e juventude durante o governo Jackson Lago, Weverton Rocha (PDT/MA) vai responder no Supremo Tribunal Federal por um outro crime: o firme exercício do seu mandato de deputado federal em defesa da classe trabalhadora e a ameaça de sua eleição para o Senado em 2018.

No seu segundo mandato e líder do PDT, Rocha tem incomodado muita gente com sua postura contra as reformas do governo Temer e sua meteórica ascensão no cenário nacional, fruto da própria capacidade de articular e fazer política sem que tenha o seu nome envolvido nos escândalos da Lava-Jato.

Daí a dimensão da cobertura dada pela Rede Globo à decisão do STF em transformá-lo em réu, depois de quase dez anos do inquérito policial que apurou supostas irregularidades na licitação para a reforma do Ginásio Costa Rodrigues.

A notícia ganhou destaque no Jornal Nacional, como se fora mais um escândalo envolvendo os membros do parlamento.

Em discurso no plenário da Câmara na última quarta-feira, o pedetista lembrou que outros três inquéritos  instaurados logo após o golpe judicial que usurpou o mandato de um governador legitimamente eleito, para entregá-lo a Roseana Sarney, também foram aceitos e julgados pela Justiça, que o absolveu das acusações.

Nestes casos, a exemplo da denúncia aceita pelo STF, as acusações foram registradas pela mídia nacional, que ignorou completamente as absolvições.

– Nesses que fui absolvido, claro que eu não tive um minuto de Jornal Nacional, e na época teve matéria para dizer que esses inquéritos tinham virado ação penal. E aí claro tinha a matéria para nos, como sempre, nos acusar, nos incriminar. Mal começa o processo, você já nasce nele culpado. Mas depois que eu fui julgado e todos os três processos foram encerrados não houve uma nota sequer na mídia nacional para dizer que eu fui julgado e de forma unânime, absolvido –  disse.

Weverton aproveitou para reafirmar a posição do seu partido contra o foro privilegiado e dizer que recebeu com muita tranquilidade a notícia do início desta ação penal, pois sabe que conseguirá provar que não houve enriquecimento ilícito ou favorecimento durante a licitação das obras do Costa Rodrigues, como denuncia o Ministério Público Federal.

E também negar e combater as especulações de que ele estaria sofrendo retaliações por ser o autor da emenda que responsabiliza membros do Ministério Público e do Judiciário por abusos de autoridade.

– Eu acredito na Justiça. Ao longo do dia muitos me disseram, Weverton isso foi retaliação do Ministério Público e do judiciário por conta da emenda que trata do abuso de autoridade. Sabe o que foi que eu disse? Eu não acredito, eu não acredito porque eu acredito na Justiça, assim como eu quero que eles acreditem também. Portanto não é retaliação nenhuma, os processos tem que andar – ressaltou.

Respostas de 6

  1. Alguém aí pode me dizer se esse Garrone não é mais um puxa saco? Será que ele sabe da negociata da Difusora? Baba ovo…

  2. Perai. Garrone, você está querendo dizer que a imprensa está inventando tudo e que o STF só abriu processo contra esse cidadão por pressão da Globo? Presta atenção: o que incomoda num homem público é sua falta de honestidade, não sua eventual pretensão de concorrer a cargos eletivos

  3. O OLHO DESSE WEVERTON ROCHA NUNCA MI ENGANOU ASSIM COMO TEM OLHO GRANDE TEM SEDE DE METER A MÃO NO DINHEIRO PUBLICO ..MPERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR DE ONDE ESSE CIDADAO TIROU TANTO DINHEIRO P ARRENDAR UMA EMISSORA DE TV E QUERER COMPRA-LA

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