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  • Cetesb expõe mentira da Folha para tristeza dos que sentem saudades de chafurdar na lama

    Ao contrário do que levianamente classifica a Folha, as  praias de São Luís continuam próprias para o banho para a tristeza dos que sentem saudade de chafurdar na lama

    Beira a leviandade o levantamento feito pela Folha de São Paulo sobre as condições de balneabilidade das praias brasileiras.

    Logo no início do texto, o jornal paulista diz que “Três em cada dez praias brasileiras ficaram impróprias para banho por mais de três meses ao longo de 2016”, sem, no entanto, especificar quais meses a que se refere, e tampouco observar que o ano tem doze meses.

    No mesmo desvio, a Folha tenta explicar que adotou método da Cetesb (órgão ambiental de SP), que identifica as praias entre “ótima” e “péssima” a partir de levantamentos semanais, para fazer a sua classificação anual.

    Ora, se o levantamento é semanal, o é exatamente pelas variáveis dos fatores que condicionam a quantidade de coliformes fecais para cada 100 ml de água, que fazem com que em determinada semana uma praia esteja própria para o banho, e em outra talvez não,.

    O pior e irresponsável é condenar ou não uma praia a partir de uma média calculada pelos resultados das 52 semanas do ano e considerá-las “péssimas”, como fez o matutino, sabe-se lá porque, as que ficaram mais da metade do ano sem garantias saudáveis de banho.

    A própria Companhia Ambiental do Estado de São Paulo ao fazer a classificação anual a fez com o intuito de mostrar a tendência da qualidade das praias e expressar as suas condições de balneabilidade com mais constância em determinado ano, e não para considerar se elas são péssimas, ruins, regulares ou boas, como irresponsavelmente fez a Folha.

    A Cetesb disponibiliza no seu site as condições de balneabilidade do litoral paulista por data, e neste domingo, dia 5 de fevereiro, por exemplo, o boletim do município de Guarujá apresenta praias que foram consideradas boas ou regulares pelo jornal, como impróprias para o banho. Veja aqui

    São os casos das praias Enseada (estrada Pernambuco) e Pitangueiras (av. Puglisi) que foram apontadas como boas pelo matutino, e estão impróprias para o banho de acordo com o atual levantamento, disponível na página digital da Companhia.

    Por outro lado, o péssimo ou a falta de ética jornalística também condena, ainda no Guarujá, a praia Astúrias julgada como regular, o que a faz imprópria, embora esteja classificada pelo sistema ambiental paulista como “própria ” para o banhista.

    Compare os dados da Folha com os da Cetesb

    O paulistano que resolveu aproveitar o domingo para tomar um banho de mar e escolheu a praia segundo o levantamento da Folha, pode acabar contraindo as doenças, que acreditava evitar. 

    A Folha também faz crer que o método da Cetesb difere dos levantamentos feitos por outros estados pela capacidade científica em aferir com mais rigor e segurança as condições de balneabilidade, enquanto a diferença de método trata-se apenas da gradação com que é classificado os resultados, e a classificação anual que não serve como parâmetro sobre a real situação do litoral.

    Os critérios para classificação das praias feitos pelo Cetesb são os mesmo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Maranhão, e seguem os estabelecidos pela resolução 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, vigente desde janeiro de 2001, que determinam as categorias “próprias” e “impróprias”, como avaliação de balneabilidade.

    A Folha utiliza os dados dos levantamentos feitos pelos estados e os categoriza segundo os critérios de avaliação anual da Cetesb, que definem como próprias as faixas do litoral consideradas ótimas e boas, e impróprias as ordenadas como regular, ruim e péssima, conforme o tempo em que estiveram durante o ano sob uma dessas condições.

    Por isso mesmo, ao considerar todas as praias de São Luís como “péssimas”, não significa que o governo do Maranhão tenha falsificado os resultados de balneabilidade. Mas que a Folha considerou em sua avaliação um quadro já superado desde julho de 2016, quando as análises técnicas e laboratoriais passaram a registrar a balneabilidade de quase totalidade das praias da capital, resultado da política de saneamento implantada pelo governo Flávio Dino, através da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão – Caema.

    Até o final do governo Roseana, por falta de estações de tratamentos, os esgotos desembocavam diretamente nas praias de São Luís, que acabaram interditadas por uma questão de saúde pública.

    De tanto chafurdarem na lama e com os resultados positivos do atual governo, as viúvas de plantão do sarneysismo aproveitaram o sensacionalismo e a leviandade da Folha para comemorar e disseminar que as praias da grande Ilha de São Luís continuam poluídas, iguais estavam sob o domínio da oligarquia Sarney.

    E assim voltaram a se sentir em casa…

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