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  • Anticorrupção?

    Ao menos 9 dos 22 ministros de Bolsonaro são réus ou investigados em processos na Justiça


    Juntamente com o inexplicado R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, a lista de ministros enrolados com a Justiça desconstrói o discurso anticorrupção do capitão da reserva e coloca em alerta os militares de seu governo.

    Reportagem da revista Carta Capital nesta quinta-feira (13) revela que o prometido governo “anti-corrupção” de Jair Bolsonaro (PSL) já abriga ao menos 9 réus ou investigados em ações judiciais no comando de ministérios. Segundo a revista, a lista vai do caixa 2 confesso por Onyx Lorenzoni (DEM) ao calote no INSS do desconhecido deputado Marcelo Álvaro (PSL), futuro ministro do Turismo.

    Juntamente com o inexplicado R$ 1,2 milhão do policial militar Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o anúncio de 9 – dos 22 – ministros enrolados com a Justiça desconstrói o discurso de campanha do capitão da reserva e coloca em alerta os militares de seu governo, incluindo o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), que considerou uma “burrice ao cubo”, caso seja comprovada a corrupção no caso do ex-assessor do filho de Bolsonaro.

    Ricardo Salles (Meio Ambiente)
    Ex-secretário particular de gestão Alckmin no governo de São Paulo, foi candidato a deputado sob promessas de atuar ‘contra a esquerda e o MST (o número era uma alusão ao calibre de munição para espingardas). É réu por improbidade administrativa, sob a acusação de ocultar mudança nos mapas de zoneamento ambiental do Rio Tietê, além de responder a diversos processos por tráfico de influência. Também responde a uma acusação de dano ao erário público por ter ordenado a retirada de um busto do guerrilheiro Carlos Lamarca do parque estadual do Rio Turvo, na cidade de Cajati.

    Tereza Cristina (Agricultura)
    É investigada por suposto favorecimento à JBS quando era secretária do agronegócio no Mato Grosso do Sul.
    General Heleno (Segurança Institucional)
    Em 2013, o militar foi condenado pelo TCU por assinar contratos irregulares no valor de R$ 22 milhões de reais.

    Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
    Admitiu ter recebido caixa 2 da JBS.
    Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)
    A ONG Atini, que ela ajudou a fundar, é alvo de duas investigações do Ministério Público por discriminação contra os povos indígenas.

    Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
    É investigado por suposta fraude em licitação, caixa 2 e tráfico de influência.

    Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
    Em 2006, o Ministério Público Militar passou a investigá-lo por envolvimento em atividades comerciais – vedado pelo código militar ao oficiais na ativa.

    Marcelo Álvaro Antonio (Turismo)
    Antonio, cujo nome verdadeiro é Marcelo Henrique Teixeira Dias, consta como sócio da Voicelider, empresa com dívida ativa de 59,9 mil reais no INSS. Curiosamente, o número no CNPJ está errado na declaração que ele prestou ao TSE. O Banco do Brasil também cobra dívidas da empresa na Justiça. Antonio e familiares constam como réus em duas ações de usucapião que tramitam na justiça mineira.

    Paulo Guedes (Economia)
    Guedes é alvo da Operação Greenfield por suspeitas de gestão fraudulenta dos fundos de pensão de empresas estatais. O Ministério Público diz que Guedes auferiu comissões exageradas na administração desses investimentos.

    Leia a reportagem completa na Carta Capital.

    Revista Fórum 

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