A Oligarquia, o mingau da IstoÉ e a mentira (veja documentos) para atingir Flávio Dino
Sem qualquer consistência jornalística e muito menos investigativa, a reportagem publicada pela revista IstoÉ sobre o caso da contratação de uma empresa de vídeo para a produção da campanha eleitoral do PCdoB em 2014 é uma reunião de especulações, sem comprovações ou vínculos com a realidade, próprio de matérias contratadas com o objetivo de criminalizar o governador Flávio Dino.
Além de reproduzir e mentir descaradamente que a representação assinada pelo blogueiro Caio Hostílio tramita na Procuradoria Geral da República, a revista ainda acrescentou a personagem Valquíria dos Santos, que sequer foi citada na denúncia enviada (Leia Aqui) e posteriormente arquivada pela PGR em 18 de julho de 2018, por se tratar de um caso sem prerrogativa de foro. (Leia Aqui).
É a partir dessa nova personagem que a IstoÉ traça o seu roteiro de degradação jornalística à serviço dos interesses da oligarquia Sarney.
Começa com uma esdrúxula referência ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro, que “com um discurso centrado no combate à corrupção e privilégios” tinha uma funcionária fantasma em seu gabinete, Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açai, para dizer que localizou outra Val, a Val de Flávio Dino, que vende picolés de dia e mingau de milho à noite.
A trama se revela quando o repórter Wilson Lima, ex-funcionário do jornal O Estado do Maranhão, vai até o endereço onde funcionava a empresa Aldo Oberdan Pinheiro Montenegro – ME contratada em 2014 para produzir os vídeos da campanha, e encontra os atuais moradores, Valquíria dos Santos e sua família e os exibe como prova de que no local nunca funcionou uma produtora.
“Ali moram pessoas humildes, e nenhuma delas sabe operar uma câmera de vídeo. Em vez de produtora, o que existe ali é um pequeno comércio, que vende apenas produtos enlatados, itens de limpeza, picolés baratos e água mineral”, escreve o diligente repórter.
Sem levar em conta os quatro anos passados, e que essas pessoas não são funcionárias da produtora e não foram contratadas para produzir vídeo, ele ainda tem a coragem de ressaltar cinicamente uma declaração de Val sobre o destino dos R$1,3 milhão pagos à Oderban Pinheiro. “Se tivesse pelo menos uma parte desse dinheiro, eu não estaria aqui com este comércio. Estaria em um spa, cuidando da beleza”.
Sem ouvir o dono da empresa – e sequer procurar saber para onde ela se mudou – Wilson Lima afirma, em um claro sinal de sua má intenção, que “está cada vez mais difícil para Flávio Dino explicar por que a produtora da campanha foi parar na casa da Val, a moça do mingau do bairro Tirirical”.
E assim prossegue o seu bem construído texto, como exige todo subproduto jornalístico com o intuito de convencer e manipular o leitor.
Mas não cola, pois a prova da qualidade do serviço prestado pela produtora, independente onde ela tenha ou não funcionado, foi exibida no horário da propaganda gratuita da TV e contribuiu com a vitória acachapante nas eleições de 2014.
Afinal, como já dizia Glauber Rocha, basta uma ideia na cabeça e uma câmera na mão!