Pesquisa EPO ignora Eliziane em lista de pré-candidatos sem que se saiba critério de escolha
Em um cenário considerado terra de ninguém, a pesquisa de intenção de votos divulgada neste domingo, mais parece uma consulta para escolha de um candidato de um mesmo grupo, do que uma disputa entre pré-candidatos.
O Instituto EPO pesquisou entre os dias 15, 16 e 17 de junho a preferência eleitorado ludovicense entre oito nomes, sem que se saiba por qual critério foram escolhidos.
De igual modo, ou por qual régua alguns foram deixados de fora. Não por questão de gênero, mas para dar algum sentido na escolha, o nome da senadora Eliziane Gama (PSD) não poderia deixar de constar de uma pesquisa, onde com exceção de Paulo Victor (PCdoB) e Carlos Lula (PSB) foram candidatos prefeito de São Luís.
Duas vezes candidata à prefeita, 2012 e 2016 ficou em terceiro, 13,81% dos votos e quarto lugar com 6,19%, respectivamente.
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Reeleita deputada estadual em 2010, Eliziane surpreendeu ao se eleger deputada federal mais bem votada no estado (133.575 mil votos), logo após a primeira derrota no pleito municipal.
E voltou a surpreender, desta vez negativamente, ao perder a eleição à prefeita de São Luís, depois de ser consagrada dois anos antes. Em 2016, ela teve a metade dos votos que conseguiu em 2012.
Mas em 2018 o cenário começa a mudar de figura. Não apenas por ter sido eleita senadora, mas iniciar um trabalho de amadurecimento político, que hoje lhe concede respeito do presidente Lula, do PT e de senadores de centro.
Não é à toa que é a relatora da CPI dos atos de 8 de Janeiro. E é nessa condição, que o seu nome não ser esquecido quando se fala em eleição para São Luís.
Não que se possa apostar no seu favoritismo, mas tem condições reais de disputa.