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    Cidadania sai em defesa do PT e repudia ataques movidos por fanatismo religioso de lideranças evangélicas

    Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, o pastor José Wellington Bezerra da Costa Júnior associou o PT ao “inferno”, durante evento da organização Foto: Reprodução

    RIO – O GLOBO — O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, divulgou nota nesta sexta-feira em solidariedade ao PT e em repúdio ao “fundamentalismo religioso”. A manifestação veio depois de o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), o pastor José Wellington Bezerra da Costa Júnior, afirmar que o ex-presidente Lula (PT) e candidatos petistas não devem ser recebidos nas igrejas ligadas à organização. A declaração foi compartilhada, em vídeo, pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL), líder da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara. No registro, o partido de Lula é associado ao “inferno”.

    Na manifestação, assinada por Freire, o Cidadania “alerta para a cada vez mais beligerante posição de alguns pastores que, longe de representar o que pensa o diverso grupo de evangélicos brasileiros, vêm perpetrando ataques reiterados ao Estado Laico, à democracia e, em especial, ao Partido dos Trabalhadores, com o qual são conhecidas as nossas divergências”.

    A nota classifica também como “fundamentalista e totalitária” a postura “de alguns líderes que estão mais devotados à causa própria que à fé que dizem professar”, além de citar o escândalo de corrupção no MEC, em que dois pastores são acusados de fazer lobby para destravar recursos do ministério, em troca de propina. Ainda segundo o documento, a postura dessas lideranças religiosas atenta “contra a laicidade, a democracia e a Constituição, que lhes garante a liberdade de culto, ao lançar sobre o partido o anátema do inimigo”.

    Vídeo: Roberto Rocha diz que Bolsonaro ficou satisfeito e impressionado com Frente armada no MA

    Roberto Rocha dá entrevista à TV Inovadora Balsas Foto: Reprodução

    Em entrevista nesta quinta-feira à Inovadora TV, canal de tv com sede na cidade de Balsas, o senador Roberto Rocha disse que o presidente Bolsonaro ficou muito impressionado e satisfeito, quando soube da engenharia montada no Maranhão envolvendo as quatro pré-candidaturas de oposição ao governo Dino/Brandão em torno de sua pré-candidatura à reeleição ao Senado.

    Ao ressaltar que Bolsonaro ficou satisfeito, Rocha revela que deu satisfação.

    E ao mesmo tempo confirma a articulação comandada pelo Planalto, que Weverton, o pré-candidato do PDT, teima em negar

    O pedetista chega a acusar o grupo do governador Brandão de recorrer à mentira para tentar nacionalizar a eleição no Maranhão, entre Lulistas versos Bolsonaristas.

    Vídeo: Roberto Rocha e o orgulho de quem agradou Bolsonaro

    À TV Inovadora, Roberto Rocha repetiu a mesma conversa da coletiva onde o seu nome foi ungido por mais de dez partidos, os quais quatro possuem pré-candidatos aos Leões, como candidato único ao Senado.

    Observou que cabe a ele escolher até as convenções com qual das legendas vai se coligar.

    “Mas que essa é uma questão meramente formal. Politicamente continuamos tudo igual, todos juntos e misturados fazendo campanha no Maranhão”, calcula.

    A engenharia que impressionou Bolsonaro é que embora os quatro concorram entre si no primeiro turno, aquele que chegar ao segundo terá o apoio dos outros três.

    – Ele sabe o quanto é difícil desse tipo de engenharia – avisou Rocha.

    A garantia do segundo turno, segundo o sábio senador, é pelo número de candidatos, tendo como certo que “a princípio uma vaga é do governo, que tem a estrutura do poder” e a outra será disputada entre os Weverton, Edivaldo, Lahésio Bonfim e Josimar de Maranhãozinho.

    Além da articulação para derrotar o comunismo no Maranhão, Bolsonaro deve ter dados saltos de alegria com essa tese de que o governo sempre tem uma vaga garantida no segundo turno.

    A dúvida agora é se Weverton sairá da caverna ou continuará um bolsonarista enrustido.

    Assista a entrevista completa

    Difusora revela que o candidato de Weverton é Ciro Gomes e que por Lula ele tem apenas uma simpatia

    Correspondente da Difusora em Brasília diz ao vivo que Weverton tem um pré-candidato à presidência pelo PDT, que é Ciro Gomes, e tem apenas uma simpatia pelo pré-candidato do PT, o ex-presidente Lula. Como se não bastasse, a jornalista Ranielly Veloso ainda vaticina que ao contrário do que prega o senador pedetista a tal frente ampla, é na verdade uma frente contra Flávio Dino

    A correspondente da TV Difusora em Brasília, Ranielly Veloso

    Em meio à euforia plastificada por conta do ‘grande acontecimento político’, que reuniu “mais de dez partidos” em apoio à reeleição de Roberto Rocha (PTB) ao Senado, a correspondente em Brasília da TV Difusora, Ranielly Veloso, não conteve a sua veia jornalística e acabou revelando ao vivo a verdade por trás da conversa fiada do senador e pré-candidato ao governo do Maranhão, Weverton Rocha (PDT).

    Ao entrar no ar durante o Jornal da Difusora 1a Edição, na última terça-feira, 3 de maio, Ranielly anuncia entrevista exclusiva com o senador pedetista repercutindo a “frente ampla”, que ela já havia antecipado aos telespectadores da emissora da Camboa.

    Intercalando seus comentários com as imagens e áudio da entrevista, após Weverton reproduzir o mesmo lenga-lenga culpando o ex-governador Flávio Dino pelo seu rompimento com o grupo, Ranielly chama o próximo assunto da ‘exclusiva’:

    – Bom, ele também agora na sequência, explicou porque está se unindo a Roberto Rocha, de quem ele era rival…Vamos escutar

    O senador Weverton diretamente de Brasília Imagem: Reprodução

    Por erro na edição, entrou uma outra resposta do senador falando sobre a nacionalização da campanha.

    – Primeiro que não é verdade. Não existe ninguém que articulou essa frente em Brasília, que eles estão espalhando […]. Ela foi articulada por nós no Maranhão, e eles tentam nacionalizar. Agente até entende [diz com o sorrisinho maroto] essa estratégia, porque é muito fácil, a essa altura do campeonato, o grupo Brandão dizer que é Lula e o outro grupo, é Bolsonaro. Por uma questão óbvia, o eleitor do Lula no Maranhão é maioria. Mas na prática, todos sabem o meu lado, todos sabem o meu campo – diz Weverton.

    Quando volta a falar ao vivo e tentar explicar para o telespectador a que o entrevistado se referia, é que a correspondente entrega o jogo:

    – Bom, aí é na verdade ele explica que essa tentativa de dizer que essa articulação dessa frente ampla passou pelas mãos do Bolsonaro, é uma estratégia política para tentar associar imagem desse grupo ao presidente Jair Bolsonaro, que não é bem-visto nas pesquisas de intenção de voto no Maranhão.

    Mas, continua Ranyelle Veloso:

    – A gente sabe que o Weverton Rocha, no caso, ele tem um pré-candidato pelo PDT que é Ciro Gomes à presidência e tem também simpatia com o pré-candidato à presidência pelo PT, o ex-presidente Lula!

    O surto jornalístico não fica por aí. Em seguida à resposta de Weverton enaltecendo a própria grandeza por ter superado as divergências com o senador Roberto Rocha em nome da coletividade, pois não poderia colocar uma briga pessoal por cima do interesse maior, que é enfrentar a extrema pobreza “na maioria ou em grande parte das casas das famílias maranhenses”; a jornalista dispara:

    – Adalberto, o que eu apurei aqui em Brasília é que na verdade, a frente ampla está mais para frente contra Flávio Dino, que é candidato ao Senado, já que o Roberto Rocha está à frente nas pesquisas de intenções de voto. Então o objetivo é esse!

    Assista a revelação ao vivo de Brasília

    Professor da Unicamp acusa Roberto Rocha de racismo por atribuir riqueza da região Sul à classe média europeia

    Roberto Rocha: racismo e lábia

    O professor Matheus Gato, pós-doc do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas (IFCH-UNICAMP) publica artigo para confrontar o senador Roberto Rocha (PTB) (PTB), que na última segunda-feira, durante entrevista coletiva, justificou que o sul do país é mais rico do que o nordeste devido à presença da classe média europeia.  

    Segundo o sociólogo, autor de O Massacre dos Libertos (Ed. Perspectiva), atribuir o progresso ou o atraso a determinados grupos que ocupam uma região é próprio de quem possui uma visão racista e simplificada da história.

    “Uma história simplificada, sem massacre indígena, sem opressão dos quilombolas,  sem escravidão e a exploração econômica de amplas maiorias, ou melhor, uma história em que o “tipo de povo” do Maranhão talvez justifique todo esse conjunto de atrocidades.”., diz o artigo.

    “Uma história feita sob medida para eximir a elite política maranhense, representada pelo Sr. Roberto Rocha, de qualquer responsabilidade sobre o destino do nosso estado”, acentua.

    Roberto Rocha vai concorrer à reeleição para o Senado com apoio de 9 partidos bolsonaristas, inclusive o PDT.

    Weverton, não precisa mais de desculpas de ir atrás de vacina no gabinete do ministro Queiroca.

    Ele agora anda com uma foto de Bolsonaro guardada na carteira.

    Aula Magma


    O tipo de Roberto Rocha

    Por Matheus Gato

    Matheus Gato

    O ponto fundamentalmente racista desse tipo de elaboração está em pensar o desenvolvimento social e as desigualdades regionais a partir do “tipo de povo” que teria ocupado cada uma das regiões do país.

    Nessa demografia imaginária as fantasias acerca do “progresso” do sul e do “atraso” do nordeste emergem qualidades culturais atribuídas a determinados grupos, no caso em questão, aos impasses “europeu”, do homem branco, em cada lugar.

    Uma história simplificada, sem massacre indígena, sem opressão dos quilombolas,  sem escravidão e a exploração econômica de amplas maiorias, ou melhor, uma história em que o “tipo de povo” do Maranhão talvez justifique todo esse conjunto de atrocidades.

    Uma história em que o problema é, primeiro a “cultura” com que “classes médias” vindas da Europa se defrontaram – uma das coisas mais aberrantes de se ouvir em termos historiográficos pois tratava-se de camponeses – depois, eles próprios, quando tentam levar a “civilização” e, talvez ganhar algum dinheiro merecido pelo esforço, para o interior do estado. 

    Uma história feita sob medida para eximir a elite política maranhense, representada pelo Sr. Roberto Rocha, de qualquer responsabilidade sobre o destino do nosso estado no conjunto da federação e também para esconder que pessoas como ele vivem bem melhor e gozam de muito mais privilégios que a classe média européia, seu parâmetro avaliação, tanto ao norte quanto ao sul do país.


    Matheus Gato, professor do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas (IFCH-UNICAMP), é pesquisador do Núcleo Afro do Centro de Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e Coordenador do Bitita: Núcleo de Estudos Carolina de Jesus (IFCH/UNICAMP). É doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo (2015) e realizou pós-doutorado na mesma instituição (2016-2019). Foi visiting fellow no Hutchins Center for African and African American Studies da Universidade de Harvard (2017-2018) . Seus principais temas de investigação são: racismo, classificações raciais, violência racial, intelectuais negros, literatura e pós-abolição

    A arrogância vazia de Roberto Rocha ao tentar persuadir população a apoiar golpe contra STF

    Montagem feita a partir de uma ilustração de Montt

    Roberto Rocha aproveita presidência da sessão do Senado para ameaçar ministros do Supremo que estariam brincando de Deus. Incapaz de elaborar até mesmo uma falácia, o resultado foi constrangedor. Mas é da lama, que surgem os golpistas. O Asa de Avião, agora tem uma marca: Luftwaffe…


    Se Roberto Rocha não tivesse achado bonito e publicado em suas redes sociais, ninguém iria ficar sabendo da ameaça que fez contra o Supremo Tribunal Federal, ao presidir o final da sessão do Senado dia 27 passado no lugar de Rodrigo Pacheco.

    Apesar de ter dito em meio ao embate de Bolsonaro com o Supremo que já passou da hora de alguns membros do judiciário brasileiro pararem de brincar de Deus, porque essa brincadeira poderia custar muito caro ao País, suas palavras não tiveram a menor repercussão.

    E olha que foi na cadeira de presidente.

    Um traque, esses pacotinhos de pólvora que as crianças pipocam no chão, surtiria muito mais afeito.

    A indiferença da mídia e do plenário é consequência de sua arrogância vazia. Forceja uma sapiência, que nem a de botequim ele possui.

    Com esse rei de falso brilhante na barriga, Rocha criou premissas para levar à conclusão pretendida. Na sessão de terça, antes de atacar os membros do judiciário, ele juntou palavras acreditando dar substância intelectual ao que não passou de conjecturas desamparadas de sentido e vergonha na cara.

    O resultado foi um discurso que os conhecedores do assunto detectam facilmente o truque barato, os fascistas por natureza não se empolgam e os desinformados sem opção, não entendem.

    Assista trecho da sessão com os ataques de Roberto ao STF

    Em tom professoral (faz a pergunta, que ele mesmo responde), o zero nobre senador alicerça sua obra citando artigo da Constituição, sob o qual ergue o araque.

    Primeiro ele pergunta:

    – O que diz o art. 1º da nossa Constituição Federal, Senador Esperidião Amin?

    E responde:

    – Todo poder emana do povo. Temos três Poderes: o Poder Legislativo, que é o poder original; o Poder Executivo e o Poder Judiciário.

    Feitas as preliminares, ele começa a lançar mão de enganos, distorções, falsas mostras, na tentativa de persuadir a população a concordar com os perigos da brincadeira de Deus e a necessidade de dar um basta.

    Parte de premissas verdadeiras:   

    – Os dois primeiros [Poderes Legislativo e Executivo] têm seus representantes legitimamente eleitos pelo voto direto do eleitor brasileiro.

    Para chegar a uma conclusão falsa:   

    – No Brasil, o Poder Judiciário não emana do povo, diz.

    – E por quê?

    Volta a perguntar. E dá início ao descalabro, ao responder.

    – Porque o poder é um poder contramajoritário, que tem que tomar decisões em favor de minorias, diferentemente de nós que temos que, sempre, tomá-las em favor das maiorias. Por isso não são eleitos.

    E capciosamente, acrescenta:  

    – Agora, se é para poder falar em nome da maioria, a voz rouca das ruas, então, temos que repensar a forma de acesso aos tribunais. Tem que ser pelo voto direto, como o é nos Estados Unidos.

    Publicado na Revista da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro – EMERJ

    Uma mentira deslavada. Os juízes federais são indicados pelo presidente, e nomeados somente após a aprovação do Legislativo. Em alguns estados é que se adota o sistema eleitoral para a escolha dos magistrados estaduais e mesmo assim com mandato de seis anos e sem progressão na carreira.

    Em seguida, passa o cuspe e propõe o golpe:

    – Mesmo com toda autoridade dada pelo povo, nenhum dos membros do Poder Legislativo e do Executivo pode se dar o direito de extrapolar os limites constitucionais de sua competência dada pela Constituição Federal. Ora, se os que falam em nome do povo – como eu, como V. Exas. – não têm esse direito, como um membro do Judiciário pode tê-lo?

     Ao final, conclui:

    – Acho que já passou da hora de alguns membros do Judiciário brasileiro pararem de brincar de Deus, porque essa brincadeira pode custar muito caro ao nosso país.

    Fazer o que o ministro Ricardo Lewandowski fez ao autorizar que a Polícia Federal investigue o senador Roberto Rocha por suspeita de desviar recursos de emendas, somente brincando de Deus.

    Não é à toa que o zero nobre senador se autointitula de ‘Asa de Avião’.

    Da Luftwaffe…

    C&A já foi condenada a indenizar jovem negro e responde várias acusações de racismo no país

    Se o crime de injúria racial a ofensa é direcionada a um indivíduo específico e o de racismo, a ofensa é contra uma coletividade, por exemplo, toda uma raça, o que dizer no caso de uma loja de departamentos, como a C&A, que ao longo do tempo foi acusada de praticar atos de injúria racial em suas lojas espalhadas no país?

    É partir do histórico de recorrência, que mais essa denúncia contra a C&A deve ser apurada e julgada. E não apenas como um caso isolado ocorrido no início da tarde de sexta-feira em São Luís do Maranhão.

    Dirigente nacional do PT e pré-candidata a deputada estadual, Cricielle Muniz é foi o alvo da vez.

    A leitura do Boletim de Ocorrência registrado no Plantão Central Cajazeiras deixa evidente que ela foi perseguida pelos funcionários desde os pés na C&A.

    Antes de pagar suas compras e ser abordada aos gritos por duas funcionárias ordenando que ela abrisse a bolsa sob a alegação de que haviam esquecido “uma coisa’, sem dizer qual, Gracielle já havia sido abordada no trocador de roupa.

    Uma das duas funcionárias que fizeram a revista, questionou se a calça que ela vestia era dela ou da loja!

    Ou seja: já havia um olhar diferenciado, um tratamento pré-concebido a determinados tipos de pessoas que circulam diariamente pela loja.

    Qual o cabimento de perguntar se a calça era dela ou loja, sem que ela tenha dado algum motivo ou suspeita para tal?

    Não seria o caso de enquanto Cricielle fazia suas compras acionar o sistema de segurança para averiguar nas imagens se ela pegou alguma calça e levou para experimentar, ou mesmo observar qual calça vestia ao chegar a loja?

    Mas por se tratar se uma mulher negra, não tiveram a mínima dúvida de prontamente interrogá-la e depois armar a cena do baculejo que chamou a atenção das pessoas que ali estavam.  

    O curioso é que em todos as acusações de racismo a C&A responde com a mesma conversa de que vai tomar providência para que casos como esses não voltem a se repetir.

    “Como em outras situações envolvendo pessoas negras por todo o país, não informaram o motivo da revista e ampliaram o constrangimento da companheira em função da aglomeração formada no local para assistir a cena”, diz trecho da nota em solidariedade a Cricielle, lançada pelo PT ainda na sexta-feira.

    Assinada pela presidenta Gleise Hoffmann, o comunicado repudia veementemente o episódio. A Executiva Nacional do PT se colocou à disposição para tomar todas as medidas cabíveis para a reparação do ato cometido contra mais essa mulher negra.

    Cricielle Muniz, foi considerada ”mais uma vítima do racismo cotidiano que assola a população negra brasileira desde o período escravocrata”.

    “O racismo e a discriminação de gênero não escolhem hora nem local para sua manifestação, mesmo possuindo em torno de 74% de sua população formada por negros e negras, o estado do Maranhão, infelizmente, é palco desse acontecimento”, ressalta o PT.

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    Em novembro de 2020 ao condenar a C&A a pagar uma indenização de R$50 mil a um jovem negro que foi abordado por seguranças no interior da loja em Aparecida do Goiás, enquanto fazia compras e depois foi humilhado e agredido, a juíza Viviane Atallah realçou que

    essas práticas estão enraziadas culturalmente e devem ser combatidas pelas empresas, que têm a obrigação de treinar adequadamente seus colaboradores, “não se admitindo mais, em termos de Justiça Social, práticas racistas, preconceituosas e/ou abusivas”.

    O comportamento dos seguranças foi sentenciado como um ato de “preconceito em relação ao pobre, ao negro e/ao simples”.

    Uma equipe da Polícia Civil do Maranhão esteve na manhã deste sábado na Loja da C&A da Rua Grande para requisitar imagens das câmeras de segurança.  

    Veja o que diz a lei

    Código Penal – Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940.

      Injúria

            Art. 140 – Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

            Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.

            § 1º – O juiz pode deixar de aplicar a pena:

            I – quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

            II – no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

            § 2º – Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

            Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

            § 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:        (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

            Pena – reclusão de um a três anos e multa.        (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)

    Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.

    Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

    Pena: reclusão de um a três anos e multa.

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa. § 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza:

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

    § 3º No caso do parágrafo anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência:  

    I – o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo;

    II – a cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou da publicação por qualquer meio;     

    III – a interdição das respectivas mensagens ou páginas de informação na rede mundial de computadores.

    § 4º Na hipótese do § 2º, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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