Dois dias depois de deferir o mais duro ataque contra as urnas eletrônicas e dos pedidos do Centrão, sua base de apoio adquirida com o Ministério da Casa Civil, que moderasse os discursos, Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral e a democracia neste sábado durante ‘motociata’ em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
Sem obedecer os protocolos sanitários, o que não é novidade, ele afirmou que democracia só existe com eleições limpas.
“Queremos eleições, votar, mas não aceitaremos uma farsa como querem nos impor. O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde. Jamais temerei alguns homens aqui no Brasil que querem impor sua vontade”, discursou.
Três dias após a partida de Orlando Drummond, morreu nesta sexta-feira o ator e dublador Mário Monjardim. Parece uma triste que a voz de Salsicha se foi logo após a morte do dublador de Scooby-Doo, Orlando Drummond. ” Com Monjardim não se vai apenas um dos maiores lordes das artes dramáticas deste país, com seu sorriso em flor generoso na defesa dos colegas e na formação de novos talentos. Com Monjardim se vai toda uma tradição de arte de dublar, em que invenção e o carisma no falar eram mais importantes do que a sincronia. Monjardim não contava loops ( a medida de centimetragem de sua classe). Monjardim contava histórias. Graças a artistas como ele e Drummond, nossa “dobragem” tornou-se a a melhor do mundo, seguida pela japonesa e pela italiana”, escreve Rodrigo Fonseca em O Estado de São Paulo.
Monjardim também deu voz a Pernalonga, e a Gene Wilder em vários filmes como A Dama de Vermelho e Loucos de Dar Nó, entre outros atores e personagens animados.
Depois de sete meses de olho nas remelas, de ouvido nas ceras e de nariz nas melecas em busca de outras aberrações da natureza, o blog se viu na obrigação de utilizar um outro método para catalogar, identificar e alertar sobre os quem antes imaginávamos não passar de uns bichos-de-pé passageiros; com essa nova cepa alojada no Palácio do Planalto, se revelaram bichos descomunais.
Se durante a Idade Média, os monges recorriam a monstros imaginários para obscurecer a curiosidade humana e manter a terra plana; nessa era das fake News e guerras de narrativas, por ironia do desatino, vamos recorrer às trevas do passado e suas bestas feras imaginárias para iluminar a percepção humana, curiosamente obscurecida pelo excesso de luz.
A ‘Bestiário – uma coluna contaminada’ vai identificar e apontar o que cada um – e não são poucos – dos que por aqui transitam, representa no universo do mito.
Imperceptíveis, os Politicus excrementum, bichos com cabeça de gente, possuem poder de transmissão acelerado e vivem em constante migração. De dois em dois anos, entram em parafuso com a proximidade do período de reprodução. Com acentuado instinto de sobrevivência, a intensidade desse fenômeno varia de acordo com as dificuldades de fecundação de cada espécime.
Pelos sinais atormentados que vem emitindo nos últimos meses, foi possível detectar o Politicus excrementum da família Planum cornu, vulgarmente conhecida como Asa de Avião.
Uma das características da Planum cornu é a megalomania exacerbada, o que nos permitiu identificar uma de suas variantes, a Remorina robertus; se grudando a apresentador de programa de TV, que dança e comemora a morte de pessoas em confronto com a polícia, anunciando remédios ineficazes contra a Covid e defendendo as ações genocidas perpetradas pela cepa mortal alojada no Planalto.
Espécie de rêmora, peixe que se alimenta das sobras de grandes animais, aos quais se gruda para alcançar longas distâncias, o senador Roberto Rocha entrou em desespero com a possibilidade de ficar sem mandato. Sem partido e sem confiança da classe política, ele tenta se grudar a qualquer cepa bolsonarista, que imagina ser capaz de conduzi-lo à vitória nas urnas de 22.
A nomeação do senador Ciro Nogueira no Ministério da Casa Civil e a consequente ascensão do deputado federal pelo Maranhão, André Fufuca, à presidência nacional do PP, seguida de possível filiação de Bolsonaro à legenda, deixou o senador maranhense desolado.
Expulso do PSDB, ele esperava grudar-se ao partido escolhido por Bolsonaro. O que dificilmente conseguirá se for o PP, partido vacinado contra o senador no Maranhão, onde é conhecido por suas piruetas, rasteiras e traições.
Com uma megalomania extrema ao ponto de acreditar que o serviço sujo prestado ao presidente Bolsonaro, de reduzir o PSDB no Maranhão às cinzas, e os ataques infantis ao comunismo do governador Flávio Dino, bastavam para distingui-lo entre os comensais e ocupar um outro nível na cadeia alimentar do Planalto, o senador Rocha deu com os burros n’água e sequer saiu da cozinha.
No início de 2021, na ânsia de enxovalhar o Maranhão e amplificar sua peleja com o governador Flávio Dino em âmbito nacional, ele apelou para a comunicação do grotesto.
Foi ao norte se ancorar no programa de televisão de linha aviltante aos direitos humanos na busca desmedida por audiência.
Plantou inverdade no programa de televisão que vem contribuindo para jogar mais imundície para uma platéia que não tem discernido suas prioridades concretas.
No país com uma população desempregada que supera a de muitos países do mundo, com grande parte das mais de 500 mil vítimas do Covid-19 subtraídas da classe proletária, o senador pelo Maranhão ignora a tudo.
Prefere erotizar um direito assegurado, bulinando fantasias de uma devassidão hipócrita em cujo grupo se inclui.
O senador é signatário da linha editorial do Siqueira Jr., muito embora tente se esquivar das bancadas de explícitas bandeiras supremacistas e defensoras da sonegação de direitos humanos.
Rocha continua equivocado no exercício do mandato.
Sikera jr. comemora a cada pessoa morta nas ações policiais
Depois de fracassar a investida da falange bolsonarista nas redes sociais, RR exaltou na sua conta no Twitter “o comentário sincero”, de Sikera Jr. sobre o “Motel para presos”, fake news criada para enxovalhar os módulos íntimos projetados para os presídios do Maranhão, como parte de programa de ressocialização financiado pelo governo federal.
E o que é pior, disse que o “comentário sincero” do apresentador, que dança e comemora a morte de pessoas abatidas em confrontos policiais, representa o sentimento de todos os maranhenses.
Como pode um senador dizer que um sujeito que canta, “Ele morreu! Ele Morreu! Problema dele, antes ele do que eu”, nos representa?
Só pode ser algum sintoma de psicopatia despertada ou sociopatia adquirida no convívio cada vez maior com a família Bolsonaro.
É sinal de que o senador ex-tucano finalmente encontrou o seu lugar.
O babaçu que cura Covid
A cruzada do Remorina Robertus para se grudar no bolsonarismo raiz também atingiu a irresponsabilidade criminosa de anunciar a descoberta de um remédio a base de babaçu que estaria curando os maranhenses contaminados pela Covid.
O anúncio foi feito durante entrevista ao programa Mesa Redonda, levado ao ar pela TV Band Caxias, dia 22 de março.
Rocha não revelou o nome do inventor do remédio. Disse apenas que foi um maranhense iluminado por Deus; porque Deus, “não escolhe os iluminados, ele ilumina os escolhidos”.
Mas garantiu que a Fiocruz está analisando a descoberta, para depois certificar e registrar na Anvisa.
– Quem sabe essa medicação, até com base no babaçu, ela pode ajudar a salvar vidas pelo Brasil e pelo mundo – bota fé, o mensageiro das boas novas.
No entanto, o site da Fundação não registra nenhuma pesquisa ou análise do medicamento iluminado pelo senador.
A farinha(mesocarpo)do babaçu é bastante valorizada nas prateleiras fitoterápicas e nos mercados que alimentam o imaginário popular.
Vai do uso científico para lesões gástricas à colherada caseira contra a leucemia.
O governador Flávio Dino (PSB/MA) participa nesta quinta-feira de reunião com John Kerry, enviado especial do governo Joe Biden para discussões sobre o meio ambiente. O encontro será virtual e dele ainda participam os governadores Wellington Dias (PT-PI), Renato Casagrande (PSB-ES), João Dória (PSDB-SP), Eduardo Leite (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).
Embora o encontro seja resultado, como afirma a coluna Painel (Folha), de carta enviada a Biden pelo Fórum dos Governadores do Brasil em abril expondo a importância de estabelecer parcerias com os EUA sobre vários temas que envolvem a questão ambiental, a confirmação da pauta incluindo somente os estados, é uma clara demonstração do descrédito do governo Bolsonaro.
Rayssa Leal, a Fadinha do Skate que encantou o país na madrugada de segunda-feira, desembarca amanhã (quarta) em Imperatriz, terra onde nasceu, mora, estuda, tem amigos e, principalmente, se diverte.
Encravada em uma região marcada pela violência, Imperatriz, apesar de ser o maior entroncamento comercial, energético e econômico do Maranhão, ficou conhecida como “Capital da Pistolagem”, pelos assassinatos por encomenda de políticos e líderes camponeses, entre as décadas de 70, 80 e 90.
Agora o mundo inteiro sabe que a cidade não se reduz a seus malfeitores.
Ao colocar os pés no Renato Cortez Moreira, nome do aeroporto em homenagem ao ex-prefeito abatido em pleno mercado público (1993), Rayssa Leal será recebida por uma população de alma lavada. A cidade estava representada no sorriso largo, na simpatia e no encanto consagrados pela skatista durante a disputa olímpica.
De origem humilde, a primeira participação em um campeonato em Blumenal(SC) foi preciso uma vaquinha para conseguir viajar quase 3 mil KM de ônibus, a conquista de Rayssa Leal deu voz e orgulho aos imperatrizenses, sem distinção de classe, número de cabeças de gado ou outra qualquer régua com que se medem os bestas.
Da diretora e colegas de escola ao vendedor da loja onde fica localizada a calçada utilizada no vídeo, que a transformou em fadinha do skate, todos demonstraram seu orgulho nas várias entrevistas publicadas na imprensa nacional nesta segunda-feira.
“A gente é da cidade, a gente fica muito emocionado”, explicou à Folha, o vendedor Gilberto Alves, ao lembrar da “pequenininha, bem magrinha”.
Localizada na Av. Getúlio Vargas, uma das principais avenidas de Imperatriz, a calçada da loja onde trabalha seu Gilberto, agora virou atração. “Dá até para chamar de ponto turístico”.
Uma sociedade que se preza tem a responsabilidade de incluir também as vozes marginalizadas na discussão sobre os bens coletivos. Caso contrário, aos que se sentem excluídos, restará a violência.
Esta é uma coluna incendiária, escrita no calor da hora. Ainda é quente a notícia do ataque ao monumento a Borba Gato, em São Paulo, hoje, 24 de julho de 2021. Um restinho de fumaça deve estar subindo da argamassa chamuscada, defumando a tarde de inverno em Santo Amaro. O palavreado pode dar a impressão que estou me divertindo com o ocorrido. Pois, não é que estou? Bem feito! Estátua feia de um sujeito que, reza a lenda, começou a vida como assassino e a terminou como juiz ordinário, aproveitando o intervalo para extrair minério e escravizar gente, é boa mesmo para ser depredada. Meu único lamento é que ela deve vir a ser restaurada, certamente a um custo elevado para os contribuintes de São Paulo.
Mas, que horror, senhor colunista! Logo o senhor, historiador da arte, professor doutor, defensor e amigo do patrimônio histórico, dando aval para o vandalismo! Ora, é justamente por conhecer um pouco a História da Arte que posso asseverar que o iconoclasmo esteve sempre conosco. Desde a Antiguidade até a presente onda de monumentos derrubados, passando pelo declínio e queda do império romano, pela expansão do Islã, por uma reforma protestante, duas ou três revoluções francesas e uma russa, guerras mundiais, guerra fria, talibãs e mais uma penca de ditaduras derrubadas. Melhor dizendo: os iconoclasmos, já que são vários e de variado teor. O terrorismo de um é a guerra santa do outro. O vandalismo de um é a manifestação política do outro. Ou você que me censura nunca vibrou com uma queda de estátua de Stalin ou Ceauşescu ou Saddam Hussein?
Para quem ama a arte da estatuária, esse monumento nunca devia é ter sido erguido. Nem tanto por sua temática, que provocou o ataque de hoje. No início da década de 1960, quando foi construído, poucos se opunham ao mito dos bandeirantes como fundadores e heróis. Não havia clima de opinião que impedisse erguer uma estátua a Borba Gato. Havia, contudo, excelentes razões para não construir um monumento tão tosco. Numa época em que os exemplos de Victor Brecheret, Celso Antônio, Alfredo Ceschiatti e Bruno Giorgi, entre outros, ainda estavam fresquinhos na memória coletiva, aquele boneco gigantesco, duro e mal-ajambrado, é um acinte à arte escultórica. No disputadíssimo páreo de monumento mais pavoroso do Brasil – categoria na qual ele concorre com pérolas como a estátua ao laçador em Porto Alegre, a do Padre Cícero em Juazeiro do Norte e o cabeção de Getúlio Vargas no Rio de Janeiro – o Borba Gato de Santo Amaro merece fácil ser distinguido como hors concours.
Vamos deixar de lado, portanto, as lágrimas de crocodilo pela perda de uma grande obra de arte. Que nunca foi. Até porque não se perdeu. Interessante reparar que os políticos que mais enchem a boca para condenar o vandalismo a monumentos costumam ser os mesmos que cortam verbas para a preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural. Derrubar estátua, não pode. Mas pode demitir funcionários, achatar orçamentos, fechar órgãos de fiscalização e relaxar regras de tombamento, fazendo com que o patrimônio seja arruinado ou incendiado por negligência. Isso se chama lei do mercado e responsabilidade fiscal. Nem vem que não tem, senhores bolsodórias, sabemos o que vocês fizeram no verão passado.
Quanto aos defensores da propriedade privada, da moral e dos bons costumes, os que temem que o próximo alvo seja seu clube ou sua igreja, queria saber onde vossas senhorias guardam sua ira santa quando o alvo é um terreiro depredado. Sem esquecer das viúvas do patrimônio cultural, aquelas que se indignam quando o monumento às Bandeiras é aspergido com tinta vermelha, mas não dão um pio quando o monumento a Zumbi dos Palmares amanhece com uma suástica na testa. Num país onde monumentos são depredados todos os dias, mesmo que seja apenas para roubar uma placa de bronze, o clamor por ordem e justiça é curiosamente seletivo.
Sugestão de Leitura
Como exemplo contrário, vale citar um episódio tirado das disputas políticas e culturais do século retrasado. Em 1866, em plena efervescência da Guerra do Paraguai, um dos mais destacados escultores da época, Francisco Manuel Chaves Pinheiro, concebeu a Estátua equestre do imperador na batalha de Uruguaiana, obra de tamanho monumental que participou da Exposição Universal de 1867, em Paris (e cuja versão em gesso está preservada no Museu Histórico Nacional). Após o final da Guerra, em 1870, foi feita uma subscrição pública para custear a transformação dessa estátua em monumento a D. Pedro II. A campanha foi insuflada por notáveis do comércio, da política e da imprensa, gente que se atropelava para bajular o imperador. A surpresa veio quando o homenageado pediu que se revertesse o dinheiro arrecadado para a construção de escolas públicas. Assim foi feito, e no mesmo ano de 1870 o imperador lançou as pedras fundamentais das primeiras escolas públicas do Rio de Janeiro.
Essa história, um dos testemunhos mais eloquentes do espírito público do período imperial, foi resgatada por Paulo Knauss em artigo publicado em 2005 nos Anais do Museu Histórico Nacional. Será demais pedir aos políticos, aos jornalistas e aos comentaristas de plantão nas redes sociais que leiam artigos sobre nossa história? Que estudem o iconoclasmo e busquem compreender o contexto e os debates em torno da questão antes de sentenciarem que isso ou aquilo é vandalismo ou barbárie ou terrorismo? É crime atear fogo a um objeto na via pública? Então que a polícia investigue, o Ministério Público emita parecer e os juizes julguem. Mas, não vamos erigir subitamente a estátua do Borba Gato em emblema da civilização e da arte. É o cúmulo do ridículo.
Estátuas não são intocáveis e invioláveis, simplesmente pelo fato de terem virado monumento. (Aliás, a arte não é sagrada. A quem serve esse mito? Certamente não aos artistas.) Ao contrário, justamente por ocuparem o espaço público, os monumentos são fruto de um pacto social e, portanto, sujeitos às mudanças de maré política. São propriedade coletiva, e a coletividade deve decidir o destino que se dará a eles. No Brasil, onde o que é de todos costuma ser de ninguém, esse destino é o abandono, no mais das vezes. Uma sociedade que se preza tem a responsabilidade de incluir também as vozes marginalizadas na discussão sobre os bens coletivos. Caso contrário, aos que se sentem excluídos, restará a violência.
Querem saber mesmo o que eu, como estudioso do tema, gostaria de ver agora? Que a prefeitura de São Paulo iniciasse um debate amplo a partir da estátua de Borba Gato. Que se ouvisse a população de Santo Amaro, desde as associações de comércio até os que cuidam dos moradores de rua. Afinal, a comunidade é o melhor guardião do patrimônio, como já ensinava Aloísio Magalhães. Que fossem consultados especialistas em arte e patrimônio, para propor alternativas e encaminhamentos. Restauração? Remoção? Ressignificar a obra por meio de intervenções? Que se promovesse uma campanha de educação pública, esclarecendo a história e o sentido desse e de outros monumentos. O que o povo precisa é de educação, não de símbolos de opressão impostos em nome da arte, do patriotismo ou mesmo da gratidão. Quem deu esse recado, há 150 anos, foi aquele comunista do D. Pedro II. Talvez esteja mesmo na hora de erguer mais um monumento a ele – de preferência na forma de mais verbas para as escolas públicas.
Se o brasileiro descobriu o salto carpado com Daiane dos Santos, foi com a maranhense Rayssa Leal que ele deu uma pirueta. Por algumas horas a madrugada desta segunda-feira se transformou em um conto de fadas. Não foi uma torcida patriótica ou movida por sentimentos de quem assiste à ascensão de uma menina pobre ao olimpo dos deuses do esporte. Foi uma fadinha voando com as asas de um skate.
Muito mais do que a prata da medalha ou o marco histórico da conquista, foram a leveza e a expressão de uma menina de 13 anos que comoveu todo o país. Assista a matéria abaixo produzida pelo Globo Esporte no dia da criança em 2005. E entenda o “fadinismo”, que viraliza nas redes sociais do país. Rayssa Leal tinha 7 anos…
A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar.