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    Para atacar governo do MA, bolsonaristas usam foto de prefeito em abril de 2019

    Mais uma fake news tem circulado nas redes sociais com o objetivo de atacar o governo do Maranhão. Desta vez é a foto de um homem entregando cestas básicas à população carente.

    Na fake news, eles dizem se tratar do governo do Maranhão. O blog checou e descobriu que a foto é de abril de 2019, do prefeito da cidade de Governador Newton Belo entregando cestas básicas e alimentos para a população na semana santa do ano passado.

    OMS nega ter sido contra medidas de isolamento social, como afirmou Bolsonaro

    Tedros Adhanom, diretor geral da OMS

    O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, não é contra as medidas de isolamento, ao contrário do sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo a organização, Tedros afirmou que as pessoas que perderam renda por causa da Covid-19 precisam receber apoio. A resposta da OMS foi dada a TV Globo.

    Bolsonaro citou discurso de diretor da OMS e omitiu trecho sobre assistência.

    Tedros Adhanom publicou mensagem nas redes sociais dizendo que apenas defendeu que os que ficaram sem renda devem ser beneficiados por políticas sociais dos governo, para que possam cumprir medidas de isolamento:

    “Pessoas sem fonte de renda regular ou sem qualquer reserva financeira merecem políticas sociais que garantam a dignidade e permitam que elas cumpram as medidas de saúde pública para a Covid-19 recomendadas pelas autoridades nacionais de saúde e pela OMS. Eu cresci pobre e entendo essa realidade. Convoco os países a desenvolverem políticas que forneçam proteção econômica às pessoas que não possam receber ou trabalhar devido à pandemia da covid-19. Solidariedade”, escreveu.

    Keynes e a OMS Têm Razão: Crítica ao Falso Dilema.

    *Marcellus Ribeiro Alves

    A crise do coronavírus atingiu o Brasil numa situação econômica já bastante debilitada. Recordemos que em 2019, conforme o IBGE, o PIB brasileiro cresceu apenas 1,1%. A Pandemia, portanto, apenas agudizará uma situação que já era ruim.

    Soma-se a isso uma desvalorização brutal do real frente ao dólar, uma natural retração do comércio internacional e uma mega redução do preço do barril de petróleo (que abalarão as finanças dos entes subnacionais).

    Para completar o prato indigesto, a absoluta incapacidade do Presidente da República em conduzir ações de enfrentamento da crise de saúde e econômica, impondo a todos um falso debate, sempre centrado na dicotomia Proteção à Saúde ou Proteção à Economia. Assim, para ele, se optarmos pelo isolamento social, teremos uma crise econômica que, igualmente, ceifaria vidas.

    O debate é mentiroso e só interessa àqueles que possuem os instrumentos de política macroeconômica (moeda, juros, endividamento e câmbio) e não os adotam. Nenhuma das medidas a seguir propostas significa abdicar das ações de combate à propagação do vírus.

    Vejo, absolutamente incrédulo, propostas de enfrentamento da situação surgindo de tristes e carcomidos manuais de economia, abandonados até por seus autores.

    Em regra, as sugestões – sob argumento de equilíbrio fiscal- reduzem ainda mais o gasto do governo federal e serão bastante eficientes para gerar um nefasto e impiedoso efeito cíclico, aumentando a recessão que se avizinha.

    Não nos esqueçamos que vivemos épocas de guerra e que a teoria econômica de manuais em nada se aplica. Equilíbrio fiscal é importante, mas, neste tempo extraordinário, diminuir o gasto público significa dolosamente matar parte da população de fome (pois reduz a renda agregada, a demanda, o consumo e o investimento e a oportunidade de emprego) ou à míngua, sem assistência do Estado, privando-os de serviços públicos essenciais.

    Lord Keynes ensinou ao mundo como superar a crise de 1929: “O Estado devia contratar trabalhadores para enterrar garrafas de dia e desenterrar à noite”. O Governo Federal deve, portanto, aumentar o gasto público e não o reduzir, para minimizar os efeitos da retração econômica.

    Uma boa linha de ação foi adotada pela Grã-Bretanha, cujo Estado suporta 80% dos salários dos trabalhadores, com o propósito de evitar demissões.

    Até Trump já abandonou a cartilha e anunciou um pacote inédito de 2 trilhões de dólares (13 % do PIB) para combater o coronavírus e seus efeitos econômicos.  Na Grã Bretanha e Espanha, a expansão do gasto público é da ordem de 17% do PIB; Na Alemanha, de aproximadamente 20% do seu PIB. No Brasil, não passa de 2% e se pensa em reduzir ainda mais…

    Diz a convencional Teoria Quantitativa da Moeda que emiti-la sem lastro leva à inflação. Ainda que fosse realmente válida, ela não funcionaria em situação de guerra, como a que ora enfrentamos. O isolamento das pessoas tem forte efeito sobre a redução da demanda. Aliado a isso, produz, à reboque, uma diminuição na velocidade de circulação da moeda, uma vez que, em razão das incertezas futuras, as pessoas preferem entesourar, guardar seu dinheiro a gastá-lo. É intuitivo o que se afirma: basta olhar o que acontece com o nosso comércio hoje.

    Assim, é possível e recomendável ao Governo Federal emitir moeda, sem que isso gere inflação de demanda, pois a procura é quase inexistente e as pessoas estão tendentes a poupar seus recursos.

    Neste cenário, as medidas recentemente adotadas pelo Banco Central (como a redução da alíquota do compulsório para bancos de 31% para 25%) são importantes, mas insuficientes para enfrentar uma crise desta dimensão.

    Além de emissão de moeda, também é possível reduzir ainda mais a taxa de juros, até o limite percentual da elevação do PIB, sem que isso gere inflação. Como temos um quadro de recessão, é possível chegar com a taxa de juros próximo a zero, a exemplo da medida adotada pelo FED (Banco Central americano).

    Deste modo a redução da taxa de juros teria um efeito positivo sobre as contas do governo (reduzindo o valor dos serviços da dívida) e incentivaria o crédito, o investimento, o consumo, ampliando a demanda agregada e aquecendo a economia.

    O efeito destas medidas seria ainda maior se viesse acompanhado de facilidades para a ampliação da dívida privada (acesso ao crédito), ainda que por meio da elevação da dívida pública, como fez recentemente a Alemanha. Isso possibilitaria o ingresso de dinheiro novo na economia, que poderia ser destinado a trabalhadores desempregados e para micro e pequenas empresas, salvando-as da falência, de quebrarem.

    Em termos agregados, a elevação da dívida pública levaria a uma ampliação da demanda, do investimento e, por consequência, da própria renda, sem que isso significasse renunciar ao isolamento horizontal (ou seja, manter em quarentena todas as pessoas, exceto os profissionais dos serviços essenciais) até aqui o procedimento mais eficiente para combater a propagação do vírus. Em uma situação como a que estamos vivendo, de grave retração econômica, são mínimos os riscos de que um aumento na oferta de crédito possa causar inflação.

    Nem mesmo quem devotadamente crê nos manuais de Chicago acredita que isto traria inflação. Evidente também que “o mercado” não veria com desconfiança estas medidas, pois sabe que é a única forma de salvá-lo. É por isso, igualmente, que economistas ortodoxos liberais defendem sem cerimônias algumas destas ideias.    

    Medidas de proteção à economia e de combate à pandemia não são opções mutuamente excludentes, mas sistemicamente complementares e que, portanto, não devem ser analisados de forma estanque, com desprezo à ciência e com o uso de vocabulário escatológico.

    Até este momento – como apropriadamente comparou o Presidente da França -, estamos numa guerra em que o Capitão, por medo, negligência ou ignorância, não quer lutar. 

    Felizes as nações que têm, neste momento, um líder sereno e combativo.

    *Marcellus Ribeiro Alves é Bacharel em Economia e Direito. Especialista em Direito Tributário. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e atualmente Secretário de Estado da Fazenda do Maranhão.

    UFMA lança campanha de apoio ao Hospital Universitário para enfrentamento da Covid-19

    A UFMA lançou nesta segunda-feira, 29, uma campanha de apoio ao Hospital Universitário, complexo formado por duas unidades hospitalares (Presidente Dutra e Materno Infantil) e nove anexos de atendimento ambulatorial, que está desenvolvendo ações para o enfrentamento da COVID-19 no Maranhão. A ideia é sensibilizar a população e solicitar doações: financeiras e de material.

    O trabalho de arrecadação ficará a cargo das fundações de apoio à UFMA: Sousândrade e Josué Montello. Nesses dois locais, serão montados postos para receber as doações dos materiais. E também ficará disponível uma conta corrente para receber os aportes financeiros: Agência Banco do Brasil: 3846-6. Conta Corrente: 8804-8. FSADU FJM HU
    A partir de terça-feira, os postos de arrecadação já estarão recebendo os materiais doados. E quem quiser já pode, na segunda mesmo, fazer doações em dinheiro, por transferência bancária ou depósito em conta corrente.A arrecadação vai durar enquanto perdurar a crise do novo coronavírus.

    Doações

    A expectativa é receber doações de materiais necessários ao trabalho diário no hospital. De acordo com a Superintendente do HU-UFMA, Joyce Lages, “De fato, existe uma necessidade muito grande de insumos hospitalares para proteger aqueles que vão cuidar dos pacientes com COVID-19. Itens como máscaras e álcool gel não são essenciais para quem tem oportunidade de ficar em casa, mas, para nós, que estamos à frente da assistência à saúde, têm uma importância vital. Receber o apoio espontâneo dessas instituições é um grande reconhecimento e demonstração de confiança no nosso trabalho”. Ao final deste texto, há uma relação de todos os materiais que podem ser doados para o HU-UFMA.

    O HU-UFMA é uma instituição que se mantém, integralmente, com verbas oriundas do Governo Federal, e seu atendimento está todo vinculado ao SUS. Por isso é importante a sensibilização da população para que, neste momento de crise, possa haver doações fundamentais para o atendimento a essa demanda emergencial.

    Fundações

    Hoje a UFMA conta com duas fundações de apoio às suas atividades. A Fundação Sousândrade (FSADU), fundada em 1982, por iniciativa de cem professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foi a primeira a ser criada para dar apoio à Universidade. Entre as suas atividades, constam: apoiar programas, ações, projetos e atividades de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico, nas áreas de saúde, educação, assistência social, cultura, desporto, ciência, tecnologia, meio ambiente, comunicação social, administração e turismo. Ela também realiza e administra concursos públicos e processos seletivos, atendendo a organizações federais, estaduais e municipais do Brasil. Em 2015, implantou o Núcleo de Apoio Científico e Tecnológico (Nacitec), que efetiva cursos de extensão, especialização e ainda cursos conducentes a mestrado e doutorado com instituições parceiras do Brasil e de países como Portugal e Cabo Verde.

    A Fundação Josué Montello foi criada em 1996, para garantir um melhor funcionamento do complexo do HU-UFMA. Trata-se de uma instituição sem fins lucrativos, credenciada nos Ministérios da Educação (MEC) e de Ciência e Tecnologia (MCT), atuando no apoio ao desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa, extensão e de assistência à saúde. Tem grande importância no apoio, por exemplo, a projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico nas áreas de: administração, assistência social, ciência e tecnologia, educação, meio ambiente, planejamento, saúde, segurança e tecnologia de informação. Para tanto, pode celebrar convênios, contratos, acordos e outros instrumentos com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras.

    Expectativa

    A UFMA, idealizadora da campanha de ajuda ao HU-UFMA, tem boas expectativas do sucesso desta ação. “O sistema público de saúde precisa estar preparado para enfrentar o agravamento da situação provocada pela pandemia do coronavírus. A UFMA está fazendo a sua parte, mas precisamos somar esforços com a iniciativa privada para que os serviços prestados pelo Hospital Universitário à população não sofram prejuízos com o crescimento da demanda que está por vir. O momento exige união, mas, se todos derem as mãos — empresariado, instituições públicas e privadas, poder federal, estadual e municipal — poderemos construir uma grande rede de atendimento à saúde daqueles que mais precisam. A campanha de apoio ao Hospital Universitário feita pela Fundação Sousândrade e Fundação Josué Montello é uma iniciativa em prol da dignidade humana”, destacou o reitor Natalino Salgado.

    RELAÇÃO DE ITENS QUE PODEM SER DOADOS:
    • Avental cirúrgico descartável (estéril);
    • Avental hospitalar manga longa (SMS);
    • Filtro HEPA para ventiladores mecânicos;
    • Luva de procedimento P, M, G (uso em área de saúde);
    • Máscara cirúrgica;
    • Máscara N95 (BFE%);
    • Óculos de proteção;
    • Óculos de sobreposição;
    • Papel Toalha;
    • Protetor Facial;
    • Touca descartável com elástico;
    • Álcool etílico 70% almotolias 100ml;
    • Álcool etílico 70% frasco 1000ml;
    • Álcool etílico 70% gel refil 800ml;
    • Sabonete Líquido à base de lauriéter sulfato de sódio (LESS), pH neutro, sem antisséptico, frasco 1000ml;
    • Sabonete Líquido à base de lauriéter sulfato de sódio (LESS), pH neutro, sem antisséptico, refil 800ml.

    PONTOS DE ARRECADAÇÃO
    FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE – ENDEREÇO: Rua das Juçaras, Q- 44, n- 28, Renascença 01 (próximo ao laboratório Cedro Kids)

    FUNDAÇÃO JOSUÉ MONTELLO – ENDEREÇO: Travessa Silva Jardim, 42, Centro (Em frente ao Serviço de Urologia do HUUFMA, antigo laboratório)

    Telefone para contato sobre a campanha: (98) 9 8882-8466.

    Deputada Daniella Tema testa positivo para coronavírus

    A deputada estadual Daniella Tema (foto) testa positivo para o conoravírus. A informação veio a público através de nota da assessoria da deputada. Ela é a primeira parlamentar da Assembleia Legislativa do Maranhão a confirmar ter contraído a Covid-19.
    De acordo com a nota, Daniella Tema deve se submeter ainda ao teste de contraprova. Apesar de não apresentar sintomas, segundo a nota, a deputada se manterá em quarentena.

    Na bancada federal, o deputado Aluísio Mendes também confirmou estar com a Covid-19. 

    Weverton propõe pagamento de seguro-defeso durante período da pandemia do coroavírus

    O senador Weverton

    O senador Weverton (PDT-MA) apresentou um Projeto de Lei que garante a prorrogação do pagamento do seguro defeso para os pescadores durante a pandemia de coronavírus. De acordo com o parlamentar, o PL garante o pagamento por mais 3 meses para os profissionais que estão sendo afetados diretamente em suas atividades, já que muitos não podem exercer seu trabalho devido ao isolamento domiciliar e por ficarem doentes. 

    “Como essas pessoas vão sustentar suas famílias? O momento que estamos passando exige medidas extraordinárias, que garantam a renda dos trabalhadores. Eles não podem ser sacrificados”, afirmou.
    O seguro-defeso é um benefício previdenciário destinado aos pescadores que ficam impossibilitados de desenvolver suas atividades durante o período de de reprodução das espécies, quando a pesca é proibida. O valor do benefício é um salário mínimo.
    Atualmente, o benefício é pago a cerca de 360 mil pescadores em todo o país. São dois tipos de seguro: um pago aos profissionais que pescam em rios e outro destinado aos pescadores que trabalham no litoral. O PL do senador garante a prorrogação do seguro para ambos.
    “São pessoas que lutam, que acordam cedo para levar comida para nossa mesa. Não podem agora ficar desamparados por conta da pandemia. Eles precisam e devem ter dire

    Ministério Público se mobiliza para punir autores de fake news no Maranhão

    O Governo do Maranhão e outros poderes públicos do Estado estão unidos para identificar e pedir a punição de autores de fake news sobre o coronavírus. Diversas notícias falsas vêm sendo espalhadas nas redes sociais, o que dificulta ainda mais a prevenção e o combate à doença. 

    Uma das mais recentes ações contra as fake news é do Ministério Público do Maranhão. O procurador-geral de Justiça do Ministério Público e o Centro de Apoio Operacional Criminal lançaram uma nota técnica para orientar a atuação de seus integrantes na área criminal.

    “A profusão do uso das redes sociais e outros meios de comunicação para a prática de crimes, tais como, a divulgação de notícias ou fatos inverídicos, a incitação ao crime e outras práticas ilícitas impõem vigilância e providências por parte do Ministério Público”, diz o documento. 

    A nota técnica mostra que os autores de fake news podem ser processados diversos crimes (por exemplo, calúnia, difamação ou injúria, com pena de detenção, entre outras punições).

    O Ministério Público deixa claro que se a notícia falsa tiver o objetivo de provocar falso alarme ou pânico acerca do coronavírus, o autor está sujeito à pena de prisão. 

    Além disso, são elencados outros tipos de crimes, como o caso em que a fake news tiver link com código malicioso para roubar dados do usuário. 

    “Em qualquer dos casos acima referidos, além das consequências descritas, no âmbito penal, outras providências poderão ser adotadas contra os autores das condutas indicadas, com a exclusão da notícia e reparação de eventuais danos materiais e morais”, afirma a nota técnica.

    O Ministério Público do Estado do Maranhão acrescenta que “nesse grave momento por que passa a sociedade brasileira, reafirma sua missão institucional de guardião da ordem jurídica e de fiscal do efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, dentre os quais o direito à saúde e à vida”.

    “É um moleque, não é um homem”, diz Márcio Jerry sobre Bolsonaro

    O deputado federal Márcio Jerry

    “É um moleque, não é um homem”. Com estas palavras o vice-líder do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry (MA), classificou o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que em meio à pandemia do coronavírus, percorreu o Distrito Federal neste último domingo (29).

    “É um moleque, não é um homem. Tem que enfrentar o problema, Jair Bolsonaro, como homem, como mulher que tem responsabilidade, amor à própria vida e a de seus semelhantes. Para de estupidez. Chega de agredir a saúde do povo brasileiro”, declarou o parlamentar, cobrando seriedade do mandatário.

    Sem proferir qualquer manifestação de pesar pelos 141 mortos registrados no país pela Covid-19, Bolsonaro fez diversas postagens que o mostram próximo a ambulantes e simpatizantes durante a caminhada. Sem atender aos pedidos de isolamento feitos pelo próprio ministério da saúde, a atitude gerou revolta ao longo de todo o dia e também nesta segunda. Por infringir as recomendações sanitárias de todo o mundo no combate à doença, o Twitter também deletou os vídeos divulgados na conta oficial do presidente. Nesta segunda, o Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que aplique uma multa de R$ 100 mil ao governo federal.

    Declarações
    Para tentar justificar o tour, Bolsonaro chegou a dizer, logo após o passeio, que a pandemia é uma realidade, mas que todos morrerão um dia. “É uma realidade, o vírus está aí. Vamos ter que enfrentá-lo, mas como homem, p*rra”, disse o Presidente da República . “É a vida. Todos nós iremos morrer um dia”.

    Sem apresentar quaisquer dados estatísticos, o mandatário ainda chegou a atribuir o aumento da violência doméstica em meio à crise ao fato de “faltar pão na casa das pessoas”. “Tem mulher apanhando em casa. Por que isso? Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Como é que acaba com isso? Tem que trabalhar, meu Deus do céu. É crime trabalhar?”, disse Bolsonaro aos jornalistas.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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