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    Brasil negocia base de Alcântara com muitos países

                          Nos EUA, Raul Jungmann afirmou que também há interesse                                                                          da China, Israel, Rússia e França

                 Centro de lançamento de Alcântara poderá ser utilizado por vários países

    POR HENRIQUE GOMES BATISTA – CORRESPONDENTE  (O GLOBO)

    WASHINGTON. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou na noite desta quinta-feira em Washington que o Brasil está negociando com diversos países, ao mesmo tempo, o uso da base de lançamento de Alcântara, no Maranhão. De acordo com o ministro, a iniciativa privada americana tèm interesse no acordo que o Brasil, pressionando o governo de Donald Trump a firmar a parceria. O Brasil enviou, em meados do ano, uma nova proposta de acordo aos americanos, que está em análise no Departamento de Estado.

    — Logo antes de vir para os EUA me reuní com o embaixador da China (No Brasil) e o país demonstrou interesse. Rússia, Israel e França também demonstraram interesse — disse o ministro a jornalistas na Embaixada brasileira em Washington.

    Jungmann afirmou que a ideia do Brasil é permitir diversos acordos ao mesmo tempo em Alcântara, ou seja, no local poderiam coexistir diversas plataformas de lançamento de satélite. Ele criticou o modelo anterior, onde o Brasil formou uma parceria exclusiva com a Ucrânia, que não avançou. Questionado pelos jornalistas, ele evitou comentar o posicionamento de Thomas Shannon, sub-secretários de assuntos políticos do Departamento de Defesa dos EUA com quem se encontrou na segunda-feira sobre o tema, sobre esta proposta de uso múltiplo de Alcântara.

    O ministro afirmou que, se os Estados Unidos não fecharem um acordo com o Brasil, isso dificulta, mas não inviabiliza, o uso de Alcântara. Segundo Jungmann, cerca de 80% dos componentes de satélites tem patentes americanas e que, por isso, um acordo com os americanos seria tão positivo. Ele ainda afirmou que há interesse de diversas empresas americanas na base maranhense, citando, como exemplo,a Boeing, que se associaria à Embraer.

    O Brasil e os EUA estiveram perto de fechar um acordo sobre Alcântara no início da década passada, mas o Congresso brasileiro rejeitou a medida. Com o fim traumático da parceria com a Ucrânia – após um acidente que deixou 21 mortos na base de lançamento – e com a chegada de Michel Temer ao governo, o Brasil retomou as negociações com os americanos, enviando uma nova minuta de acordo, em análise pelo departamento de Estado. Não há previsão de quanto esta etapa poderá ser finalizada.

    Temer recebe novo diretor da PF fora da agenda oficial

        O diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, após assinar acordo com o TSE – Givaldo                                                             Barbosa/Agência O Globo

    POR EDUARDO BARRETTO  (O GLOBO)

    BRASÍLIA — O novo diretor da Polícia Federal, Fernando Segóvia, foi recebido pelo presidente Michel Temer nesta quinta-feira. O encontro, por volta das 13h30, não estava registrado na agenda oficial e teria durado menos de 15 minutos. A Presidência atualizou a agenda às 18h15 e incluiu o encontro. Segundo assessores, Segóvia foi convidar Temer para a posse, na manha da próxima segunda-feira.

    O subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, despachava com Temer no gabinete e participou da rápida reunião, de acordo com assessores do Planalto. O encontro teria durado menos de 15 minutos. Assim como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, Rocha apoiou o nome de Segóvia para comandar a PF. Nesta quinta-feira, Padilha está em Porto Alegre.

    A posse de Fernando Segóvia à frente da Polícia Federal está marcada para a próxima segunda-feira, às 10h30, no Ministério da Justiça. Temer o nomeou para a diretoria da instituição no último dia 8. Ele substitui Leandro Daiello, que estava no posto desde 2011, início do primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.

    Além de Roberto Rocha, D. Pedro I também proclamou a República do líder do governo Temer

    Roberto Rocha e o líder do governo Temer        André Moura: em comum a República                 proclamada por um imperador

    Dois dias depois das provas do Enem, não foi só o senador Roberto Rocha (PSDB) que demonstrou em redes sociais completa ignorância pela história ao publicar uma cena da Independência para comemorar a proclamação da República, ocorrida 67 anos depois em um 15 de novembro de 1889.

    O líder do governo no Congresso Nacional, deputado André Moura (PSC-CE) foi outro deu um exemplo do obscurantismo que marca a gestão de Michel Temer ao também postar nas redes uma imagem da declaração da Independência, para referir-se à data da proclamação da República, comemorada na última quarta-feira.

    As publicações dos dois políticos aliados não podem ser classificadas como eventuais gafes, que seria o caso de confundir Deodoro da Fonseca com Floriano Peixoto, mas com D. Pedro I, é um sintoma grave que vai além das bronquices não superadas no ensino fundamental.

    Ao desconhecer o mais famoso personagem da história do Brasil, que ocupa com o seu “Independência ou Morte” o imaginário escolar desde à antiga alfabetização, a dupla reflete o destino do País, cujo as decisões estão sujeitas à incompreensão das diferenças e particularidades conquistadas pela sociedade ao longo do tempo.

          Homenagem do senador Roberto Rocha publicada nas redes sociais com quadro                           “Independência ou Morte”, do artista brasileiro Pedro Américo

    A falta de conhecimento histórico impede que se extraia lições do passado para orientar nas soluções dos problemas do presente.  O resultado é um debate medíocre e intolerante sobre temas polêmicos, como aborto, igualdade de gênero, combate à violência, etc.

    Pensar que D. Pedro I ao erguer a espada às margens do Ipiranga estava proclamando a República é consequência do entendimento de que o Estado serve aos interesses do poder econômico, garantindo a uma minoria privilegiada as regalias do Império.

      Publicação nas redes sociais do líder do governo Temer, deputado André Moura, com         quadro “A Proclamação da Independência” do artista francês François-René Moreau

    Não é à toa que o deputado e o senador são defensores do desmonte na Saúde, na Educação e em várias atividades públicas promovidas pela facção de Michel Temer, de acordo com a definição de Carl Landé.

    O cientista político alemão diz que as facções são grupos que se caracterizam por “membros instáveis, duração incerta, liderança personalística, ausência de organização formal e um interesse maior por poder e espólios do que por ideologia ou política”.

    E se brincar, assim como reestabeleceram o trabalho escravo, são capazes de acabar com as cotas para negros!    

    Quem ignora o passado, pouco se importa como será julgado pela História no futuro!

    PF de Sarney entra em ação

    Com menos de uma semana da posse do novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, o oligarca José Sarney já usou sua influência para mobilizar operação da PF em São Luís.

    De olho na eleição de 2018, um dos objetivos de Sarney com a ação da PF seria o de macular a imagem da gestão do comunista Flávio Dino (PCdoB), principal adversário da sua filha, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), na corrida eleitoral do próximo ano.

    A indicação de Segóvia na troca da chefia da PF é controversa. De acordo com a jornalista Andrea Sadi, do G1, Sarney teria feito lobby junto ao presidente Michel Temer (PMDB) para Segóvia assumir o comando da instituição.

    Segóvia é aliado antigo do grupo Sarney. Ele foi superintendente da PF no Maranhão durante o governo Roseana. Com aliados no comando geral da PF, Sarney pode articular mudanças nos rumos das investigações da Lava Jato.

    A “Operação Pegadores”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), é na verdade um desdobramento da Operação Sermão ao Peixes, que apura supostas fraudes no sistema estadual de saúde iniciadas em 2012.

    Ficou de fora desta etapa da operação, o secretário de Saúde da época que é cunhado de Roseana, Ricardo Murad (PRP). Murad foi citado pela PF como líder da quadrilha criminosa que teria desviado cerca de R$ 1,2 bilhão da saúde estadual.

    A teoria da conspiração tomou corpo com a entrevista da superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Cassandra Alves, à Tv Mirante, onde contrariando o próprio relatório da PF, que afirma que os pagamentos ilícitos “teriam cessado exatamente no mês de setembro de 2015, momento em que Carlos Lula assumiu o cargo de sub-secretário de Estado da Saúde”, ela insinua o envolvimento do atual secretário no esquema.

    Havia muita “gente ciente do que estava fazendo, na certeza da impunidade, especialmente o secretário de saúde. Ele tinha conhecimento disso e infelizmente não soube tratar da melhor forma, não soube bloquear isso e as fraudes continuaram ocorrendo”, garantiu para a satisfação da sarneyzada que tenta por tudo que é maneira igualar na lama o governo Flávio ao de Roseana.

    Outro trecho do relatório contradiz as suspeitas levadas ao ar pela superintendente. Em conversa telefônica a considerada operadora do esquema na Bem Viver, Karina Braga, orienta o médico Miguel Marconi Duailibe, a não procurar Carlos Lula para atestar suas notas, no lugar do assessor especial da SES, Mariano de Castro, que estava viajando,  para que o IDAC pudesse efetuar o pagamento à sua clínica H.M. Duailibe Gomes LTDA.

    Cassandra Alves responde diretamente à Segóvia!

    Modificado para acréscimos de informações e documentos às 22h40 ao texto original de autoria do jornalista Gilberto Lima.

    Será fantasma a lista dos 400 fantasmas?

    Na operação da Polícia Federal na saúde, dois fatos chamam bastante atenção.

    O primeiro: não apareceu o contrato assinado por qualquer autoridade do atual governo contratando suposta sorveteria, que teria virado empresa médica.

    O segundo: a Polícia Federal diz que achou 400 fantasmas na saúde, mas não apresentou a respectiva relação de nomes.

    Enquanto essa lista ficar fantasma, ninguém pode ter certeza de nada. Aí ficam somente especulações e notícias com nítido interesses eleitorais.

    Veja a relação de presos na Operação Pegadores

     

    Veja a lista:

    Antônio José Matos Nogueira

    Chisleane Gomes Marques

    Mariano de Castro Silva

    Luiz Marques Barbosa Júnior

    Rosangela Aparecida da Silba Barros (Rosângela Curado)

    Antonio Augusto Silva Aragão

    Benedito Silva Carvalho

    Flávia Geórgia Borges Gomes

    Ideide Lopes de Azevedo Silva

    Marcus Eduardo Alves Batista

    Miguel Marconi Duailibe Gomes

    Osias de Oliveira Santos Filho

    Paulo Guilherme Silva Curado

    Péricles Silva Filho

    Waldeney Francisco Saraiva

    Warlei Alves do Nascimento

    Karina Mônica Braga Aguiar

    Wellington mente sobre o “Sim, eu posso” para se beneficiar do analfabetismo, que finge combater

          “Sim, eu posso”: Wellington do Curso e a mentira cabeluda de se apropriar de um               programa elaborado na década de 60 em Cuba e lançado no Maranhão em 2008 por                                                 Jackson Lago em parceria com o MST

    Entre o cinismo e o vazio, não se sabe se o deputado Wellington do Curso desvirtua intencionalmente a História para enganar o eleitor através das redes sociais ou se é um analfabeto por natureza.

    Na última terça-feira, 14, ao fazer referência ao Dia da Alfabetização em discurso na Assembleia Legislativa ele simplesmente disse que o programa “Sim, eu posso!”, que já tirou mais de 7 mil maranhenses do analfabetismo, é uma proposta de sua autoria, encaminhada através da Indicação 777/2015, e aceita pelo Governo do Estado. (Leia Aqui)

    A indicação até que existe, mas assim como suas palavras na tribuna da AL, não passa de um artifício barato para preencher e fundamentar sua defesa da Educação feita apenas com frases de efeito, que não refletem e nem conduzem para uma transformação concreta da realidade.

    “A Educação é o único meio capaz de transformar sonhos em realidade…”

    “Acreditamos que o desenvolvimento de um estado está intimamente relacionado ao desenvolvimento de seu povo”.

    “Tal desenvolvimento só será plenamente possível quando a Educação alcançar os mais humildes e o conhecimento for bem comum entre ricos e pobres”.

    São algumas de suas pérolas jogadas aos porcos!

       Jackson Lago e Hugo Chaves em 2008 durante lançamento do programa “Sim, eu                                         posso”  no Maranhão, antes do golpe judicial de Roseana

    Com um discurso raso para evitar que se afogue nas próprias mentiras, o professor desta vez pode acabar no fundo do poço ao afirmar que um projeto conhecido internacionalmente e reativado pelo governo Flávio Dino é de sua autoria.

    O “Sim, eu posso!”, é um método de alfabetização elaborado em Cuba na década de 60, que foi a principal ferramenta na superação do analfabetismo naquele País, e posteriormente utilizado pela Bolívia, Venezuela, Canadá, Austrália e Espanha, dentre outros.

    No Maranhão ele foi lançado em 2008 pelo então governador Jackson Lago em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e contou inclusive com a presença do presidente venezuelano, Hugo Chaves.

    Interrompido por seis anos, depois do golpe judicial que devolveu os Leões a Roseana, o programa e a parceria com o MST foi reativado pelo atual governo, cujo os resultados foram comemorados por WC como se lhe coubesse algum mérito.

    “Aluna do Sim, eu posso”, durante jornada de alfabetização promovida pelo Governo do                                           Estado em parceria com o MST

    Caso o deputado não saiba, não há registro de que ele tenha participado de alguma jornada de alfabetização e tampouco há no seu pronunciamento qualquer referência sobre como se consegue ensinar a ler e escrever em quatro meses, o método é dividido em duas partes, e é na primeira com auxílio de vídeo aulas, uma telenovela e o acompanhamento de um educador que o aluno aprende os princípios da escrita e da leitura.

    Em seguida, após os quatro meses, é aplicada a metodologia de educação popular protagonizada por Paulo Freire com discussões sobre Cultura, Trabalho, Participação Política e História, que dão a linha do aprendizado.

    O “Sim, eu posso!” foi aplicado em 8 dos 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano, como parte do programa Mais IDH, que agrega políticas de educação, saúde e geração de emprego e renda para garantir a melhoria da qualidade de vida da população. (Leia mais sobre a implantação do programa no Maranhão Aqui)

    Ao desinformar, mentir e negar a História, Wellington do Curso contribui – e se beneficia –  com o analfabetismo, que ele tanto finge combater.

    PF deflagra 5ª fase da Operação Sermão aos Peixes

    A Polícia Federal deflagrou nesta manhã a Operação PEGADORES, considerada a 5ª fase da Operação Sermão aos Peixes, no interesse do Inquérito Policial através do qual se apura os indícios de desvios de recursos públicos federais, que estariam ocorrendo por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, no curso dos Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão com entidades do denominado terceiro setor.

    A ação conjunta contou com a participação do Ministério Público Federal, do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil.

    Estão sendo cumpridos 45 (quarenta e cinco) mandados judiciais, que foram expedidos pela Juíza Federal Paula Souza Moraes, da 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão, sendo: 17 (dezessete) mandados de prisão temporária e 28 (vinte e oito) mandados de busca e apreensão.

    Os mandados serão cumpridos na cidade de São Luís/MA, Imperatriz/MA, Amarante/MA e Teresina/PI. As diligências de busca e apreensão estão sendo cumpridas na sede da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão e na Superintendência de Acompanhamento à Rede de Serviços.

    A Polícia Federal mobilizou 127 servidores entre Delegados, Agentes, Escrivães e servidores administrativos, dos estados do Maranhão, Ceará, Piauí, Pará, Tocantins e Distrito Federal.
    Além disso, foi determinado o bloqueio judicial e sequestro de bens num valor total que supera a cifra de R$ 18.000.000,00 (dezoito milhões de reais).

    As prisões foram determinadas em desfavor de servidores e públicos vinculados à Secretaria de Estado da Saúde, diretores, tesoureiros e administradores das Organizações Sociais, além de empresários vinculados às empresas de fachada e envolvidos no pagamento de propina a servidores públicos.

    Os delitos investigados correspondem aos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, previstos, respectivamente, nos artigos 312, c/c art. 327, §1º, art. 317 e art. 333, todos do Código Penal, art. 1º da Lei nº 9.613/98, além do artigo 2º, §4º, inciso II, c/c o artigo 1º, §1º, da Lei 12.850/2013, dentre outros.

    Após os procedimentos legais, os investigados serão encaminhados ao sistema penitenciário estadual, onde permanecerão à disposição da justiça federal.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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