

A atriz Tônia Carrero morreu aos 95 anos em uma clínica particular do Rio de Janeiro ao sofrer um ataque cardíaco enquanto se submetia a um procedimento cirúrgico.
Nascida Maria Antonietta de Farias Portocarrero, no Rio de Janeiro, filha do general Hermenegildo Portocarrero,[3][4] e de D. Zilda de Farias. É descendente do marechal Hermenegildo de Albuquerque Porto Carrero, barão de Forte de Coimbra.
Apesar de graduada em Educação Física, a formação de Tônia como atriz foi obtida em cursos em Paris, quando já era casada com o artista plástico Carlos Arthur Thiré, pai do ator e diretor Cecil Thiré. Antes de partir para a França, fez um pequeno papel no filme Querida Susana. Foi a estrela da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, tendo atuado em diversos filmes.
A estreia em teatro foi no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, com a peça Um Deus Dormiu Lá em Casa, onde teve como parceiro o ator Paulo Autran. Em São Paulo, filiou-se ao TBC. Após a passagem pelo TBC, formou com seu marido à época, o italiano Adolfo Celi, e com o amigo Paulo Autran, a Companhia Tônia-Celi-Autran (CTCA), que nos anos 1950 e 1960 revolucionou a cena do teatro brasileiro ao constituir um repertório com peças de autores clássicos, como Shakespeare e Carlo Goldoni, e de vanguarda, como Sartre.
Na TV, um dos seus personagens mais marcantes foi a sofisticada e encantadora Stella Fraga Simpson em Água Viva (1980), de Gilberto Braga. Tônia viria a trabalhar novamente com o autor, em 1983, na novela Louco Amor, dessa vez interpretando a não menos charmosa e chique Mouriel. Tanto em Água Viva como em Louco Amor, Tônia perdeu o papel de vilã para Beatriz Segall e Tereza Rachel, respectivamente. Mesmo assim os dois personagens que interpretou foram um sucesso.
É mãe do ator Cecil Thiré, e avó dos atores Miguel Thiré, Luísa Thiré e Carlos Thiré.
*Texto da sua biografia publicado no site wikipedia
