Publicidade Topo
Logo
  • JUSTIÇA

    TJ determina demarcação de terra em Baixão dos Rochas

    TJ realizou inspeção judicial na comunidade acompanhada de comissão de deputados

    Por Madson Euler – Repórter da Rádio Nacional – São Luís

    O Tribunal de Justiça do Maranhão determinou que o Instituto de Colonização e Terras do Estado faça a demarcação do território da comunidade tradicional Baixão dos Rochas, em São Benedito do Rio Preto, a cerca de 240 km da capital, São Luís.

    O objetivo é encerrar um conflito iniciado há pelo menos 3 anos, entre moradores da comunidade e as empresas Bomar Maricultura e Terpa Construções, que afirmam ter documentos de compra das terras da região.

    Representantes das empresas e da Associação do Povoado Baixão das Rochas participaram de uma audiência de conciliação esta semana e concordaram com a demarcação.

    O desembargador Gonçalo de Sousa Filho definiu uma área de cerca de 360 hectares para a comunidade tradicional.

    O Defensor Público Estadual Jean Nunes, que integra o Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria maranhense,  destaca que a demarcação atual contempla a produção, sustento e moradia das famílias atacadas, mas não garante o modo de vida desta comunidade e de outros 6 povoados da região.

    No dia 19 de março, dez famílias dessa comunidade tiveram as suas casas incendiadas. Homens armados entraram com escavadeiras, roubaram alimentos e mataram animais dos moradores. O caso está sendo investigado e acompanhado pelo governo do estado, pela justiça e Defensoria Pública.

    Há mais de 80 anos, 57 famílias moram e trabalham com agricultura familiar e extrativismo em uma área de aproximadamente 600 hectares.

    Uma nova audiência para dar andamento ao processo de demarcação deve ocorrer dia 19 de abril.

    1 comentários para “TJ determina demarcação de terra em Baixão dos Rochas

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
  • Fale com o Garrone

    (98) 99116-8479 raimundogarrone@uol.com.br
  • Rádio Timbira

    Rádio Timbira Ao Vivo