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  • Temer, o PSB, a infidelidade “honesta” de José Reinaldo e a desfaçatez de Roberto Rocha

      José Reinaldo e Roberto Rocha defendem Temer e devem deixar o PSB

    Embora não concorde e considere limitada a defesa que o deputado Federal José Reinaldo Tavares (PSB) fez do presidente Michel Temer, não se pode negar a coerência com que exerce o seu mandato em uniformidade ao que acredita, independente das circunstâncias políticas e agrado da opinião pública.

    Foi assim durante a votação do impeachment da presidente Dilma (PT), quando contrariou o acordo com o governador Flávio Dino (PCdoB), e é assim agora com a publicação de um artigo no Jornal Pequeno defendendo Temer, cinco dias depois que o seu partido rompeu comI o governo para defender a renúncia do presidente e a realização de eleições diretas.

    José Reinaldo que já era alvo do Conselho de Ética do PSB, por não seguir a orientação partidária e ter votado a favor da reforma trabalhista na Câmara, com mais esta deixa claro que disputará uma das vagas ao Senado em 2018 por outra legenda, mesmo sob o risco de perder o seu mandato, caso o partido resolva requerê-lo por infidelidade.

    José Reinaldo é José Reinaldo e o eleitor sabe em quem está votando!

    O que não se pode dizer do até então companheiro de PSB, o senador Roberto Rocha e as tangentes que direcionam o seu mandato.

    Ao mesmo tempo que defende Temer ao afirmar que o conteúdo da delação do empresário Joesley Batista não tem nada que justifique “essa hecatombe”, ele avisa que caso as investigações em curso desmintam a “fala firme do presidente” (em pronunciamento Temer disse que a gravação foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos), irá defender a sua renúncia.

    Ou seja, ganha tempo (o prazo para a conclusão da perícia determinada pelo STF no grampo é de 30 dias) garantindo suas indicações no governo federal e a sua filiação ao PSB com a possibilidade de votar pelo impeachment de Michel Temer, sem o prejuízo imediato de rebaixar os socialistas de quarta para a quinta (de sete para seis) maior bancada do Senado.

    E o que é melhor: dono do próprio mandato (os candidatos eleitos pelo sistema majoritário não pode perdê-lo em razão da mudança de partido) Rocha vislumbra, como é de seu feitio, vantagens seja lá qual o resultado.

    Se a situação de Temer ficar insustentável dará a entender abdicar dos cargos para ser fiel ao PSB; se não crava mais uma traição a seu currículo e amplia o seu espaço no Planalto.

    É o bichão com a boca na botija!

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