Secretário Carlos Lula vai distribuir seringas e agulhas para vacinação em São Luís e mais 216 municípios

Governo tem 4 milhões de seringas e vacinas para garantir a vacinação em todo o país
A vacinação contra a Covid-19 deve começar na próxima semana. Enquanto aguarda o envio das doses do imunizante por parte do Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde já tem preparado a logística de distribuição e quatro milhões de seringas e agulhas separadas para entregar aos 217 municípios maranhenses executarem a campanha de vacinação.
Por concentrar o maior número populacional do estado, a capital São Luís receberá maior parte dos insumos da Secretaria, que desde o ano passado se prepara para a campanha de vacinação. Sem a ajuda do Governo do Estado, os 217 municípios maranhenses teriam as doses e não poderiam iniciar a imunização imediata dos grupos prioritários.

Com 14 dias na cadeira da Prefeitura de São Luís, Eduardo Braide demonstrou saber fazer um bom barulho, típico da velha política de animadores de auditório. Faltou ter transparência e seriedade para explicar que sem a doação de seringas e agulhas do Governo do Estado, a capital maranhense estaria de mãos atadas na maior campanha de vacinação da história do país.
Segundo o Plano Estadual de Vacinação, nas primeiras fases da campanha, mais de 1,7 milhão de pessoas deve receber as duas doses do imunizante em todo o estado. As mais de 3,4 milhões de seringas e agulhas necessárias para vacinar a população deveriam ser ofertadas pelo Governo Federal, que até o momento não conseguiu concretizar a compra. Por esta razão, a Secretaria de Saúde do Estado tomou a frente da coordenação da campanha no Maranhão e vai garantir a distribuição dos insumos, disponíveis em estoque próprio, a todos os municípios.
Embora o prefeito de São Luís tenha se adiantado em prometer o início da vacinação no dia 20, o Ministério da Saúde convocou os Estados, responsáveis por receber e distribuir as doses, para uma reunião na segunda-feira (18), às 15h, onde serão apresentados os grupos prioritários e o cronograma de vacinação para as primeiras doses.
Isto é, somente após a reunião, cada Estado saberá quantas doses deverão ser distribuídas para cada município. Por lógica, nenhuma cidade nem mesmo a capital maranhense deve receber as vacinas antes da última reunião do Ministério da Saúde com os Estados. Nenhum município foi convidado para esta reunião porque no Programa Nacional de Imunização existe uma cadeia de responsabilidades. Os municípios executam, os Estados distribuem e acompanham a vacinação, ao Ministério cabe, entre outras coisas, a compra e envio das doses e dos insumos – já sabemos que os insumos não virão.
Com 14 dias na cadeira da Prefeitura de São Luís, Eduardo Braide demonstrou saber fazer um bom barulho, típico da velha política de animadores de auditório. Faltou ter transparência e seriedade para explicar que sem a doação de seringas e agulhas do Governo do Estado, a capital maranhense estaria de mãos atadas na maior campanha de vacinação da história do país.