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  • Deu no D.O.

    Deu no D.O.


    A coluna Deu no D.O. tanto queima, como atrasa; mas não falha. É o trem de João do Vale que atravessa o Maranhão. Nos vagões, Fernando Falcão, Cajapió, Santa Inês, Coroatá, Dom Pedro e São Luís. São coisas que não cabem em uma canção, talvez em um B.O. … 


    Frota I – Com cerca de 11 mil habitantes, Fernando Falcão é uma espécie de palco do automobilismo chapa branca motivo de alegria da Construtora Carvalho Gomes e locações Eirelli-ME.  

    Frota II – No automático, a empresa arrematou mais um ano e 25% de aumento na locação de veículos de pequeno e médio porte.  

    Frota III – Assinados em 2021, os três contratos somavam ao final do segundo aditivo R$ 877.749, 76. 

    Frota IV – Com a nova prorrogação, alcancou R$ 1.097.187,15. Equivale a um gasto público de 3 mil reais a cada santo dia. 

    Fio-terra I – Enquanto os aditivos botam os carros pra rodar, em Fernando Falcão mete o pé no acelerador e, antes que a gestão acabe, abastece com R$ 1,6 milhão de reais a J.R. Oliveira Santos Junior Eirelli. 

    Fio-terra II – É a soma de 4 contratos de fornecimento de equipamentos e suprimentos de informática para atender as necessidades das secretarias de Educação (RS 500.481,38), Saúde (R$ 408.262 ,39), Assistência Social (R$ 90.406,42) e outras unidades da administração (R$ 605.514,04).  

    Gasoduto – Entroncamento rodoviário, onde até o sobrenome de guerra do prefeito é ‘dos Pneus’ não é à toa que a prefeitura de Santa Inês meteu bronca em 6 contratos de aquisição de 5 milhões de reais de combustíveis e lubrificantes no Auto Posto Linhares LTDA. 

    Chave de roda – Já em Cajapió a prefeitura meteu a mão na graxa e engatou 1,1 milhão de reais com a J. Reinaldo M. Oliveira – EPP, pelos serviços de manutenção preventiva e corretiva da frota municipal; com reposição de peças, pneus e acessórios. 

    Papel-moeda I – Será que a prefeitura de Coroatá está imprimindo um ritmo de trabalho bem acima do normal, que possa justificar a compra de 330 mil reais de peças de reposição das impressoras? E isso, sem contar mais 152 mil no recarregamento de toners!  

    Papel-moeda II – Uma outra máquina, essa uma registradora, não brinca no serviço. É o caixa da SS Comércio Informática e Representações – Eirelli, empresa que arrematou os 7 contratos para meter a tinta, arrochar o parafuso e causar boa impressão. 

    Procura-se – Embora a Câmara Municipal de Dom Pedro tenha contratado por 126 mil reais a F O Moreira Comércio e Serviços para divulgar as ações do legislativo de 18 de abril a 31 de dezembro, busca rápida só encontrou página no Facebook atualizada no mês de fevereiro. 

    DNA – Virou moda as compras emergenciais realizadas pela gestão Eduardo Braide. Dessa vez foi a Secretaria da Criança e Assistência Social. Colocou na sacola luvas e fraudas (geriátricas e infantis) descartáveis adquiridas na A L S Braz Ltda por 187 mil reais. 

    Alguém já viu vendedor de vinho beber água? 

    Deu no D.O.

    Em nome dos filhos que em homenagem às mães, dão folga na cozinha e promovem almoços festivos em restaurantes, a coluna Deu no D.O. está recheada de quentinhas, merendas e cestas básicas. Tudo por aquele preço camarada. À mesa, as prefeituras de São Luís, Raposa, Paulo Ramos, Matões, Santa Inês, São José de Ribamar e os vereadores de Santo Amaro. Não esquece do ferro de engomar de presente! 

    Cardápio – Com cerca de 3.626 alunos matriculados na rede municipal de ensino, a prefeitura de Paulo Ramos assinou contrato com a M. Pessoa Soares para o fornecimento de R$ 1.398.532,25 em gêneros alimentícios, de 04 de abril e 31 de dezembro. Quase 9 meses, que férias, feriados e finais de semana fora, são 133 dias de merenda escolar. É o que se espera. 

    Menu I – Gente fina é outra coisa e se conhece pelo tamanho da garfada. Com 6.354 alunos, a prefeitura de Matões encomendou R$ 5.919.124,00 em gêneros alimentícios, para compor uma requintada merenda escolar. 

    Menu II –  O alface é por conta de 8 empresas. A Max Distribuidora e Comércio LTDA (R$ 3.534.494,00); Mult Distribuidora Alimentos LTDA (R$ 742.315,00); E.P. Moura Lima (R$ 554.460,00); J.R. Rubim Cia LTDA (R$ 176.675,00); C.F. Araújo Comércio-ME (R$ 285.750,00); A.L. Produtos e Serviços em Geral – Eirelli (R$ 202.500,00); Bacelar Empreendimentos LTDA (R$ 380.000,00) e Referência Marketing LTDA (R$ 42.930,00). 

    Menu III – Não se sabe se acompanha pirão e farinha.

    Come em pé I – A renda da Raposa já não é mais a de bilro. Mas a das quentinhas e das cestas básicas. A prefeitura encomendou R$ 132.240,00 de quentinhas, o velho PF de guerra, versão ambulante ou móvel, ao gosto do cliente. 

    Come em pé II – A empresa Luís Felipe Paz da Silva meteu a colher em R$ 78 mil (R$ 15.840,00 e R$ 62.160,00) e Geusiane Campos Batista Azevedo em R$ 54.240,00 (R$ 15.840,00 e R$ 38.400,00). 

    Come em pé III – Felipe garante a boia nas secretarias de Administração e na de Educação; e Geusiane garante o estômago na Assistência Social e na Saúde.  

    Come em pé IV – Ainda na comanda, cestas básicas completam a mesa farta. A prefeitura serviu a L.A. Mendonça R$ 788.960,00, ao ponto. 

    Dolo I – Quando junta a fome com a vontade de comer é que o negócio pega. A Câmara Municipal de Santo Amaro contratou por R$ 108 mil a R. G. Ribeiro Lindoso – ME e por R$ 60 mil a Almeida Ferreira & Gonçalves Advogados para prestarem assessoria e consultoria contábil e jurídica, respectivamente, na área da gestão pública. 

    Dolo II – As duas foram contratadas por inexigibilidade de licitação, embora saibam, que “a inexigibilidade é algo que acontece quando há a impossibilidade de competição. Ela pode acontecer tanto pela exclusividade do objeto sendo licitado (quando existe apenas um fornecedor), como pela falta de empresas concorrentes.”. 

    Na medida I – O grau ou o degrau de parentesco é o de menos. O demais é a prefeitura de Santa Inês contratar R$ 1.25.210,42 em artigos de malharia (camisetas, uniformes, fardamentos, etc.), divididos em quatro contratos; dois para cada Silva Aguiar. 

    Na medida II –  A empresa S.S.B Aguiar Eirelli, que leva a assinatura de Serlania Silva Bezerra Aguiar, faturou R$ 609.908,17 (R$ 22.466,00 e R$ 587.442,17). Enquanto a E.G.S. Aguiar, por conta de Enzo Cabral Silva Aguiar, arrematou R$ 515.302,25 (R$ 21.491,50 e R$ 493.810,75). 

    Aplicativo – A prefeitura de São Luís aproveita os estertores do mandato e adquiriu – pelo menos no papel – com recursos da Secretaria Municipal de Educação, R$ 547.200,00 em “Computadores Desktop tipo I”.  O download foi com WBS Soluções e Comércio Eirelli. 

    Cachorrada I – Nada contra a iniciativa. Mas que nesse mato tem coisa, lá isso tem. Em vez de estabelecer uma ação conjunta com a Secretaria Estadual de Segurança ou mesmo com a Polícia Federal, a prefeitura de São José de Ribamar resolveu soltar os cachorros pra cima dos usuários do transporte coletivo. 

    Cachorrada II – No próximo dia 25 acontece pregão eletrônico para contratar empresa especialista em treinar cães farejadores de narcóticos ou entorpecentes (drogas). 

    Cachorrada III – O objetivo, segundo aviso publicado no Diário oficial do Município é atuar nas áreas sob a jurisdição da Secretaria Municipal de Transporte Coletivo, trânsito e Defesa Social -SEMTRANS”. 

    Deu no D.O.

    Tem prefeitura no MA que é uma verdadeira mãe. A coluna Deu no D.O. não entra no mérito, mas como sempre trás alguns contratos quase que maternais, acredita-se. Cabe ao leitor decidir. Nesta edição: Barra do Corda, Lago do Junco, Boa Vista do Gurupi, Zé Doca, Fernando Falcão, Balsas, Santa Inês e Bacuri. Leia sentado…

    Poço sem fundo – Os 89 mil barra-cordenses não correm o risco de desidratação ou falta de gás. A prefeitura assinou três contratos, somados em R$ 2,7 milhões, com a El Shaday Revenda de Água e Gás, para abastecer as secretarias de Educação (R$ 952.918,00), Assistência Social (R$ 267.380,00), Planejamento (R$ 819.990,00) e Saúde (R$ 726.000,00), durante 9 meses. De 21 de março a 31 de dezembro.

    Peroba – Com uma população de 11 mil pessoas, o município de Lago do Junco adquiriu da E. H. Alves Combustíveis R$ 1 milhão de reais somente em óleo diesel S500. Foram quatro contratos para abastecer as secretarias de Administração (R$ 414.425,00), Educação (R$ 309.620,00), Saúde (R$ 206.527,50) e Assistência Social (R$ 96.927,00).

    Refino – Em Boa Vista do Gurupi, a queima é de gasolina. Em uma média de 123 reais por cada um dos 8 mil habitantes, a prefeitura adquiriu R$ 991.583,98 em combustível e lubrificantes. Foram quatro contratos com a Posto Junco LTDA. Para encher os tanques das secretarias de Educação (R$ 321.546,38), Saúde (R$ 274.311,98), Administração (R$ 347.113,21) e Assistência Social (R$ 48.612,41).


    O registro de preços é um procedimento disponibilizado para compra e contratação de serviços para a administração. E deve ser usado apenas em alguns casos particulares para assegurar preços vantajosos e evitar despesas desnecessárias com a realização de processos licitatórios frequentes para um mesmo produto ou serviço.
    A Ata de Registro Preços é a lista de produtos e preços colocada à disposição das prefeituras por empresas vencedoras de licitações. Embora não signifique o consumo de todo o material, nada garante o contrário. (Leia mais sobre Registro de Preços AQUI)


    Self-service I – A prefeitura de Zé Doca assinou atas de registros de preços para a aquisição de R$ 4,9 milhões em materiais de construção (R$ 1.518.311,95), elétricos (R$ 1.170.266,50), informática (R$ 1.289.137,11) e malharia (R$ 967.450,00).

    Self-service II – As empresas Franciane R. Da Silva – Eireli (R$ 281.613,50), Savio C. da Silva – Comércio (R$ 630.428,75) e L. Senna Dias Bergmann (R$ 606,269,70) cobram pelos materiais de construção e equipamento de trabalho.

    Self-service III – Já o material elétrico ficou por conta da tabela das empresas M. J. Barroqueiro Filho (R$ 779.339,00), R.C.M – Alcobaça Eireli (R$ 259.837,70) e R. Vieira Lula Ltda. (R$ 131.089,00).

    Self-service IV – O R$ 1,2 milhão em material de informática é de acordo com os preços da Lojas Nordestinas LTDA (R$ 171.592,28), RSR Empreendimentos LTDA (R$ 817.997,00) e D.L.O. Silva (R$ 299.547,83).

    Self-service V – As confecções de camisetas, uniformes e outros serviços de malharia cairão nas contas das empresas Rosilene F. Sousa Comércio – Eireli (R$ 617.594,25), Kaduda Malharia LTDA (R$ 284.127,00) e SSB Aguiar Eireli (R$ 65.729,30).

    Self-service VI – Os R$ 4.945.166,11 sairá dos bolsos dos 52 mil almas, por enquanto vivas, do município, zé-doquenses ou não.

    Obra – Enquanto isso em Fernando Falcão, a prefeitura assinou quatro contratos para adquirir R$816.901,50 em material de construção. A R. Morais de Miranda foi quem encheu o carrinho de mão.

    Cascalho bom – A prefeitura de Balsas assinou contrato no valor de R$ 3,5 milhões com a Ircon Construções LTDA, para recuperação de estradas vicinais no município. A ‘obra’ é resultado de convênio com a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Imagine…

    Sorriso amarelo – A prefeitura de Santa Inês assinou quatro contratos, somados em R$ 3,8 milhões, para aquisição de medicamentos e materiais odontológicos. A Biomédica Produtos Hospitalares abocanhou R$ 1.331.845,28; a Pablo Luis Martins, R$ 4.760,00; a Promix Distribuidora Ltda., R$ 487.992,70, e a T.A.A. Distribuidora Ltda. ficou com a maior parte, R$ 2.007.111,40.

    Prato-feito – Em Bacuri, a budega foi grande. A prefeitura assinou seis contratos com a mesma empresa, a Moreira Comércio Ltda. para fornecer o total de R$ 981.630,00 em gêneros alimentícios. O rango deve abastecer até dezembro as secretarias – o extratos não especificam quanto por cada – de Saúde, Assistência Social e Educação, Esporte e Cultura.

    Deu no D.O.

    A compra de R$ 1,6 milhão de água mineral em Santa Inês a contratação do show de Léo Santa por R$ 400 mil em Estreito são alguns dos destaques da coluna Deu no D.O., publicada pelo blogdogarrone. As prefeituras de Santa Rita, Pinheiro, Arari, Barra do Corda e Nova Olinda completam a edição. A leitura da coluna pode provocar calafrios, arritmia e prisão de ventre.

    Beberrões I – Em Santa Inês, o calor deve ser intenso. Ao ponto de esvaziar rapidamente os tanques dos veículos e deixar seca a garganta das almas vivas.

    Beberrões II – As aquisições de R$ 2.782.093 de combustível e R$ 1.635.249,00 de água mineral realizadas pela prefeitura no mês de março, é enche qualquer um de dúvidas.

    Beberrões III – O petróleo sai das bombas dos Posto Helena LTDA (R$ 1.908.720,00 rateado em 5 contratos), Auto Posto Linhares LTDA (R$ 706.399,00 em 3 contratos) e Posto Maranão LTDA (R$ 166.974,00 em 5 contratos).

    Beberrões IV – Já com o H2O, a prefeitura abriu as torneiras somente para a ZP Noleto; empresa faturou 4 contratos. Curiosamente duas dobradinhas, iguais até nos centavos.

    Beberrões V – Dois de R$ 430.328,70 para abastecer a administração (gabinete) e secretaria municipal de Saúde; e outros dois de R$ 387.295,83 para matar a sede nas secretarias de Desenvolvimento Social e Educação .

    Receita I – Em Pinheiro a população toma remédio e quem fica bem de saúde é a Vida Distribuidora e Medicamento LTDA.

    Receita II – A prefeitura aviou contrato com a dita cuja para o fornecimento ‘sob demanda’ de R$ 6,6 milhões em medicamentos.

    Rindo à toa – Em Santa Rita foi outro o remédio que provocou a euforia da ACM Comércio e Serviços LTDA-ME. Faturou dois contratos somados em 2.221.924,50 a titulo de fornecer material de consumo de expediente (R$ 1.063.924,50) e cestas básicas (R$ 1.158.000,00) para a de Desenvolvimento Social.

    Será a pororoca ? I – Mas quem deve ocupar todas as manchetes é a Câmara Municipal de Arari, embora não se consiga localizar a sua página oficial na internet.

    Será a pororoca ? II – O certo é que a A. J. Mendes dos Santos Grupo Apoteose foi contratada por R$ 102 mil., “como empresa especializada na Prestação de Serviços Técnicos Contínuos de Assessoria e Consultoria em Comunicação”, para atender as demandas do legislativo arariense.

    Aí tem I – Antes que a gestão acabe ou comece o período vedado em 2024, prefeitura de Barra do Corda tratou logo de “contratar empresas especializadas em locação, impressão e aplicação de outdoors (lona e papel)”.

    Aí tem II – O objetivo é a “divulgação de campanhas municipais e informações turísticas e culturais”. A missão ficou por conta de duas empresas ao custo de R$ 175.950,00.

    Aí tem III – A B.H. Nogueira LTDA arrematou R$ 88.700,00 e a Nova Indústria, Comércio e Serviços LTDA, R$ 87.250,00.

    Aí tem IV – Assinados dia 14 de março e validade até 31 de dezembro, os dois contratos são prorrogáveis por períodos sucessivos.

    A Vida é uma festa I – Enquanto isso, na fronteira do Maranhão com o Tocantins, a prefeitura de Estreito mete bronca em R$ 400 mil e contrata com inexigibilidade de licitação o cantor Léo Santana.

    Vida é uma festa II – Santana será a atração principal do aniversário da cidade, que acontece dia 11 de maio. O cachê será pago em duas parcelas. A primeira na assinatura do contrato e a segunda até 72 horas antes do show.

    Ratoeira – Deve ter muita barata, cupim, ratos e outros bichos rasteiros em Nova Olinda. A prefeitura assinou quatro contratos somados em R$1.083.235,00

    Deu no D.O.

    Dentre aquisições milionárias de combustível, contratos vultuosos de consultorias e outras glórias, sobressai-se na coluna Deu no D.O., desta semana, a encomenda de R$ 298,5 mil em caixões feita por Palmeirândia, município com população estimada em 19,7 mil pessoas. As prefeituras de Maranhãozinho, Dom Pedro, Rosário, São José de Ribamar, Santa Inês, Loreto e Pedro do Rosário também não deixam a desejar. Confira.

    Pinguço I – A frota de Maranhãozinho só pode ser boa de bico. A prefeitura adquiriu R$ 1.681.701,87 em gasolina (comum e aditivada), óleo diesel (comum e S-10) e lubrificantes para encher os tanques das secretarias de Educação; Saúde; Administração e Assistência Social.

    Pinguço II – Foram oito contratos, dos quais quatro, somados em R$ 1.044.951,87, abasteceram a conta da I.G.A. Melo & Cia. A outra metade foi dividida entre a Elisete de S. Barros, que levou R$ 326.250,00 e a B. S. Comércio, Distribuição e Representação de Derivados de Petróleo, R$ 310.500,00; cada uma com dois contratos.

    Pinguço III – A frota de Dom Pedro também não fica pra trás, quando o negócio é beber. Por lá, a compra foi de R$ 1.645.500,00, dividida em quatro contratos com o mesmo posto Karolina (A.M. Vasconcelos – DEMAIS).  

    Flanelinha – Não é à toa que a prefeitura de Rosário optou por assinar cinco contratos com a Prime Consultoria e Assessoria Empresarial. Totalizados em R$ 2.687.430,00, a Prime faz o gerenciamento de frota das secretarias de Saúde (R$ 425.630,00); Educação (R$ 1.200.000,00); Administração (R$ 256.000,00); Assistência Social (R$ 39.000,00) e Infraestrutura (R$ 766.800,00).

    Rolamento – Enquanto isso, a prefeitura de Pedro do Rosário mete a graxa em R$ 1.326.000,00 para que seja feita a manutenção preventiva e corretiva, com fornecimentos de peças, de sua frota. Foram seis contratos. A Center Car Eireli faturou R$ 975.000,00 em três e a Almeida Auto Peças e Serviços LTDA ficou com o troco de R$ 351.000,00, referente a soma dos outros três.  

    Piçarra – Já em Loreto, o negócio é recuperar estrada vicinal. A Leonardo Oliveira Pinheiro Costa – ME tem dois milhões de pedregulhos para reparar os trechos de acesso ao povoado Pretinho e ao município de Sambaíba (R$ 1.290.388,76); e ao de Batateiras (R$ 733.369,35).

    Santo Forte – Na terra do santo padroeiro, não se sabe se a Meso Engenharia LTDA fez alguma promessa, mas a empresa está prestando serviços continuados de manutenção em prédios e logradouros públicos de São José de Ribamar. A graça de R$ 4.177.957,23 foi alcançada em contrato assinado pela prefeitura do município.

    Terra de cemitério I – Mas quem vai precisar de muita reza mesmo é o palmeirandense, se levarmos em conta que a prefeitura encomendou R$ 298.500,00 em caixões da F.R.B. de Sousa. Palmeirândia tem população estimada de 19.781 pessoas, segundo o IBGE.

    Terra de cemitério II – Com uma população quatro vezes maior, 89.489 pessoas, Santa Inês também contratou serviços funerários. A Pax Santa Inês Serviços Eirele vai encaminhar os santa-inesenses dessa para melhor por R$ 238.300,00 e com direito a roupa fúnebre!

    Deu no D.O.

    Com a compra de R$ 540 mil em Caixões e a contratação de R$ 16 mil em carimbos somente para Semcas, São Luís é um dos destaques da coluna Deu no D.O.. Rosário, Cajapió, Tutóia, São Vicente Férrer, Anapurus, Fernando Falcão, Olinda Nova do MA, Santa Inês e Fortaleza dos Nogueiras são as outras estrelas cadentes dessa edição. Ao vê-las, não significa que seus desejos serão atendidos. Reze para que nenhuma caia sobre a sua cabeça!

    Raio XYZ – Em mais de um ano de pandemia, o município de Rosário registrou, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, 481 casos de Covid até 4 de junho último. Os rosarienses contaminados entre 02 de março e 3 de maio fizeram tomografia computadorizada do tórax na Nova Clínica Serviços Médicos e Laboratório LTDA-EPP. A empresa foi contratada com dispensa de licitação para realizar esse tipo de exame durante dois meses por R$ 219.750,00.  

    Perigoso – Se a tomografia custa os olhos da cara em Rosário; em Cajapió o perigo é ser atropelado pela frota de veículos alugados da Agnus Serviços LTDA para atender as necessidades das secretarias municipais de Administração, Saúde e Educação por R$ 992.850,00.

    Truncados – Já em Tutóia, o traçado é outro. A prefeitura pegou carona na Ata de Registro de Preço de Pedro do Rosário e contratou 2 milhões de reais em veículos pesados, com direito a motorista, da A.W.Transportes & Locação.

    No guincho – Nesse trânsito conturbado, em São Vicente Férrer nenhum carro oficial vai ficar no prego. A prefeitura mandou passar graxa nos motores e celebrou 900 mil reais com a T.G.V. Diniz & Cia. Por esse tutu a empresa faz a manutenção preventiva e corretiva, com fornecimento de peças, de toda a frota até 15 de março de 22. Assim reza o manual. 

    Petrolão I – Do jeito que a coisa anda, os tanques em Anapurus não vão ficar na reserva. A prefeitura adquiriu R$1,1 milhão em combustíveis da Willys Castro Silva Júnior para abastecer os possantes das secretarias de Administração (R$ 266.467,95); Saúde (R$ 392.423,25; Educação (R$ 433.377,85) e Assistência Social (R4 42.000,00).

    Petrolão II – Mas, pelo visto, em Olinda Nova do Maranhão os ponteiros não vão ficar sequer abaixo de meio tanque. A prefeitura aviou logo foi R$ 2,3 milhões em combustível. Foram 15 contratos. 6 com a C.B. Gomes, somados em R$ 1,2 milhão e 9 com a Furtado & Cia., quilometrados em 1,1 milhas. Quem menos anda, corre.

    Na reta – Enquanto isso, para garantir que em Fernando Falcão, o ronco se limite aos motores e o óleo à pista, a prefeitura fez a aquisição de R$ 595.275,00 em gêneros alimentícios que formam a base da merenda escolar e mais R$ 718.986,12 em material de limpeza, conservação e higiene. Todo o pacote saiu por R$ 1,3 milhão e foi parar nas contas da Carvalho Gomes Distribuidora LTDA.

    Via de regra – Sem perda de tempo, a prefeitura de Santa Inês se adiantou e contratou, por dispensa de licitação, a Costa Sociedade Individual de Advocacia para fazer a consultoria jurídica especializada. Os 12 meses de defesa saiu por R$ 540 mil.

    Vai com Deus I – Como sempre tem quem vai dessa para melhor, a prefeitura de Fortaleza dos Nogueiras resolveu foi deixar no ponto R$ 277 mil em caixões, com direito a serviços póstumos, encomendados da Cavalcante e Matos LTDA.

    Vai com Deus II – Com a Covid correndo solta, a prefeitura de São Luís não teve dúvida. Ligou a sirene de emergência e reservou R$ 536.876,00 em serviços funerários, incluindo translado, caixões e taxas de sepultamento, da W.B. Lima Comércio e Serviços Eireli.

    Mistério – E para encerrar, a pulga ficou atrás da orelha. Qual o sentido da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social da prefeitura de São Luís em contratar por R$ 16 mil a Cutrim e Correa-ME, empresa especializada em fornecimento e impressão de carimbo?

    “Foi uma briga de Davi e Golias”, disse o prefeito eleito Felipe dos Pneus

    A eleição municipal na cidade de Santa Inês, em 2020, foi histórica por ter sido muito disputada. “Seis candidatos se uniram contra a minha candidatura e eles contaram com apoio de deputados e senadores. Era um grande exército contra uma pessoa, foi uma briga de Davi e Golias”, disse o prefeito Felipe dos Pneus, eleito na cidade de Santa Inês.

    Para Felipe, o apoio do governador foi essencial no embate que resultou na vitória do campo político progressista no Maranhão.

    “Pretendemos continuar com as parcerias com o Governo para melhorar a nossa cidade. A Policlínica é um sonho nosso realizado e a reforma da praça Santo Antônio trouxe uma nova vida à nossa cidade. Queremos e podemos fazer muito mais por Santa Inês”, pontuou o prefeito.

    O prefeito falou ainda sobre o programa Rota do Desenvolvimento, que é um planejamento a curto, médio e longo prazo para cidade de Santa Inês.

    “O Rota do Desenvolvimento é um projeto que dialoga com todas as classes. Vamos ter ações emergenciais no período de janeiro, que é período de alagamento, de chuva e nós já vamos ter uma equipe para a limpeza de bueiros. Outra questão é que não temos nenhum hospital municipal, a médio prazo, queremos montar esse projeto, queremos começar a ver local do terreno para construir o hospital municipal”, disse o prefeito.

    Deu no D.O.

    Depois de uma longa ausência, a coluna Deu no D.O. retira do isolamento os contratos dos nossos bem-amados. De novo, só o velho normal. Caixões de compensado e tampa de durapox, por conta das prefeituras amigas das horas difíceis, Riachão, Anapurus e Ribamar, servem de conforto a quem deixa esse mundo de lágrimas pela rapidez com que se é consumido pelos vermes. Pinheiro, Imperatriz, Icatú e Caxias ainda ilustram o pandemônio. Cuidado com as visagens…

    Coringa – A Câmara Municipal de Santa Inês premiou no dia 12 de março com dispensa de licitação a Comercial Santo Expedito-ME e Marinalva da Silva Muniz.

    Ágnus-dei – Com nome de santo, a empresa alcançou a graça de R$ 9.800,00 pela confecção de medalhas de honra ao mérito “14 de março”,  que ornaram os pescoços de apenas três santa-inesenses, o médico Bringel e os empresários João Rolim e Fernando Antônio.

    De Bandeja – Data da emancipação política do município, as “comendas” foram entregues no dia 13, sexta-feira, durante sessão solene em homenagem aos 53 anos de autonomia do antigo povoado de Pindaré. Os quitutes devem ter ficado por conta dos números sorteados do CPF de Marinalva, premiada com R$ 17.300,00, pelo serviço de coffee break durante as sessões e eventos da gloriosa Câmara.

    Força magnética – A natureza ferrosa de Santa Inês também foi motivo de um pregão presencial para a aquisição de R$ 1.149.603,60 em ferros, colunas, treliças, etc. A empresa O J Construtora LTDA EPP levou toda essa prata.

    Reflexo – O brilho do metal, no entanto, reluziu mesmo foi em Pinheiro, cidade iluminada pelos 4,5 milhões de Quilowatts (KW) da E. Alves Barbosa Empreendimentos e Serviços.

    Fio terra – A carga dos cifrões garante a manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação pública da Princesa da Baixada e correspondem a nove meses de trocas lâmpadas, luminárias, etc. 

    Fio pelado – A gestão do sistema, o pagamento da fatura de energia consumida nos postes da cidade e a expansão da rede não são cobertos pelo vil metal. O objeto do contrato publicado no Diário Oficial é claro, por um lado: “execução integral dos serviços contínuos de manutenção preventiva e corretiva”.

    Gato – E obscuro por outro: não se sabe se o serviço contratado é ou não restrito à sede do município.

    Fluorescente – Já a corrente elétrica na região tocantina acendeu 7 milhões de luzes verdinhas abrindo passagem ao Consórcio Sinalizando Imperatriz. A Alcabox Ltda e Sema Via Ind. E Com. E Serviços Ltda, vão engarrafar 7 milhas por conta da implantação das sinalizações horizontal, vertical e semafórica.

    Roupa de baixo – Enquanto isso, em Icatu não vai ficar um gato pelado no meio da rua atrapalhando o trânsito. A etiqueta da prefeitura para todas as estações encomendou R$ 690 mil em confecções de malharia.

    Camelo – A linha passou quatro vezes pelo mesmo buraco da agulha da empresa Maximo & Oliveira Ltda. O traçado atendeu a demanda de quatro secretarias, cada uma com sua indumentária: Assistência Social (R$ 102 mil); Educação (R$ 320 mil); Saúde (R$ 192 mil) e Administração (R$ 74 mil).

    Manequim – O alinhavado total daria para cobrir as 27 mil almas icatuenses.  Com tanto pano pra manga ninguém vai ser pego de calças curtas.

                                                                                       RESERVA DE POBRE É CAIXÃO

    Sopa de pedra – Mas, de onde ninguém escapa é na chapa das mesas, por mais que a lagoa seja azul. Antes mesmo que a Covid-19 aportasse por suas beiradas, Riachão já enfrentava uma pandemia mortal. É o que traduz o modelo que estima os riachãoenses que estão com o pé na cova aplicado pelo prefeito municipal.  

    Na medida – Imune à subnotificação, o Ritmo de Transmissão (RT) na região é calculado pelo número de caixões. No dia 20 de abril R$ 601 mil foram enterrados na Cavalcante & Matos Ltda pelo “Vá com Deus” até o último segundo de 2020. O objetivo do fornecimento de urnas funerárias e serviços póstumos com os preços pela hora da morte publicado no Diário Oficial é de uma exatidão matemática : “…para contratações eventuais e futuras, visando atender demanda, de interesse da Secretaria Municipal de Assistência Social”.

    Conforto – De compensado e tampa de Duratex, os que deixam esse mundo de lágrimas tem a garantia de serem rapidinho consumidos pelos vermes.  

    O Céu – Na mesma pegada mortal,  com tudo protegido pelo santo, a prefeitura de São José de Ribamar também se preocupou com o caixão de quem parte. No mesmo padrão de conforto adequado aos vermes, o pregão da alça em 410 urnas (60 infantis) e translado fúnebre saiu por R$ 268.765,50. Cada paletó de madeira adulto e o ingresso aos sete palmos de terra custou R$ 610,00; sem direito a meia passagem.

    Hora extrema – Quem toma de conta da bilheteria é a W B Lima Comércio e Serviços – ME.

    Campos elíseos – Já em Anapurus quem tiver o último suspiro é melhor que esteja contaminado pela Covid. O bom translado para o brejo é um privilégio às vítimas da pandemia. O forro de TNT é de fazer inveja.

    Votos de condolências – Com dispensa de licitação, a Nacional Pax – Amiga das horas difíceis, cobrou pelo caixão-conforto adulto R$ 750,00. Para 180 dias e 400 (100 infantis) encaminhamentos fúnebres foram previstas 280 mil caras e coroas. Três meses depois, seis óbitos, muita urna, coroa de flores e compensado pra queimar.

    Selfs – Para encerrar, tantas são as urnas futuras, os exemplos de gentilezas com os desvalidos, os smartphones dos cocais. A título de dar mais agilidade ao cadastramento de pessoas no programa de auxílio do gov. Federal, a prefeitura de Caxias comprou dez celulares na vizinha capital do Piauí. Todos no modelo QHD Super Amoled, tela de 4,7, quad-core a 1,3 GHz, 1GB de RAM, 8GB de armazenamento, dentre outras capacidades da Samsung. Já pensou, os servidores da secretaria de assistência social cadastrando as pessoas com um celular em mãos?

    É a glória – O sentir-se respeitado com um atendimento preferencial? O seu nome na agenda de um  celular de uma autoridade? Como dizia o comercial, “o primeiro sutiã a gente nunca esquece”.

    Canal – Comprar 10 celulares para cadastrar pessoas? Só se a ligação for a cabo…

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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