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    Monarco, o mestre do samba, celebra São Luís em homenagem a produtor cultural maranhense

    Mário Moraes, Monarco, Dona Olinda (esposa) e a amiga Carol Nemec no camarim após o show da última sexta-feira no Teatro Bradesco Rio

    Ao celebrar São Luís em homenagem ao produtor cultural maranhense, Mário Moraes, o mestre Monarco colocou definitivamente a nossa capital no mapa do samba, do samba verdadeiro, diga-se de passagem.

    A homenagem é parte do novo álbum “Monarco de Todos os Tempos” e conta com a participação de Alcione.

    Em Uma canção para São Luís, o mestre Monarco fala da emoção em recordar de sua infância ao colocar os pés na cidade com seus coqueirais. “O destino quis/ que eu viesse em teu solo nascer, minha São Luís”, diz a letra do carioca da gema.

    No disco e no show que fez na última sexta-feira no Rio, Monarco fez questão de ressaltar: “Este samba é a minha pequena homenagem ao ilustre e grande amigo maranhense, Mário Moraes”.

    A amizade neste caso é a corrente da qual Mário Moraes faz parte em defesa do samba contra os pseudossambistas, que os carteis da indústria cultural tentam nos enfiar goela abaixo.

    Advogado por profissão, Moraes trocou os artigos da lei pela melodia do samba, desde que começou a produzir suas rodas em 1998, sempre valorizando o samba de raiz produzido em São Luís e ignorado por muita gente ruim da cabeça e doente do pé.

    O seu envolvimento com a causa foi reconhecido no berço do samba carioca, o mesmo que deu origem a Noel Rosa, Nélson Sargento, Cartola e tantos outros que iluminam a música popular brasileira.

    E assim ele promoveu shows de Monarco e outros bambas em São Luís, ao mesmo tempo que os apresentava a nossa autêntica safra.

    A homenagem de um dos mais respeitados sambistas da nata do samba brasileiro, cuja a história, 85 anos, se confunde com a história do samba, não foi apenas para Mário Moraes, mas a todos os compositores maranhenses: Cristóvão Alô Brasil, João Carlos Nazareth, César Teixeira, Joãozinho Ribeiro, Josias Sobrinho e outros combatentes que não deixaram e não deixam o samba morrer na boquinha da garrafa.

    Faz a roda, que São Luís agradece.

    Ouça a faixa do disco

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