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    Servidor sem salário: O vendedor de picolé, a queda da arrecadação e a conversa fiada de Zema

    Romeu Zema, governador de Minas Gerais

    O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) avisou que não tem previsão para o pagamento de salários de parte dos servidores públicos.

    Em entrevista ao Estado de Minas (Leia Aqui), ele pediu desculpas e atribuiu a incerteza sobre a data de pagamento à queda de arrecadação provocada pela Covid-19.

    .“O estado, num mês normal, quero deixar muito claro para o servidor que está nos assistindo, tinha sempre uma arrecadação que se repetia de janeiro a dezembro. Havia uma repetição. Nos últimos 15, 20 dias, nós assistimos a uma situação totalmente excepcional e imprevisível. A média diária de arrecadação caiu drasticamente. Com isso, passamos a não ter condição de prever. É alguém que vendia todo dia 100 picolés e agora tem dia que vende cinco, 20, 15. Como essa pessoa vai fazer uma previsão se a estabilidade ficou totalmente afetada?”, questionou.

    A justificativa, no entanto, não convence.

    Ora, como alegar falta de recursos para pagar o funcionalismo, se a arrecadação – ou a venda de picolé – caiu drasticamente na segunda quinzena do mês de março?

    E essa de considerar a queda da média diária da arrecadação, por conta das medidas de combate à Covid-19, “uma situação totalmente excepcional e imprevisível”?

    Situação que o teria deixado sem condições de fazer qualquer previsão de pagamento do funcionalismo.

    Segundo argumenta, em um estado que “tinha sempre uma arrecadação que se repetia de janeiro a dezembro”, a queda drástica da média diária de arrecadação, impossibilita qualquer ação nesse sentido

    Dá como exemplo, o picolezeiro que diariamente vendia 100 picolés, e agora tem dia que vende 5,20, 15, para questionar e fazer crer em sua tese.

    “Como essa pessoa vai fazer uma previsão se a estabilidade ficou totalmente afetada?”.

    Viu só, a instabilidade não permite fazer previsões, sem as quais não se pode aplicar as medidas adequadas.  

    Mas uma previsão é certa:  sem saber quando vai receber o seu salário, e sem poder sequer comprar um picolé, o  servidor vai ficar mesmo é chupando o dedo!!!!!

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    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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