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    Imagem do dia: a diferença entre os apoios de Flávio Dino e Roseana

    Com quase o dobro de diferença na grande maioria das pesquisas de intenções de votos divulgadas até agora, Flávio Dino mostra em seus eventos de campanha os motivos que explicam tamanho abismo entre ele e Roseana Sarney. Quando se compara os atos dos dois no interior do Maranhão é possível perceber que o governador caminha para uma vitória em primeiro turno.

    Essa montagem foi feita com uma foto do evento de Flávio Dino em Vargem Grande e uma de Roseana em Cantanhede, ambas nesta quinta-feira (23). A abissal diferença entre as duas pode explicar muito bem o atual cenário político do Maranhão.

    Roseana, Sarney Filho e a inelegibilidade como marca do fim de uma era do MA como terra sem lei

    E no caso do Sistema Mirante de Comunicação ficou provado que Roseana e Sarney Filho, apesar de não serem os sócios-administradores, detém “poderes de administração e representação”, na medida em que o contrato social permite que ambos exerçam a administração e representação das empresas do conglomerado conjuntamente com outro sócio.

    Os candidatos aos cargos majoritários ao Governo do Estado do Maranhão e ao Senado Federal, pela Coligação “Maranhão quer mais”, Roseana Sarney e Sarney Filho, respectivamente, estão muito perto de ficar inelegíveis.

    Este tema ganhou repercussão geral em toda classe política e entre eleitores porque virou assunto de pauta em todos os cantos os Maranhão.

    Diferentemente dos factoides que o grupo Sarney criou contra o Governador Flávio Dino e seu vice Carlos Brandão, a inelegibilidade de Roseana e Sarney Filho são flagrantes e incontestáveis, uma vez que a Lei Completar 64/1990, em seu art. 1º, inciso II, alínea “i”, determina claramente que são inelegíveis “os que, dentro de 6 (seis) meses anteriores ao pleito, hajam exercido cargo ou função de direção, administração ou representação em pessoa jurídica ou em empresa que mantenha contrato de execução de obras, de prestação de serviços ou de fornecimento de bens com órgão do Poder Público ou sob seu controle, salvo no caso de contrato que obedeça a cláusulas uniformes”.

    E no caso do Sistema Mirante de Comunicação ficou provado que Roseana e Sarney Filho, apesar de não serem os sócios-administradores, detém “poderes de administração e representação”, na medida em que o contrato social permite que ambos exerçam a administração e representação das empresas do conglomerado conjuntamente com outro sócio.

    No caso da TV Mirante e Rádio Mirante, em que são sócios tanto Roseana quanto Sarney Filho, é fato contumaz que as empresa detém a outorga de serviços de radiodifusão até hoje vigente. E para sacramentar de vez a inelegibilidade de ambos, a União outorgou à Televisão Mirante uma autorização de uso de radiofrequência na cidade de Bucurituba/MA em 04/05/2018, ou seja, dentro do período vedado de meses anteriores à eleição.

    Não há escapatória. Roseana e Sarney Filho estão inelegíveis tão-somente pela Outorga de Concessão de Uso de Radiodifusão que contratou junto à União. Tanto que o TSE, no julgamento do Recurso Ordinário nº 556, já firmou o entendimento de que “contratos administrativos formados mediante licitação não estão ressalvados como contratos que obedeçam às cláusulas uniformes”.

    Além disso, nas ações do deputado Rubens Pereira Jr e do presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry, demonstrou-se que as empresas de Roseana e Sarney Filho receberam, dentro do período vedado de seis meses antes das eleições, vultosas quantias do Governo Federal, em razão de propaganda institucional em todo território nacional, cujos comprovantes foram obtidos através do Portal da Transparência, situação devastadora para o Grupo Sarney que agora agoniza sem saber o que fazer.

    Especialistas em Direito Eleitoral asseguram que a Justiça Eleitoral não deixará passar a inelegibilidade de ambos os candidatos tendo em vista a gritante prova produzida nas ações.

    Lembram esses especialistas do julgamento do caso Silvio Santos pelo Tribunal Superior Eleitoral, que além de encontrarem irregularidades no Partido do Sr. Abravanel, também o declaram inelegível, pois era o sócio do SBT, que tinha (e tem até hoje) concessão de uso de radiodifusão como igualmente possuem as empresas de Roseana e Sarney Filho.

    Naquele julgamento, o relator apontou que a finalidade da Lei “é justamente evitar que o diretor, administrador ou representante de concessionária de serviço público de radiodifusão de sons e imagens, que inegavelmente tem grande influência sobre o público, possa valer-se desse enorme poder, com abuso, para dele tirar proveito com objetivos eleitorais”.

    Ora, quem vive no Maranhão entende e sabe muitíssimo bem que desde 2015 o Sistema Mirante, a mando dos seus sócios (incluindo Roseana e Sarney Filho), iniciou uma campanha maciça e perseguidora contra o atual governo do Maranhão.

    O que antes era um governo só de flores nas matérias do Sistema Mirante (mesmo com os piores indicadores sociais do país), depois de 2015, e atualmente, virou o mais miserável dos infernos (mesmo com tantos avanços em todos os setores do governo). Ou seja, usam do poder das suas geradoras de radiodifusão para benefício próprio e destruir adversários.

    Mas, se preocuparam tanto com o governo alheio ao longo desses últimos anos, destilaram tanto ódio porque perderam as eleições, que se esqueceram de olhar para o próprio quintal, e, dessa forma, deixaram 2/3 dos seus sócios inelegíveis.

    Com a palavra a Justiça Eleitoral!

    Roseana continua impugnada independente do arquivamento da Notícia de Fato pelo MPE


    Mesmo com a decisão do procurador Pedro Henrique Castelo Branco em arquivar a Notícia de Fato Eleitoral protocolada pelo deputado Rubens Júnior (PCdoB) contra Roseana Sarney (MDB), a candidatura da ex-governadora continua impugnada.

    A decisão foi clara ao afirmar que “não há tempo disponível para o aprofundamento da investigação em âmbito extrajudicial, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral. Ademais, verifica-se que o objeto da referida notícia foi judicializado pelo noticiante, legitimado próprio, por meio de demanda autônoma (evento 28304, no Rcand 0600388-36.2018.6.10.0000), em cujo processamento as questões de fato e de direito relevantes devem ser discutidas sob o crivo do contraditório”.

    Além da notícia de inelegibilidade, Rubens Júnior também entrou com uma ação de impugnação no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA), que ainda será julgada.

    Ou seja, diferente do que os veículos de comunicação sarneyzistas estão espalhando, Roseana ainda não está livre e atualmente está com sua candidatura impugnada.

    Flávio Dino mostra força em Imperatriz, cidade administrada pelo MDB de Roseana

    O governador Flávio Dino mostrou que está com a popularidade em alta na cidade de Imperatriz. Ontem, ele realizou caminhada que contou com milhares de pessoas e muita animação. Hoje, o Jornal Correio divulgou pesquisa feita pelo instituto Interpreta em que ele lidera com 70,42% das intenções de voto.

    Imperatriz é administrada atualmente pelo prefeito Assis Ramos, que é do MDB, mesmo partido da principal adversária de Dino nas eleições de 2018, a ex-governadora Roseana. Mesmo com o gestor como aliado, a filha de José Sarney aparece com apenas 23,33% das intenções de voto na cidade.

    Com uma agenda vigorosa de ações em Imperatriz, Flávio Dino desponta para ser o mais votado disparado nas eleições de outubro na Região Tocantina. Ontem ele arrastou uma verdadeira multidão também em João Lisboa e Senador La Rocque e esquentou a campanha com o “passinho do 65”.

    A pesquisa Interpreta foi realizada no dia 10 de agosto e está registrada no TSE sob o número MA-07496/2018. Foram entrevistadas 625 pessoas, e a margem de erro é de 4 pontos porcentuais

     

    Roseana esconde vexames das redes sociais em seu primeiro dia de campanha

    Em Parnarama, cadeira de madeira serviu como palco de comício 

    Diante dos fracassos que foram os dois primeiros atos de campanha eleitoral de Roseana Sarney, o staff da candidata simplesmente escondeu das suas redes sociais as agendas. Ontem, ela visitou Parnarama, Matões e Timon, mas só o ato da última cidade foi vista nas suas redes.

    Em Parnarama e Matões, Roseana reuniu público pífio, bem parecido com o quórum que marcou as suas fracassadas caravanas pré-eleitorais. Na primeira cidade, a reunião ocorreu na casa do ex-deputado J.J. Pereira. Com pouco público e um palco improvisado em cima de cadeiras, o ato não empolgou e mostrou a decepção que foi o primeiro dia de campanha de Roseana.

    Na cidade de Matões, mais um ato fraco de público e decepcionante. A casa do presidente do PV no município, Gabriel Tenório, foi palco de encontro que reuniu poucas pessoas e escancarou o desânimo de todo o grupo com as andanças de Roseana pelo interior.

    Em Timon, a filha de José Sarney foi salva pela ex-prefeita Socorro Waquim, que colocou um público razoável no evento e não deixou Roseana passar mais um vexame. Os atos foram acompanhados pelos candidatos ao Senado, Sarney Filho e Edison Lobão, e os candidatos a deputados Adriano Sarney, César Pires, Carlos Filho e Edilázio Júnior.

    Nas redes sociais oficiais de Roseana, apenas o evento em Timon foi divulgado. Tamanho o fracasso que foi em Parnarama e Matões.

    Ala do MDB defendeu nome de Roseana para vice de candidato de Temer


    O site da revista Veja trouxe nesta quarta-feira, 08, a informação de que antes da nomeação de Germano Rigotto na chapa de Henrique Meirelles para presidente da República, no último fim de semana, uma corrente no MDB chegou a defender Roseana Sarney como vice.

    Como se sabe, a sugestão não prosperou, mas os que gostavam da ideia diziam que seu perfil era muito parecido com o de Marta Suplicy, cogitada para a chapa antes de anunciar sua saída da política.

    Henrique Meirelles é o candidato oficial de Michel Temer. E Roseana é filha de José Sarney, maior conselheiro do presidente. O nome da maranhense seria mais do que natural.

    Deu na Época: Roseana Sarney diz sofrer preconceito contra sobrenome


    Roseana Sarney fecha a janela de enormes folhas de madeira na mansão do bairro Calhau, em São Luís, onde mora o ex-presidente José Sarney. Ela tem medo de pegar um resfriado com o vento nas costas. O dia está quente, mas o mar, que se avista da sala, assopra uma brisa agradável. A ex-governadora quer voltar ao poder no Maranhão, Estado que comandou de 1995 a 2002 e de 2009 (com a cassação do adversário Jackson Lago) a 2014. Avalia que está em situação mais confortável do que o governador Flávio Dino (PCdoB).

    “Tenho a grande vantagem de a responsabilidade de ganhar a eleição ser dele, não minha”, afirmou.

    Flávio Dino fará campanha batendo no discurso de que uma vitória de Roseana significará a volta ao atraso do Estado, onde quase metade da população depende do Bolsa Família, 14% são analfabetos e 19% vivem na pobreza extrema. Dino responsabiliza a família Sarney.

    “Existe preconceito contra o nome (Sarney), o nordestino e a mulher. Fui a primeira mulher eleita governadora de um Estado brasileiro, isso em 1994. Até falei no meu discurso sobre o preconceito contra as minorias. Nós sofremos preconceito. Sou nordestina e filha de José Sarney, mas o povo sabe o que ele quer”, disse Roseana.

    Dino aposta em projetos na área de educação e, nas urnas, espera receber apoio dos eleitores de Lula. Segundo ele, o ex-presidente tem 65% das intenções de voto no Maranhão. Roseana disputa com Dino o título de candidata preferida do petista.

    “Eu sou fã de Lula. Em 2002, eu trabalhei por ele e em 2006 fui sua líder no Senado. Sou amiga há muitos anos. Em 1989, votei no Lula (apesar das críticas a Sarney). Meu pai sabe. Defendo minhas posições com unhas e dentes”, afirmou.

    A ex-governadora acha que o ex-presidente deveria ganhar a liberdade, sem que isso represente algum abalo à Lava Jato.

    “Eu sou a favor de a investigação continuar. Não tenho nada a temer e, na minha cabeça, Lula não está preso por causa da Lava Jato, mas pelo apartamento (tríplex do Guarujá), pelo que eu vi.”

    O apelo pelo ex-presidente é tanto que, na convenção estadual do MDB, em 29 de julho, o senador Edison Lobão, candidato à reeleição na chapa de Roseana, abriu espaço no seu discurso para seus apoiadores cantarem: “Olê, olê, olá, Lula lá”. Um cabo eleitoral mais velho se aborreceu: “O Sarneyzão não vai gostar disso”. José Sarney está mais preocupado com a reeleição da filha.

    Com informações da Época

    Convenções: de um lado os interesses de uma família e de outro o povo do Maranhão

    As convenções de Flávio Dino e Roseana Sarney que ocorreram neste final de semana dividiram muito bem quem são os candidatos e a serviço de quem trabalharão se eleitos.

    Em 1994, o ex-secretário de saúde, Ricardo Murad, já fazia uma explanação sobre de que lado estaria a filha de José Sarney e qual era a postura do candidato de oposição à oligarquia na época, o ex-governador Epitácio Cafeteira.

    “De um lado, os interesses da família Sarney, do seu grupo de amigos, parente e empresas; e do outro lado, os interesses do povo do Maranhão”, disse Murad na época em que era oposição à oligarquia.

    Passados 24 anos daquele discurso de Ricardo, nada mudou no seio da família Sarney. E as convenções realizadas neste final de semana evidenciam perfeitamente essa diferença entre Roseana e Flávio Dino.

    Durante o ato do governador, quem mais falou foi o povo. Beneficiários de programas implementados por Flávio Dino, como Escola Digna, Travessia, IEMA, HTO, agricultura familiar, pessoas simples do Maranhão, foram as principais porta-vozes do evento e das mudanças ocorridas no estado.

    Já na convenção de Roseana, só quem usou a palavra foram aqueles de sobrenome Sarney, Lobão e Murad, e alguns amigos escolhidos a dedo. O palco foi composto por pai, irmão, sobrinho, genro, primo, toda a parentada da filha de José Sarney.

    Em outubro, é o povo de um lado e a família Sarney de outro. Como Ricardo Murad já alertava desde 1994.

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    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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