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    O medo de Sarney, o combate à corrupção e as saudosas trevas do regime militar no País

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    Sarney: um santo

                     Sarney: um santo

    Sarney realmente é uma graça. Em artigo “O medo como intimidação”, publicado na edição deste final de semana no jornal O Estado do Maranhão (Leia Aqui), ele faz um malabarismo histórico e filosófico sobre o medo como instrumento de poder e opressão para remeter a transparência e o combate à corrupção promovidos pelo governo Flávio Dino à Idade das Trevas, “quando bastava uma suspeita para um massacre”; ameaça que se repete nos regimes totalitários.

    Acostumado com a impunidade adquirida durante a ditadura militar, que ele apoiou, se beneficiou e esquece de fazer referência em seu artigo, o velho morubixaba justifica o pavor da prisão que ronda a cabeça da sua filha Roseana, acusada pelo Ministério Público de compor uma organização criminosa que saqueou os cofres públicos, ao uso do medo como instrumento de poder no Maranhão, utilizado politicamente para perseguir adversários.

    “Todos têm medo: os comerciantes têm medo das fiscalizações dirigidas; os políticos têm medo das comissões de inquérito, semelhantes às da Inquisição, que levavam às fogueiras; os funcionários têm medo das ameaças e das demissões; cada cidadão tem medo de uma forma de perseguição”, escreve, ignorando o velho ditado popular, quem não deve, não teme.

    Sarney olha o céu ao lado dos generais, dentre eles Leonidas Pires Gonçalves, ex-chefe do Doi-Codi, órgão acusado de vários assassinatos durante o regime militar

    Sarney olha o céu, enquanto o risonho general Leonidas Pires Gonçalves, chefiava o Doi-Codi, órgão acusado de assassinar vários líderes comunistas durante o regime militar

    Com sua erudição de almanaque Capivarol, ele chega mesmo a partir para a intencional ignorância ao recorrer à criminosa campanha difamatória dos militares contra os comunistas para comparar o regime stalinista com o PC do B, partido do governador Flávio Dino, que o próprio tirou da clandestinidade ao assumir a Presidência da República, com a morte de Tancredo Neves.

    ” Nada fez mais medo, nem a guerra nuclear, que o regime encarnado em Stalin, que matou mais de 30 milhões de pessoas. Será que alguém pensa que o comunismo pode renascer no Maranhão?, vocifera.

    Mas de uma coisa ele não deixa de ter razão: o medo de acabar na cadeia ao lado de sua filha para pagar por seus crimes durante o exercício da vida pública.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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