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  • Política

    Com dívida milionária no Ibama, Amado Batista dá uma força a Bolsonaro

    O cantor Amado Batista e o presidente Bolsonaro

    Por Joaquim de Carvalho (DCM)

    Apoiador de Jair Bolsonaro, o cantor Amado Batista tem dificultado a vida dos fiscais do Ibama, que querem cobrar dele multa milionária por desmatamento ilegal, mas não conseguem, apesar da agenda pública do cantor.

    Reportagem do Intercept mostra que os encarregados de lhe entregar as multas relatam sempre que não o encontram.

    Mas não seria difícil.

    Bastaria ir a um dos shows do cantor e lhe entregar o auto de infração. No próximo sábado, dia 14, Amado Batista fará show em São Bernardo do Campo, na Associação dos dos Funcionários Públicos. Fica a dica.

    O mais provável é que ninguém vá, para não se indispor com o cantor e com Jair Bolsonaro. Os dois fazem parte do mesmo grupo político, o grupo que quer tirar os fiscais “do cangote” dos produtores rurais.

    Amado Batista, por sinal, é uma das celebridades que estão convocando a população para o ato golpista de domingo. Em vídeo que circula na internet, ele diz:

    “Nas ruas em favor do Brasil, em favor da liberdade, em favor do nosso capitão presidente. Aliás, nós o elegemos para isso, para que ele pudesse dar um novo rumo a este país, para que virasse um país de primeiro mundo, que é o que todos nós sonhamos. Mas, infelizmente, tem vários corruptos travando a vida do nosso presidente. Nós precisamos estar nas ruas em favor dele.”

    Ibama realizará Audiências Públicas sobre atividades de perfuração marítima no MA

    O Ibama realizará Audiências Públicas sobre o licenciamento ambiental da atividade de perfuração marítima nos blocos BM-BAR-3 e BM-BAR-5, na Bacia de Barreirinhas, litoral maranhense. O objetivo é apresentar o Estudo/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do empreendimento, esclarecer dúvidas e receber críticas e sugestões.

    Datas e Locais:

    • 07/03/2020, às 14h00 – Rio Poty Hotel, Av. dos Holandeses, Lote 2/5, Quadra 32, Ponta D’Areia – São Luís/MA
    • 10/03/2020, às 13h00 – Hotel Paraíso Bom Jesus, Rua 17, Quadra 123, s/n, Salinópolis/PA

     

    Aeronave do Ibama detecta mancha de óleo vazando do navio Stellar Banner

    Imagem registra por aeronave da Marinha

    Brasília  – Aeronave equipada com sensores para detecção de óleo sobrevoou na manhã desta sexta-feira (28) a área em que a embarcação MV Stellar Banner está encalhada e detectou uma mancha fina de óleo com raio de aproximadamente 830 metros.

    O cálculo do volume de óleo residual que saiu do porão da embarcação será realizado nas próximas horas.

    De acordo com equipe especializada contratada pela empresa responsável pelo navio, os tanques estão intactos. A casa de máquinas está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento.

    Estão programados pelo menos outros dois voos para a tarde de hoje com o objetivo de monitorar a mancha.

    Da Assessoria do IBAMA

    Óleo encontrado em praias do Nordeste é petróleo e não é brasileiro

    Óleo em praia do litoral M

    A análise das amostras das manchas de óleo que apareceram desde o início de setembro nas praias do Maranhão e em mais sete estados do Nordeste, em pelo menos 105 locais de 46 municípios da região, feitas pela Petrobras e Maranha, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, (Ibama), é petróleo.

    Sem adentrar em explicações sobre como foram feitas a análise, a Petrobrás garante que o material não é produzido pela empresa e nem por ela comercializado.
    Tartarugas marinhas foram mortas pela substância em pelo menos cinco estados nordestinos. O Ibama conseguiu ainda resgatar duas tartarugas, mas uma ave, Bobo-Pequeno também morreu em consequência do derramamento do petróleo.
    O Ibama pediu ajuda da Petrobras para limpar as praias atingidas, e a empresa deve destacar cem funcionários para a função. NO Rio Grande do Norte 
    Em dez pontos do Maranhão houve agressão à flora e fauna. Um grupo da Petrobras que comanda as investigações está deixando o litoral potiguar e se deslocando para o litoral maranhense. 
    Em nota, a Petrobras afirma que “não há evidências de contaminação de peixes e crustáceos” e esclarece que a avaliação da qualidade do pescado nas regiões atingidas para consumo humano é de responsabilidade dos órgãos de vigilância sanitária.
    Pelas previsões da Petrobras, dentro do prazo de 20 dias será possível dizer com precisão a localidade da origem do vazamento.
    a partir da análise de correntes marítimas e de direção e velocidade do vento.

    Até Sarney dá lições a Bolsonaro sobre a Amazônia

    Bolsonaro e o ex-presidente Sarney

    José Sarney*

    Nos meus primeiros meses como Presidente da República, tive que aprender a rotina das solenidades militares, sempre muito bem organizadas, com fórmulas estabelecidas há décadas e impecável respeito a horário e cerimonial. Justamente neste aprendizado, cometi uma das maiores gafes ao ser recebido no Corpo de Fuzileiros Navais de Brasília, no Dia da Marinha.

    Diante da tropa formada estava o Ministro da Marinha, Almirante Henrique Saboia, um dos melhores homens públicos que conheci, grande profissional, mas sobretudo personalidade de honradez, cultura e sensatez. Devo-lhe grande ajuda de conselhos, recomendações e solidariedade.

    Quando cheguei, ele, com grande garbo, deu a ordem a sua tropa, conforme os costumes navais, seguida pelo toque dos apitos dos marinheiros, e abriu a solenidade, anunciando: — Está quem Manda!

    Eu, novato em ser o Comandante em Chefe das Forças Armadas, entendi a saudação do Almirante Saboia como “Está queimando.” Abandonei a postura solene de Comandante para me voltar, à procura de onde vinha o fogo. Fui socorrido por meu ajudante de ordens, Major Heitor, a explicar-me que não havia fogo e sim a saudação naval. Até hoje conto com vergonha minha gafe aos almirantes amigos.

    Essa foi a exclamação que me veio à cabeça quando recebi a trágica notícia do que acontece na Amazônia, lembrando-me daquele tempo. Desta vez está queimando mesmo, e muito, e escandalosa e catastroficamente fora de controle a nossa Amazônia.

    Quando caiu o muro de Berlim, com o fim da utopia socialista, nasceu a ideologia do Meio Ambiente. O Brasil foi colocado no banco dos réus sob a alegação de que destruía a Amazônia, pulmão do mundo — por produzir uma sobra de oxigênio, o que não é verdadeiro, o papel pertence às algas marinhas. A Amazônia é fundamental para a humanidade porque é a maior floresta úmida, tem a maior diversidade e faz, aí sim, a regulação do clima mundial.

    Respondi à comunidade internacional reivindicando para o Brasil a Conferência Mundial do Meio Ambiente, com os embaixadores Paulo Tarso, Ricúpero e Seixas Corrêa pedindo apoio para a candidatura do Rio de Janeiro. A Conferência Rio-92 foi um sucesso e cumpriu sua finalidade. Assim saímos do banco dos réus.

    Agora, devemos fazer uma mobilização nacional contra o fogo. Começar pelos municípios, com brigadas de voluntários, chamar os Estados à colação e fazer um grande mutirão nacional.

    Vamos dar uma resposta correta. Nada de retórica, tudo de trabalho.

    Como eu entendi o que disse o Ministro Saboia:

    — Está queimando!

    • Ex-presidente da República, jornalista, escritor

    A manobra de Sarney para tomar de assalto o Porto Grande e entregar para o amigo Nemesio

    Terminal do Porto Grande em São Luís: patrimônio público tomado de assalto para encher os bolsos de empresa amiga do clã Sarney em uma operação envolvendo Ibama, o antigo Ministério dos Transportes e a Companhia Docas do Pará

    A resolução da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq da última quarta-feira, dia 6, determinando que a Companhia Docas do Pará – CDP suspenda os efeitos da homologação da cessão do Terminal do Porto Grande, na zona rural de São Luís, ao consórcio formado pelas empresas DTA Engenharia Ltda e  Servi-Porto – Serviços Portuários Ltda, trouxe à tona a suspeita de uma operação montada pelo clã Sarney para continuar fazendo negócios às custas do patrimônio público, mesmo após perder o domínio do estado.

    Afinal, por que cargas d’água uma companhia do Pará administra e explora uma área portuária no Maranhão?

    E o que a teria levado, menos de quatro meses depois de assinar convênio de descentralização com o Ministério dos Transportes, a realizar um leilão, cujo uma das empresas do consórcio vencedor, a Servi-Porto, é a mesma que por muitos anos se apropriou desse mesmo terminal durante o governo Roseana? 

    Para completar o bacorejo, sabe por quanto o martelo foi batido?

    Por R$ 32.179,00, isto mesmo, 32 mil reais por uma área portuária no Distrito Industrial de São Luís com 128.716,00 m2 e 5.600,00 m2 de área construída!

    Embora o motivo da suspensão da homologação do leilão seja o processo que tramita na Justiça, contestando a rescisão abrupta do termo de cessão que permitia o governo do Maranhão a administrar o Porto Grande até 2021, não se pode negar o odor que estes questionamentos exalam.

    Acreditar na insuficiência desses ingredientes para apontar a manobra de Sarney é subestimar o astrolábio alheio. 

    Uma leitura mais atenta com a medição do ângulo que o Sol faz com o horizonte, facilmente se observa que a fedentina tem origem no descaminho por águas turvas que levou o terminal maranhense até o Pará em uma operação que envolveu o Ibama e o Ministério dos Transportes.

    Tudo para devolver o terminal à empresa do amigo Nemesio Brandão Neves, a Servi-Porto, depois que ela foi desalojada em 2015 com a posse do governador Flávio Dino, que recorreu à Justiça contra a irregular ocupação privada do terminal por obra da nebulosa gestão da EMAP sob o governo Roseana.

    Com a perda do berço esplêndido, o clã movimentou os seus tentáculos no submundo do Planalto Central para que a empresa amiga voltasse a faturar com o patrimônio público, conforme política que perdurou no estado por 40 anos, enriquecendo poucos e empobrecendo a maioria da população.

    A urdidura teve início em 2016, quando por ordem do então ministro do meio-ambiente Sarney Filho – pelo menos é o que nos faz crer as tábuas de maré – o Ibama tomou de assalto o Porto Grande, rescindindo unilateralmente o termo de cessão assinado em 2011 que transferiu ao governo do Maranhão a gestão do terminal pelo prazo de dez anos.

    Em seguida, no último ano do governo Temer e antes que o ministro perdesse o posto e a eleição para o Senado, resolveram ignorar que a legalidade da ruptura repentina do convênio estava sendo questionada na Justiça, e em maio de 2018 o Ibama celebrou um termo de cessão de uso gratuito da área portuária no Maranhão com o Ministério dos Transportes.

    Três meses depois em uma celeridade vertiginosa, o ministério transferiu a administração e exploração do Porto Grande, através de convênio de descentralização assinado no dia 31 de agosto, para a Companhia Docas do Pará.

    No ritmo do carimbó e antes mesmo de tirar a fantasia de Papai Noel, a companhia paraense atende aos desejos do clã, e realiza no dia 26 de dezembro o leilão que consagrou a vitória do consórcio do qual a Servi-Porto faz parte.

    O Porto Grande é considerado de grande importância para a competitividade do estado no setor portuário,  especialmente por sua localização privilegiada, com grande potencial para o desenvolvimento econômico do Maranhão.

    A intenção era utilizá-lo como apoio nas operações do Itaqui, cumprindo um papel complementar e de suporte às embarcações de pequeno porte, como rebocadores, além de corroborar às atividades off shore, segundo planejara a equipe da EMAP, ainda confiante que a Justiça desfaça esse atentado contra o patrimônio de todos os maranhenses.

    Mas para os integrantes perturbados da nau dos insensatos sarneysistas, que “nem sabem nem se importam para onde estão indo”, o que interessa é utilizar o Estado para realizar negócios e manter a fartura da família e dos amigos.

    A população que sobreviva à base de chibé!

    MPF participa da operação de combate ao transporte ilegal de madeiras no Maranhão

    As investigações foram realizadas pela PF, que formulou os pedidos de medidas para combater a organização criminosa reforçados pela manifestação do MPF/MA, que oferecerá denúncia assim que concluídas as averiguações

    O Ministério Público Federal (MPF) no Maranhão participa dos trabalhos da Operação Via Perditionis que foi deflagrada pela Polícia Federal, na data de hoje (8), com o cumprimento de ordens judiciais de prisão temporária, preventiva, busca e apreensão e afastamento do cargo de servidores públicos federais, decretadas pela Justiça Federal no Maranhão.

    Com parecer favorável da Procuradoria da República no Maranhão, a Justiça Federal determinou a realização de diversas medidas para desarticular a quadrilha que atuava para facilitar a circulação de madeira clandestina nas estradas maranhenses, especialmente nas rodovias federais que cruzam os municípios ao redor das terras indígenas Awá, Caru e Alto Turiaçu.

    De acordo com as investigações, policiais federais mantinham contatos com policiais rodoviários federais e com outros servidores públicos, para combinarem a passagem de caminhões madeireiros durante a madrugada pelas rodovias federais.

    As investigações foram realizadas pela Polícia Federal, que formulou os pedidos de medidas para combater a organização criminosa reforçados pela manifestação do MPF/MA, que oferecerá denúncia assim que as averiguações forem concluídas.

    Essa madeira tinha origem ilegal e era transportada clandestinamente. Mas, os policiais rodoviários combinavam horários para a passagem dos caminhões dos madeireiros, bem como forneciam informações privilegiadas sobre a realização de operações de fiscalização, mediante pagamento. A Polícia Rodoviária Federal também colabora com as apurações.

    O MPF/MA ressalta que a medida se relaciona com outras ações já realizadas de combate à madeira ilegal no Maranhão, para a proteção das terras indígenas e defesa das áreas protegidas pela União no estado, em conjunto com a Polícia Federal, PRF e Ibama.

    ERRATA

    Cometemos um erro material ao publicarmos que ” policiais federais mantinham contatos com policiais rodoviários federais e com outros servidores públicos, para combinarem a passagem de caminhões madeireiros durante a madrugada pelas rodovias federais.”. Quem mantinha tal contato, cometendo os atos ilícitos eram os madeireiros.  (Ascom|MPF-MA)

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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