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    Cidade Operária é o 1º e Calhau 37º em número de mortos por Covid-19 em São Luís

    Cidade Operária

    Com 248 casos e 52 óbitos, a Cidade Operária é o bairro com o maior número de mortes por coronavírus na capital, segundo link Covid-19 da página oficial da prefeitura de São Luís na internet.

    Pesquisas apontam a alta incidência das comorbidades que provocam a morte pela Covid-19, entre as populações expostas à privações sanitárias e socioeconômicas, iguais as enfrentadas pela maioria dos moradores do bairro. 

    Não é por coincidência que o número de mortos na área nobre na capital, embora bastante atingida pela pandemia, seja bem menor do que na periferia.

    O Renascença e o Calhau, são dois exemplos dessa situação.

    Com 324 e 220 contaminados, vieram à óbito 17 e 9 pessoas, respectivamente, nesses logradouros de gente fina.

    Daí não ser surpresa, os últimos, os excluídos, os pobres, os negros… serem os primeiros uma vez na vida.

    Confira

    A lista completa Aqui

    Antes limitada aos números de casos, a inédita iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde em dar visibilidade ao número de mortos por cada bairro, é digna de respeito de toda a sociedade.

    Ocultar os recuperados, os óbitos e os em tratamento, e divulgar somente os casos positivos, além de não germinar o medo, na medida certa em que se torne um aliado das ações preventivas, aumenta a dificuldade de convencer as pessoas a ficarem em casa e quando saírem, sempre, sempre usarem máscaras.

    Uma pandemia, que não bate na porta, não mata um vizinho e que só aparece na televisão, com televisão se parece.

    Sem divulgar número de óbitos por bairro, SES anula a percepção do desastre e estimula o sextou do coronavírus

                                               O Clamor da Hora Presente

    charge abismo Líbero: Folha

    Do pedido de prisão ao nem Rui Palhano Salva, o sextou do coronavírus nas baladas noturnas da cidade tem atiçado as redes sociais.

    O novo episódio da série O Clamor da Hora Presente observa que o estímulo à pregação do corona inofensivo, pode ser do próprio portal da Saúde.

    A Secretaria de Estado da Saúde divulga os casos positivos, mas omite o número de óbitos por bairro.

    Uma rua só é perigosa, quando divulgados os crimes nela cometidos!

                     _______________________________

                    Ao não divulgar número de óbitos  

                   SES estimula o sextou da pandemia

    A morte sem nome e, particularmente no Maranhão sem endereço, anula por completo a percepção do desastre provocado pelo coronavírus e contribui para o engano que nos afeta e ameaça.

    Com a redução significativa dos números de novos casos e óbitos registrados diariamente pelos boletins epidemiológicos dos últimos quatro meses, maior é a falsa sensação de normalidade.

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    E o que é pior, sem o número de óbitos por bairro toma-se o todo pela parte. Embora, os boletins revelem a contenção da pandemia em São Luís, não traduzem a realidade social das regiões periféricas da capital.

    Os casos positivos na Cidade Operária e Cohatrac I, II, III, IV e Primavera-Cohatrac, por exemplo, aumentaram, entre 28 de abril e 20 de agosto, quase 500%.

    Saíram de 58 e 49 registros, quarta e sétima colocação no ranking pandêmico, para 333 e 256, segundo e quarto colocados respectivamente.

    Feira da Cidade Operária: poucas máscaras, tomates e bananas. Foto: Imirante

    Enquadrar esses bairros na classificação “reduzido”, considerando os últimos sete dias, 9 e 8 novos casos na Cidade Operária e Cohatrac, é medir a chapa quente com a tabuada fria.

    Por mais que tenha um comércio efervescente, esses dois bairros, além de reunir um contingente de famílias menos favorecidas, fazem fronteira; ou melhor, se misturam a uma dezena de vilas, residenciais, recantos, em situação pior ainda.

    Consequência de um crescimento desordenado, essas duas regiões não possuem saneamento básico adequado e enfrentam toda ordem de privações socioeconômicas.

    Segundo a unanimidade das pesquisas, estas condições são responsáveis pela alta incidência das comorbidades que aumentam a gravidade e a mortalidade da Covid-19.

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    Resguardadas as devidas diferenças, a existência nessa região, como em tantas outras que não enfeitam os cartões postais da Ilha do Amor, corre no fio da navalha.

    Daí que, por mais reduzido que seja, o número de casos, um que seja, nas áreas mais pobres da Ilha, representa um maior risco de vida.

    Fora do alcance das recomendações científicas transmitidas do Palácio dos Leões e sem o registro de mortes, a periferia pobre acaba aderindo às crenças emitidas do “meio da rua”, o cercadinho do Alvorada.

    Ao ocultar os recuperados, os óbitos e os em tratamento, e divulgar somente os casos positivos, além de não germinar o medo, na medida certa em que se torne um aliado das ações preventivas, a Secretaria de Estado da Saúde estimula a pregação do corona inofensivo.

    Uma pandemia, que não bate na porta, não mata um vizinho e que só aparece na televisão, com televisão se parece.

                                              Compare os números da pandemia

    Dia 28 de abril

    1 – Turu – 94

    2 -Calhau – 81

    3 – Renascença – 75

    4 – Cidade Operária – 58

    5 – Araçagy – 53

    6 – Anjo da Guarda – 51

    7 – Cohatrac I, II, III, IV, Primavera-Cohatrac – 49

    8 – Liberdade – 45

    9 – Bairro de Fátima – 44

    10 – Centro – 41

    11 – Vila Embratel – 41

    12 – Cohama – 39

    13 – Bequimão – 38

    14 – Ponta d’Areia – 38

    15 – Monte Castelo – 36

    16 – Coroadinho – 35

    17 – Maiobão – 32

    18 – Anil – 31

    19 – Conjunto Habitacional Vinhais – 30

    20 – João Paulo – 30

    Dia 21 de agosto

    1 – Turu 460

    2 – Cidade Operária 333

    3 –  Renascença 316

    4 – São Luís Cohatrac I, II, III, IV, Primavera-Cohatrac 256

     5 – Centro 250

    6 – Calhau 218

    7 – Anjo da Guarda 201

    8 –  Maiobão 197

    9 – Cohama 185

    10 – Anil 180

    11 – Araçagy 177

    12 –  São Francisco 175

    13 – Olho D’água 174

    14 –  Vila Embratel 154

    15 – Liberdade 151

    16 – Bequimão 141

    17 – Jardim São Cristóvão / Conjunto Juçara / Conjunto Penalva 140

    18 – Ponta d’Areia 140

    19 – Bairro de Fátima 135

    20 – Monte Castelo 130

    OBS. O site não arquiva o mapeamento do número de casos dos dias passados.

     

     

    Obras da ponte entre Cidade Operária e Estrada de Ribamar em ritmo acelerado

    Prefeitura de São Luís continua trabalhando em ritmo acelerado para beneficiar a população de São Luís

    Prefeitura continua trabalhando em ritmo acelerado para beneficiar a população de São Luís

    Investimento importante para ampliar o espaço viário e facilitar o tráfego na região da Cidade Operária. Com 80% dos serviços concluídos a ponte na Avenida Oeste Externa irá facilitar o deslocamento entre bairros da região criando uma rota alternativa.

    As obras da ponte de 10 metros de comprimento fazem parte do cronograma de ações de infraestrutura da Prefeitura de São Luís, onde a região era afetada pela erosão no pavimento da avenida a mais de 8 anos.

    Depois de finalizadas as obras, o novo trecho vai qualificar os deslocamentos dentro do bairro, facilitando o acesso na região interligando a Cidade Operária à MA 201 (Estrada de Ribamar), passando pela Maiobinha. Além de melhorar a trafegabilidade e infraestrutura da região a Ponte na Avenida Oeste Externa trará maior segurança a motoristas, ciclistas e pedestres que fazem uso diário da via.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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