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    Vídeo: Viúva de vereador sofre agressões durante velório do marido

    Publicado por Beatriz Castro – 5 de março de 2022Apoie o DCMICL

    Viúva de vereador sofre agressão
    Tumulto durante velório de vereador / Reprodução

    Miria Santos, viúva do vereador José Nilton Lima de Oliveira, o Doidão, sofreu agressões e xingamentos durante o velório do marido. A cerimônia fúnebre ocorreu na quinta-feira (3) nas dependências da Câmara de Vereadores de Guarujá, no litoral de São Paulo. O tumulto teria começado quando a mulher se aproximou do caixão do marido para se despedir, conforme registrado em vídeo.

    Nas imagens, é possível ver o momento em que Miria chega ao velório, acompanhada da irmã, familiares e amigos. Eles se aproximam do caixão e um homem de camiseta preta, que estava ao lado, começa a discutir com ela. Segundo testemunhas, ele seria filho da primeira esposa de Doidão, já falecida.

    O homem grita com a viúva, mandando que ela se retire e logo em seguida começa a agredi-la. Outras pessoas que estavam presentes também passaram a xingar Miria. O advogado dela afirmou que ela também teria sido impedida de acompanhar o enterro do marido.

    Viúva registrou boletim de ocorrência

    Com a ajuda de guardas municipais, a viúva deixou o local e entrou numa viatura da PM, que a conduziu até a delegacia da cidade. “Ele me ameaçou de morte, ele gritou na Câmara que ia acabar comigo e com a minha família. Foi horrível”, disse a viúva, em áudios enviados no WhatsApp. “Estou na delegacia. Nos agrediram, agrediram meus irmãos, foi horrível. Foi a pior humilhação”, lamentou.

    Acompanhada do advogado, Miria registrou boletim de ocorrência por lesão corporal, calúnia, difamação e ameaça. Em seu depoimento ela afirma que foi agredida pelo homem e por duas mulheres.

    Por Jeferson Miola: Agora sem foro privilegiado, chegou a hora do Moro ser julgado pela Justiça

    Por Jeferson Miola (blog)

    Sérgio Moro perdeu o foro privilegiado atrás do qual ele se protegeu e se escondeu para não responder a vários crimes cometidos durante suas funções como juiz e nos 16 meses no ministério bolsonarista.

    No período bolsonarista, Moro atendeu servilmente a todos os interesses dos Bolsonaro.

    A coleção de crimes de prevaricação, omissão, advocacia administrativa e outros crimes cometidos por Moro, o gângster que a partir de agora será adotado pela Rede Globo para representar os interesses eleitorais da oligarquia calhorda, preencheriam uma enciclopédia:

    – Moro prevaricou no caso do laranjal do PSL;

    – obstruiu a investigação e mentiu em relação às denúncias da Vaza Jato;

    – prevaricou em relação às milícias bolsonaristas digitais;

    – prevaricou em relação ao atentado terrorista do militante do PSL contra a sede do Porta dos Fundos e permitiu a fuga do criminoso do país;

    – tentou destruir provas dos supostos hackers e vazou informações das investigações a autoridades implicadas;

    – prevaricou em relação ao tráfico de 39 kg de cocaína no AeroCoca presidencial da FAB;

    – prevaricou na investigação do tráfico internacional de armas por Ronnie Lessa, vizinho de Condomínio de Bolsonaro e acusado do assassinato de Marielle e Anderson;

    – prevaricou ao não incluir o nome de Adriano da Nóbrega, o miliciano preferido dos Bolsonaro, da lista de bandidos mais procurados do país e etc, etc.

    Por todos estes crimes – e também por outros a serem relembrados e que não foram arrolados neste rápido repertório feito de memória – é incontornável que juristas analisem os fatos e promovam no judiciário as ações que correspondem contra Moro.

    No discurso de demissão, Moro assumiu diretamente e confessou ter cometido pelo menos outros 2 crimes, além dos citados acima, que o sujeitam às penas da Lei:

    ele assumiu ter sido acionado pelo seu comparsa Maurício Valeixo, então delegado que chefiava a PF no Paraná [atual Diretor-Geral da PF e pivô da crise] para interferir ilegalmente, num domingo em que estava em férias em Portugal, para  impedir o cumprimento de ordem judicial de soltura do Lula em 8 de julho de 2018; e

    Moro confessou que impôs ao general Heleno e a Jair Bolsonaro, como condição para aceitar o cargo de ministro, que eles garantissem à sua família uma pensão. Ele disse:

    “Tem uma única condição que eu coloquei – não ia revelar, mas agora acho que não faz mais sentido manter segredo. Isso pode ser confirmado tanto pelo presidente como pelo general Heleno. Eu disse que, como estava abandonando 22 dois anos da magistratura […] pedi […] que minha família não ficasse desamparada, sem uma pensão. Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica no MJ”.

    Ao revelar o pedido de pensão, Moro acabou confessando o cometimento do crime de corrupção passiva, que é definido no Artigo 317 do Código Penal com pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa:

    “Art. 317 – Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

    Agora sem foro privilegiado, chegou a hora do encontro do Moro, o “cara” do momento da Globo, se ver com a justiça, se é que ainda existe algum traço de legalidade e de justiça no Brasil.

    Moro agora deve responder, finalmente, pelos seus crimes de corrupção do sistema de justiça do país e de destruição do Estado de Direito durante a Lava Jato e, também, pelos crimes perpetrados no período que serviu ao governo genocida e fascista de Bolsonaro.

    Com a bofetada dada em Bolsonaro, Moro deu um salto adiante. Sua cambalhota política oportunista tem um cálculo político muito claro.

    O Brasil não está diante de uma figura trivial, mas de alguém tão ou mais perigoso; tão ou mais nefasto e podre, tão ou mais comprometedor para o futuro do Brasil, que o próprio Bolsonaro.

    Moro e Bolsonaro são faces da mesma moeda. O destino de ambos é a cadeia. Esta é a hora de fazer o serviço completo; é a hora de julgar, processar e condenar Moro e Bolsonaro à prisão.

    Madeira ameaça Zé Reinaldo


    A briga interna no PSDB ganhou contornos ainda mais dramáticos no final do dia de ontem. Em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da Rádio Difusora, o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, ameaçou a pré-candidatura de Zé Reinaldo ao Senado.

    De acordo com ele, no PSDB “é para apoiar quem é candidato” ao governo do Estado, no caso o senador Roberto Rocha, e não Eduardo Braide, como teima em fazer Zé Reinaldo.

    E Madeira foi no ponto ao ameaçar Zé Reinaldo: o dinheiro. “Um candidato ao Senado está recebendo de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões do partido. Aí você imagina receber isso para apoiar outro projeto? Tem condição? Não tem”, disparou o ex-prefeito.

    Ele ainda deixou bem claro quais são as cartas na mesa. “Eu tenho o maior carinho pelo Zé Reinaldo, vou me empenhar pela eleição dele, desde que ele esteja remando conosco. Se não tiver, aí eu não vou me empenhar porque nem candidato ele será”, ameaçou Madeira.

    As penas seguem voando no ninho tucano e a briga vai expondo, cada vez mais, quais são os interesses de cada um nesse jogo.

    Governistas relembram período de Roseana governadora e sarneyzistas se descontrolam

    A sessão plenária desta terça-feira, 22, na Assembleia Legislativa foi marcada pelos embates sobre o anúncio da pré-candidatura de Roseana ao governo do Estado. Sarneyzistas usaram a tribuna para exaltar a ex-governadora, mas foram retrucados pelos governistas, que acabaram falando verdades e levaram os deputados ligados ao clã ao desespero.

    Enquanto Edilázio Júnior (PV), Max Barros (PMB) e César Pires (PV) saíram em defesa da candidatura de Roseana, Marco Aurélio (PCdoB) e Bira do Pindaré (PSB) detonaram os 14 anos de gestão de Roseana. O principal tema do embate acabou sendo a educação, tão massacrada ao longo de 50 anos e que, agora, é destaque nacional.

    Sobre o assunto, o deputado Marco Aurélio tirou César Pires do sério. O deputado sarneyzista, que já foi secretário de Educação de Roseana, chegou ao cúmulo de afirmar que “falar em reforma de escola como avanço é mediocridade interpretativa”.

    O destempero de César Pires foi tão grande que ele bateu boca no meio do plenário com Marco Aurélio. Exaltado, ele levantou da sua cadeira e ensaiou partir para cima do comunista. Para esfriar a cabeça, acabou indo embora da sessão.

    Depois foi a vez de Edilázio Júnior usar o deboche para rebater as críticas de Bira do Pindaré. Sem argumentos, ele acabou partindo para atacar a vida pessoal do socialista, que rebateu na mesma moeda, afirmando que ele só se elegia com a caneta da juíza, sua sogra Nelma Sarney, que é desembargadora. “Tu não tem moral”, bradou Bira.

    Como um menino do buchão, Edilázio ainda desafiou Bira a ver quem terá mais votos nas eleições de outubro. Ambos disputarão uma vaga na Câmara Federal. Ao final da sessão, um partiu para cima do outro, com Edilázio chamando Bira para a porrada e o xingando de babaca e filho da p*.

    Pelo visto, a manifestação dos governistas sobre o descaso que foi a gestão de Roseana ao longo de 14 anos deixou os sarneyzistas completamente destemperados. O clima na Assembleia promete ferver ainda mais com a aproximação das eleições.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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