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    Dino sobre a vacinação: ‘Aqui, os delírios de Bolsonaro atrasaram tudo’

    O governador do Maranhão, Flávio Dino, e Bolsonaro

    Com o anúncio feito nesta quarta-feira pelo Reino Unido de aprovação da vacina da Pfizer contra o coronavírus, a imunização dos britânicos deve começar a ser feita já na próxima semana. No Brasil, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), lamenta que o País não esteja nas mesmas condições que o Reino Unido. E responsabiliza o presidente Jair Bolsonaro.

    “Vários países do mundo já começando vacinação contra o coronavírus. Aqui, os delírios de Bolsonaro atrasaram tudo. Além de incompetente, temos um irresponsável e desumano ocupando a presidência do Brasil”, protestou.

    https://twitter.com/FlavioDino/status/1334099882395701249?s=20

    Do BR Político

     

    Moro será sócio de consultoria que administra a quebra da Odebrecht e da OAS

    247 – A consultoria Alvarez & Maral (A&M), com sede nos Estados Unidos e que administra a recuperação judicial da Odebrecht e OAS, anunciou na noite deste domingo (29) um novo sócio no Brasil: o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro. Com isso, Moro, que como juiz quebrou as duas empresas, agora irá trabalhar na gestão do desastre causado por ele próprio.

    “A contratação de Moro está alinhada com o compromisso estratégico da A&M em desenvolver soluções para as complexas questões de disputas e investigações, oferecendo aos clientes da consultoria e seus próprios consultores a expertise de um ex-funcionário do governo brasileiro”, diz a nota da consultoria, após ressaltar que Moro será “sócio-diretor, com sede em São Paulo, para atuar na área de Disputas e Investigações”.

    “Durante seu mandato, foi juiz presidente em processos criminais complexos, tanto nacionais como internacionais, incluindo a Operação Lava Jato, maior iniciativa de combate à corrupção e lavagem de dinheiro da história do Brasil. A Lava Jato gerou uma onda anticorrupção não só no Brasil, mas em toda a América Latina. Tanto como ministro quanto como juiz federal, Moro colaborou com autoridades de países da América Latina, América do Norte e Europa na investigação de casos criminais internacionais relacionados a suborno, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e crime organizado”, diz ainda a nota.

     

     

    Maranhão é um dos 5 Estados com mais equilíbrio no gasto com salários, diz Tesouro

    Levantamento do Tesouro Nacional mostra que o Maranhão é um dos cinco Estados que mais mantêm os gastos com salários sob controle. Isso é um das características que atestam a boa saúde fiscal do Maranhão. Ou seja, o estado não gasta mais do que pode.

    De acordo com reportagem do Valor Econômico, somente cinco Estados brasileiros destinam menos que 50% da receita total para cobrir despesas com folha de pagamento até o quarto bimestre.

    Sem os gastos fora de controle, o Maranhão consegue fazer investimentos em obras e ampliações de serviços. Durante o auge da pandemia de coronavírus, por exemplo, o Estado abriu ou ampliou 13 hospitais.

    Relatório

    A informação sobre os gastos e salários está no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco nos Estados e Distrito Federal, divulgado na terça-feira (20) pelo Tesouro Nacional.

    O Valor publica que “pelo documento do Tesouro Nacional, apenas Roraima (45%), Amazonas (47%), Maranhão (47%), Ceará (49%) e Amapá (49%) ainda não concentram metade da receita para pagamento de salários”.

    Segundo o relatório, 11 Estados comprometem de 60% a quase 80% da receita total com salários.

    Veja a íntegra da reportagem do Valor: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/10/20/apenas-5-estados-gastam-menos-que-50percent-da-receita-com-salarios-aponta-tesouro.ghtml

     

     

    Dino e a inspiração de Biden

    O governador do Maranhão, Flávio Dino, afirmou considerar “muito útil” acompanhar a maneira como candidato democrata Joe Biden tem enfrentado o presidente republicano Donald Trump na campanha presidencial dos Estados Unidos. Para ele, as observações serão importantes no enfrentamento contra Jair Bolsonaro. Dino é apontado como possível candidato presidencial em 2022.

    “Muito útil acompanhar a campanha eleitoral de Biden. Importantes lições para o enfrentamento ao imitador e preposto de Trump que governa o Brasil neste momento”, disse Dino pelas suas redes sociais.

    Do BR Político 

    Homem branco é o candidato padrão a prefeito nas 95 maiores cidades do país

    Folha – O crescimento da participação de mulheres e negros nas eleições deste ano não se reflete de forma expressiva em um ponto crucial, a corrida pelo comando das 95 maiores cidades do país, que concentram 40% da população brasileira e onde os partidos mantiveram a tendência de indicar homens brancos para a disputa.

    De acordo com dados da Justiça Eleitoral compilados pela Folha, 8 em cada 10 candidatos a prefeito nessas cidades são homens, com destaque para Norte e Nordeste. Se levada em conta a cor declarada da pele, 70% são brancos, com maior prevalência no Sul.

    A cota de candidaturas femininas, que é de pelo menos 30% vagas, é cumprida com a ocupação das vagas de vice, a candidatura em cidades menores ou nas chapas para vereador —postos de menor importância na disputa.

    De acordo com o TSE, de todas as 553,5 mil candidaturas registradas até esta terça-feira (13), o que incluía concorrentes a prefeito, vice ou vereador, 33,4% eram de mulheres, um recorde.

    Mas, nas grandes cidades, a história é diferente. Levando-se em conta só as capitais, entre os 35 candidatos inscritos para disputar o comando de Belém, São Luís e Manaus, por exemplo, não há nenhuma mulher.

    Entre as legendas, nem mesmo o Partido da Mulher Brasileira lançou mais mulheres do que homens nas principais disputas. Dos seus 13 candidatos a prefeito nessas cidades, 9 são homens.

    Entre os partido médios e grandes, PTB, DEM, Novo, MDB, Avante, Solidariedade, Republicanos e PSL lançaram mais de 90% de homens para a disputa às prefeituras dos grandes centros urbanos.

    Os únicos cujas mulheres representaram mais de 30% dos candidatos foram os nanicos PMB, UP, PSTU, além do PSOL (47%).

    Já em relação aos negros, os dados gerais também mostram que, pela primeira vez na história, candidatos autodeclarados pretos e pardos são maioria em relação aos que se declaram brancos —50% contra 48%.

    Neste ano, a Justiça determinou que os partidos distribuam de forma igualitária recursos de campanha entre seus candidatos brancos e negros.

    Mas assim, como no caso das mulheres, quando se trata da definição dos principais postos na disputa eleitoral, ainda prevalece a opção pelos brancos. Entre os candidatos a prefeito no “top-95” da cidades brasileiras, eles representam 70%. Ou seja, 7 de cada 10 concorrentes. Pardos são 20% e pretos, 9%.

    A lista de candidaturas mostra, por exemplo, que todos os 39 concorrentes a comandar as capitais da região Sul —Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis— são brancos.

    Entre os partidos, o Novo se destaca pela quase total falta de diversidade tanto de gênero quanto de cor. Das 23 candidaturas que lançou nas grandes cidades, 21 são homens brancos. Só há uma mulher, Juliana Benicio (Niterói, no Rio de Janeiro) e um autodeclarado pardo, Professor Agliberto (São José dos Campos, em São Paulo).

    Em nota, o Novo disse que cresce em ritmo constante e trabalha para que sua mensagem chegue a um número cada vez maior de cidadãos. “O objetivo do partido é, e sempre será, contribuir para fortalecer a representatividade de ideias na política, independente de cor, credo, gênero e orientação sexual.”

    Candidata a vereadora pelo Novo em São Paulo, a advogada Naira Sathiyo, 24, diz que o Novo, assim com outros partidos, ainda deixa a desejar na questão da representatividade, mas que tem como um dos pontos positivos o processo seletivo de candidatos em igualdade de condições, sem a necessidade de apadrinhamentos políticos.

    “Eu vejo a questão da diversidade como um dos pontos mais importantes a ser debatido na sociedade, e em relação ao qual precisamos evoluir muito , não só na política”, diz.

    Os únicos partidos em que há pelo menos 40% de negros são PMN, Patriota, PC do B, PSOL, DC PCB, UP e PSTU.

    Para Irapuã Santana, que é doutor em Direito pela UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e . advogado voluntário da Educafro, o quadro nas principais cidades do país mostra como é importante a decisão da Justiça de forçar os partidos a dividir as verbas de campanha de forma igualitária entre brancos e negros.

    “A falta de dinheiro reverbera na falta de candidatura”, afirma Irapuã, segundo quem a perspectiva de não ter acesso aos recursos de campanha desestimula a participação dos negros na política.

    Conforme a Folha mostrou em várias reportagens, os principais partidos políticos resistem em abrir espaço para candidatos negros, o que reduz a diversidade na política, especialmente nos principais postos de comando.

    Em 2016, por exemplo, dos 26 prefeitos de capital eleitos, 22 eram brancos, 4 pardos e nenhum preto. Naquela eleição, menos de 30% das vagas e das verbas de campanha para a disputa às prefeituras foi direcionado a pretos e pardos.

    De acordo com o IBGE, pretos e pardos representam 56% da população brasileira. Mulheres, 52%.

     

    PIB despenca quase 10% no 2º trimestre, maior retração em 24 anos

    Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

    InfoMoney – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve queda de 9,7% no 2º trimestre de 2020 na comparação com o 1º trimestre de 2019, trazendo os impactos mais agudos da pandemia do coronavírus. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Em relação a igual período de 2019, o PIB caiu 11,4%. Ambas as taxas foram as quedas mais intensas da série histórica, iniciada em 1996. No acumulado dos quatro trimestres terminados em junho, houve queda de 2,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

    A expectativa era de que o PIB brasileiro tivesse registrado um recuo de 9,2% no segundo trimestre na comparação com os três primeiros meses do ano, de acordo com projeção mediana em pesquisa Bloomberg, ante queda de 1,5% na medição anterior. Na comparação anual, a expectativa era de baixa de 10,7% na comparação anual, segundo a pesquisa Bloomberg.

    Em valores correntes, o PIB do no segundo trimestre de 2020 totalizou R$ 1,653 trilhão, sendo R$ 1,478 trilhão em Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 175,4 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

    A taxa de investimento no segundo trimestre de 2020 foi de 15,0% do PIB, ficando abaixo da observada no mesmo período de 2019 (15,3%).

    No 1º semestre de 2020, o PIB caiu 5,9% em relação a igual período de 2019. Nesta comparação, houve desempenho positivo para a Agropecuária (1,6%) e quedas na Indústria (-6,5%) e nos Serviços (-5,9%). O material de apoio das Contas Nacionais Trimestrais está à direita.

     

    Maranhão é o 2º Estado que mais criou empregos neste ano em todo o Brasil

    O Maranhão criou 4.919 empregos com carteira assinada no mês de julho, de acordo com dados do governo federal. É o segundo mês seguido em que o estado cria postos formais de trabalho.

    Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia.

    O desempenho em julho levou o Maranhão à condição de segundo Estado que mais criou vagas no acumulado do ano (2.327 postos), desde janeiro, em todo o Brasil.

    Apenas o Mato Grosso (8.372) tem desempenho melhor. Somente seis Estados têm saldo positivo no ano. Outros 20 e o Distrito Federal têm saldo negativo.

    Contando o Brasil inteiro, foram perdidos 1.092.578 empregos com carteira assinada. Ou, seja mais de um milhão.

    O Maranhão também teve, em julho, o melhor desempenho em comparação ao período anterior, com crescimento de 1,03%.

     

    Alto contágio torna Brasil atrativo para testar vacina

    WJMULHERES – RJ 20/07/2020 – (((EMBARGADO E EXCLUSIVO))) MULHERES/POR TRÁS DA VACINA ESPECIAL PARA METRÓPOLE OE – A médica e pesquisadora a dra. Sue Ann, durante entrevista ao Estado realizada no Instituto D`Or de Pesquisa (IDOR), em Botafogo na zona sul do Rio de Janeiro. Matéria especial sobre mulheres com cargos de liderança no processo de testes da vacina contra a covid no Brasil. FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

    Estadão – Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Japão saíram na frente na corrida para estocar vacinas contra o coronavírus e, juntos, já reservaram mais de 1,3 bilhão de doses – todos esses imunizantes estão em fase de testes. O fato curioso é que o Brasil também está no topo desse ranking, mas por razões contraditórias. Por ter milhares de infectados, tornou-se atrativo para realização de testes e, como consequência, garantiu a prioridade na compra dessas possíveis vacinas.

    O Brasil fechou acordo em junho para receber 100 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A aproximação aconteceu inicialmente porque na Inglaterra não havia quantidade de infectados suficiente para tornar rápida a fase de testes. E o Brasil, além reunir alto número de contaminados, tem laboratórios com tecnologia e capacidade para desenvolver vacinas. Foi firmada a parceria com a Fiocruz.

    A outra parceria brasileira é entre o Instituto Butantã e o laboratório chinês Sinovac. O acordo prevê entrega de 120 milhões de doses, em quatro remessas, até junho de 2021. A vacina começou a ser testada em 21 de julho em voluntários no Hospital da Clínicas, e já está em fase de testes também em outros 11 centros de pesquisa. No total, serão 9 mil brasileiros testados, mas somente profissionais de saúde podem participar.

    “O lamentável alto número de óbitos e de infectados e a falta de política pública organizada colaboraram para a vacina chegar com maior antecedência no Brasil. É muito estranho, mas é o que está acontecendo”, comentou Vitor Engrácia Valenti, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

    Valenti acredita que o Brasil não conseguirá vacinar toda a população até o final do próximo ano. “É possível que em 2021, pensando em um número realista, entre 50% a 60% dos brasileiros possam estar vacinados. Isso coincide com a teoria da imunidade de grupo, de rebanho. Acredito que a covid-19 não será erradicada em 2021, mas o impacto será bem menos forte do que agora”, disse.

    No mundo, o cenário é ainda menos otimista, apesar de nesta terça-feira, 11, a Rússia ter anunciado a regulamentação para uma vacina, que é vista com desconfiança por cientistas. O presidente Vladimir Putin disse que seu país se tornou o primeiro a aprovar a vacina contra a covid-19, após menos de dois meses de testes em humanos. Segundo Kirill Dmitriev, CEO do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), a Rússia já recebeu pedidos de mais de 20 países para 1 bilhão de doses do seu imunizante recém-registrado. O governo do Paraná negocia acordo com Moscou.

    A corrida pela reserva das doses por países ricos pode dificultar o acesso de nações mais pobres às vacinas. Há países com reservas maiores do que sua população, por exemplo, como é o caso da Inglaterra. “Já vimos isso em outras pandemias. É comum acontecer esse nacionalismo de vacinas. Há cerca de dez anos, com a H1N1 foi a mesma coisa. O que preocupa é que são justamente as nações menos favorecidas que mais sofrem com a falta de condições de higiene.”

    Deborah Suchecki, professora do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), compara essa pressa por estocar as doses com o que se viu no início da pandemia. “As pessoas correram aos supermercados para guardar mantimentos. É um comportamento normal do ser humano, da espécie animal. As especulações de perigo, a ameaça da vida, faz existir essa luta para garantir a sobrevivência primeiro para si e para quem está próximo”, disse.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com outras entidades trabalha para conseguir um acesso igualitário e amplo às doses de vacinas do novo coronavírus. A meta é arrecadar US$ 18 bilhões em doações para garantir 2 bilhões de doses até o final de 2021 para serem distribuídas a nações de baixa e média renda.

    A população mundial atual é de cerca de 7,8 bilhões de habitantes. “Chegar em 4 bilhões de pessoas imunizadas em 2021 seria satisfatório, mas é difícil. Não digo impossível porque em janeiro acharia impossível existir uma vacina até o final do ano”, encerrou Valenti.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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