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  • Política

    MP diz que governo Bolsonaro pode cometer “pedalada fiscal” de R$ 400 bi

    Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

    247 – O Ministério Público ingressou com uma representação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando o acompanhamento do plano do governo Jair Bolsonaro de transferir R$ 400 bilhões do Banco Central, fruto de lucros da instituição, para o Tesouro Nacional por temer uma pedalada fiscal com fins eleitorais.

    Segundo reportagem do blog do jornalista Lauro Jardim, o procurador do Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado, alertou para os riscos da operação e ressaltou que “o governo não vem medindo esforços para ganhar notoriedade em busca de dividendos eleitorais”.

    ‘Ante o exposto, este representante do Ministério Público requer[…] que esta corte de Contas[…] adote todas as providências necessárias a permitir ao relator acompanhar “pari passu” as ações relacionadas a dita operação, de modo a garantir que esses recursos não proporcionem nova “pedalada fiscal”’, ressalta representação do MP.

    Desde maior do ano passado o BC não é obrigado a repassar os recursos oriundos do lucro de operações cambiais. Os valores são destinados a um fundo emergencial e são utilizados em caso de prejuízo. Antes, o dinheiro era repassado ao tesouro e, caso houvesse prejuízo, a diferença era coberta pela União.

     

    Banco Central anuncia que lançará cédula de R$ 200 em agosto

    O Banco Central informou nesta quarta-feira (29) que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou o lançamento da cédula de R$ 200, que terá como personagem o lobo-guará.

    De acordo com a instituição, a nova cédula deverá entrar em circulação no final de agosto, e a previsão é que sejam impressas 450 milhões de cédulas de R$ 200 em 2020.

    A diretora de Administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, afirmou que a nova cédula ainda está em fase final de testes de impressão e que a “boa prática internacional” recomenda que não sejam revelados os elementos da cédula até estar pronta.

    Por isso, afirmou, não foi divulgada imagem da nova nota de R$ 200 – o que será feito no final de agosto. Atualmente, há seis tipos de cédulas em circulação: R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100.

    Carolina Barros afirmou que a instituição está atenta à demanda da população por mais meio circulante. “Se [a demanda] existe, a gente precisa atender. A gente não sabe por quanto tempo essa demanda adicional por dinheiro vai durar”, declarou.

    Segundo ela, em momentos de incerteza, como atualmente, durante a pandemia de coronavírus, as pessoas tendem a fazer saques e acumular dinheiro. “Isso não é um fenômeno do nosso país, e isso gerou um aumento expressivo de demanda nas casas impressoras”, declarou.

    De acordo com a diretora, o Conselho Monetário Nacional autorizou nesta quarta-feira (29) o valor de R$ 113,4 milhões para impressão de 450 milhões de cédulas de R$ 200 e 170 mihões de cédulas de R$ 100.

    A diretora do BC afirmou que a impressão de novas cédulas não tem relação com inflação. “Temos um sistema de metas. No momento, a inflação é baixa, estável, e controlada”, disse.

    De acordo com Carolina Barros, o Banco Central fez uma pesquisa em 2001 e selecionou para as cédulas uma lista de imagens de animais ameaçados de extinção.

    “Como nas demais cédulas, tem elementos de segurança robustos e capazes de proteger de falsificação. Quanto maior o valor, maior é a preocupação”, declarou a diretora.

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    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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