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  • Deu no D.O.

    Deu no D.O.

    Dos R$ 458 mil de lanches em Cajapió aos R$ 197 mil de urnas funerárias em Buriti, a coluna Deu D.O. tem de tudo. Alcântara, Pinheiro, Bacuri, Matões e Pirapemas completam a edição. Façam o Pai Nosso e comecem a ler… 

    Hora extra – Em Bacuri o horário de trabalho deve entrar noites e finais de semana dentro. É o que se calcula diante da enormidade do material de expediente a ser fornecido, entre o final de março e 31 de dezembro, pela Fort Premium Empreendimentos LTDA, a empresa dona de seis contratos carimbados em R$ 1.653.154,84. 

    Boca-livre I – A prefeitura de Cajapió, município com 11 mil habitantes, contratou R$ 458 mil em coffee breaks, lanches e quentinhas para alimentar as palestras., reuniões, solenidades, seminários, etc.   

    Boca-Livre II – Quem não perdeu a boquinha foi Wenia Larissa Andrade Pinheiro, que faturou os quatro contratos. Os ‘salgadinhos’ são distribuídos entre as secretarias de Administração (R$ 35.250,00); Saúde (R$ 126.000.00); Educação (R$ 106.125,00 e Assistência Social (R$ 190.400,00). A boia será servida até o final do ano. 

    Ervanário – Em Matões não vai ter esse negócio de ruas mal ajambradas e capim subindo pelas beiradas. A prefeitura contratou a Valter Alves da Silva Eireli para fazer a pavimentação das vias urbanas do município por R$ 4 milhões.  

    Carreata I -Os engarrafamentos e o intenso trânsito de veículos novos em Pinheiro, tem razão de ser. A prefeitura assinou dois contratos de locação de veículos com a R.C Praseres e Cia. LTDA, engatados em R$ 4,3 milhões. 

    Carreata II – O ronco dos motores é nas secretarias de Administração (R$ 2.286.747,77) e Educação (R$ 2.073.970,44). A coluna não tem notícia da melhora do trânsito nos finais de semana.   

    Mãos na obra – Quem andou colocando um cascalho no bolso foi a Alpha Construções e Serviços LTDA. Por R$ 2,8 milhões a empresa vai implantar estradas vicinais (R$ 954.000,00) e reformar escolas rurais e urbanas (R$ 1.870.000.00) no município de Pirapemas. 

    Na ponta d’agulha – A empresa L.P.S. Comércio e Representação LTDA. botou as mangas de fora. Costurou dois contratos (R$ 408.020,00 e R$ 386.960,00) com a prefeitura de Alcântara para o fornecimento de R$ 794.980,00 em itens de malharia. 

    Purgatório – Já em Buriti o que não vai faltar é paletó de madeira. Com 28 mil almas vivas no município, a prefeitura assinou contrato de aquisição de urnas funerárias com a Funerária Santo Antônio no valor de R$ 197.623,00.   

    Deu no D.O.

    Aproveitando a queimação do Judas, a coluna Deu no D.O. destaca os R$ 10,5 milhões em combustíveis adquiridos pela prefeitura de Coroatá, a serem consumidos de março de 2023 a março de 2024. No pacote ainda constam as prefeituras de Cajapió, Anapurus, Bacuri, São Luís e a Câmara Municipal de Ribamar Fiquene.

    Tanque cheio I – Com uma população estimada em 65,7 mil pessoas, a prefeitura de Coroatá deve ter calculado a média de 158 litros por habitante para contratar 10,5 milhões de reais em combustíveis e lubrificantes a serem consumidos de 06 de março de 2023 a 6 de março de 2024.

    Tanque Cheio II – Foram 7 contratos divididos entre as empresas NB Combustíveis e Transportes LTDA. e Auto Posto Central Coroatá.

    Tanque cheio III – A NB encheu a conta com R$ 7,6 milhões; divididos em R$ 367,305,00 para Assistência Social; R$ 4. 261.331,25 para Educação; R$ 724.460,00 para Saúde e R$ 2.291.712,50 para gestão direta da prefeitura.

    Tanque cheio IV – O Auto Posto arrematou R$ 2,8 milhões e vai abastecer a Assistência Social com R$ 552.475,00, Saúde com R$ 1.073.380,00 e R$ 1.183.875,00 para gestão direta.

    Queima I – Os 11 mil cajapioenses também não têm muito o que reclamar se o negócio é beber gasolina ou diesel. Em média, cada um terá direito a 143 litros com o contrato de R$ 1,6 milhão assinado pela prefeitura com a Auto Posto Noele LTDA.

    Queima II – O combustível abastece durante 4 meses (23/01 a 23/05), as secretarias de Educação (R$ 412.848,34), Saúde (2 contratos somados em R$ 583.980,8) e Assistência Social (R$ 30.121,61).

    Frota I – Enquanto uns enchem o tanque, Anapurus aluga veículos. Com vigência de seis meses, a prefeitura meteu o garrancho em contrato de R$ 1.509.463,80 com a empresa A7 empreendimentos & Serviços LTDA, para locação de veículos.

    Frota II – O extrato publicado no Diário Oficial, não especifica quantidade de veículos e quais secretarias municipais serão atendidas.

    Esponja I – Já Bacuri o que não vai faltar é gente com a cara limpa, depois que a prefeitura contratou R$ 804.668,06 em material de limpeza. Foram 21 contratos distribuídos a quatro empresas.

    Esponja II – A Focus LTDA arrematou seis, somados em R$ 197.198,61. Dois com a Educação, Esporte e Cultura (R$ 57. 985,56 e R$ 26.745,20); outro dois conta Saúde (R$ 36.648,61 e R$ 20.510,11); Um com Administração (R$ 37.131,48) e outro com Assistência Social (R$ 18.177,65).

    Esponja III – A empresa A de A Ribeiro passou o rodo em cinco, somados em R$ 191.971,06. Dois foi com a Saúde (R$ 39.978,81 e R$ 14.403,96) e os outros com a Administração (R$ 40.878,18); Educação Esporte e Cultura (R$ 70.848,40) e Assistência Social ( R$ 25.861,71).

    Esponja IV – Mais modesta, a L.A. Mendonça LTDA conseguiu quatro contratos, no total de R$ 47.880,00, e distribuídos entre as secretarias de Administração (R$ 7.000,00); Educação, Esporte e Cultura (R$ 21.024,00); Saúde (R$ 14.016,00) e Assistência Social (R$ 5.840,00).

    Esponja V – Mas quem lavou a burra mesmo foi a Moreira Comércio – Eireli. Faturou R$ 367.618,39, fracionados em seis contratos. Dois com a Educação, Esporte e Cultura (R$ 96.795,10 e R$ 51.038,15); outros dois com a Saúde (R$ 60.454,25 e R$ 48.952,97); um com Assistência Social(R$ 45.329,18) e outro com a Administração (R$ 65.048,74).

    Esponja VI – A Educação, Esporte e Cultura lidera o estoque de material de limpeza com R$ 324.436,41, seguida da Saúde com R$ 234.964,71, Administração R$ 150.058,40 e Assistência Social R$ 95.208,54.

    Papel higiênico I – Com nove vereadores, a Câmara de Ribamar Fiquene assinou dois contratos para aquisição de R$ 98.070,00 em material de expediente e R$ 98.704,00 em material de limpeza.

    Papel higiênico II – Somados em R$ 196.774,00, os contratos foram assinados com a mesma empresa, a Paris Empreendimentos LTDA.

    Na veia – O laboratório Cedro LTDA foi contratado para fazer o serviço de microbiologia no Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, por R$ 449.229,10.

    Deu no D.O.

    De secretarias municipais, que depois de cinco meses após a posse ficaram com a despensa vazia para ir às compras por dispensa de licitação às que só andam de tanque cheio, a coluna Deu no D.O., desta semana, é abastecida pelas prefeituras de São Luís, Pirapemas, Pinheiro, Bacuri, São Pedro da Água Branca, Brejo de Areia, Araioses, Zé Doca e Paulino Neves. Use máscara e não leia antes de dormir. A coluna contém produtos que provocam enjoos, tonturas e sentimentos de revolta.

    Com todo o gás I – As ruas e logradouros do perímetro urbano de Pirapemas devem estar um brilho; translúcidas como quando o sol a pino bate nas águas do Itapecuru. A Agecom – Empreendimento e Construções limitadas – EPP tá passando a vassoura em R$ 1,4 milhão para arear a cidade e fazer o serviço de limpeza pública.

    Com todo o gás II – Já os servidores públicos pirapemenses só podem estar ficando sem fôlego de tanto trabalhar. A prefeitura assinou quatro contratos, no total de R$ 281.900,00, para que Mario Bander-EPP faça a recarga de oxigênio hospitalar medicinal e gás GLP nas secretarias de Administração, Indústria e Comércio (R$ 8.000,00); Educação (R$ 120.000,00); Saúde (R$ 145.500,00) e Assistência Social (R$ 8.000,00). 

    Com todo o gás III – Em compensação, não tem esse negócio do servidor andar a pé. A prefeitura adquiriu R$ 1,2 milhão em combustível da Correa e Bonamichi LTDA – ME para abastecer as frotas das secretarias municipais da Fazenda (R$ 291.242,30); Educação (R$ 539.522,50); Saúde (R$ 370.735,20) e Assistência Social (R$ 26.500,00). 

    Petrolão – Mas é em Bacuri que o petróleo jorra. A compra de combustível foi de R$ 2.398.485,52, através de 7 contratos. Todos com o  Posto São Sebastião LTDA. A gasolina comum e o óleo S-10 vão encher os tanques das secretarias de Administração (R$ 846.497,94), Saúde (R$ 160.000,03 e R$ 533.115,17), Educação (R$ 140.000,34 e R$ 152.236,48), Infraestrutura (R$ 556.090,56) e Assistência Social (R$ 10.545,00).

    Cadeia produtiva I – Estruturada em torno da MA-125 e contornada pela fronteira Maranhão/Pará, a combustão também é intensa em São Pedro da Água Branca. A prefeitura passou a caneta Bic e adquiriu R$ 1.922.600,00 em gasolina comum e diesel das empresas E. Maltarolo Eireli e R.J. Ericeira Combustível LTDA.

    Cadeia produtiva II – A Maltarolo arrematou R$ 1.047.800,00 para encher os tanques da Saúde (R$ 734.000,00), Administração e Finanças (R$ 539.600,00) e Educação (R$ 184.400,00 e R$ 179.400,00). E a Ericeira R$ 824.800,00 os da secretaria de obras.

    Cadeia produtiva III – Com a grande movimentação das notas e dos vale gasolina, a gestora dos água-branquenses destinou R$ 480.000,00 para o livro caixa da Kleiton Gonçalves de Miranda Eireli., pela consultoria em contabilidade pública às mesmas secretarias abastecidas pela Maltarolo. 

    Cadeia produtiva IV – Se já tinha quem desse um jeito nas contas, a prefeitura não perdeu tempo. Dispensou licitação e celebrou com a SiqueiraFreiraAdvogados contrato de R$ 342.000.00 para atender as por venturas necessidades jurídicas do município. Seguro morreu de velho.

    Mecanismo – Enquanto isso, Brejo de Areia azeita a sua frota. A prefeitura engatou quatro contratos para aquisição de peças automotivas da Wanderley Viera de Sousa. A empresa vai meter a mão na graxa de R$ 567.395,42 e atender as secretarias de Educação, Assistência social, Administração e Saúde. 

    Arranha-céus – Com menos de 30% da população morando na zona urbana, a prefeitura de Araioses aderiu a Ata de Registro de Preço e contratou a Meso Engenharia Ltda. Para fazer a manutenção preventiva e corretiva, de natureza continuada, de prédios públicos no município, durante 12 meses. Foram 3 contratos somados em R$ 8.134.563,46.

    Mão de cal – Segundo dados do IBGE em 2018, o município de Pinheiro possuía 133 escolas de ensino fundamental. Agora em 2021 a prefeitura contratou por R$ 3.662.737,97 a Was Construções Eireli para “a execução das obras de reforma das escolas da rede de educação básica”. Resta saber quais?

    Via Láctea – A localidade Conquista na zona rural de Zé Doca foi premiada com obras de pavimentação e drenagem superficial no valor de R$ 3.306.490,92. Daí porque o extrato do contrato publicado no Diário Oficial não se refere a ´ruas´, ´vielas´, ´travessas´ ou ´becos´; mas ´vias`. 

    Alma gêmea – A prefeitura de Paulino Neves contratou por R$ 7,6 milhões a Prime – Locação de Mão de Obra e Terceirização de Serviços – LTDA para a execução de, “serviços acessórios de mão de obra terceirizada”, para atender as necessidades das secretarias de Planejamento (R$ 3.416.100,00), Educação (R$ 2.619.008,16), Saúde (R$ 768.621,96) e Assistência Social (R$ 854.024,40).

    Boquinha I – A cozinha faz a diferença entre o público e o privado. Quem deixa a despensa da casa ficar vazia, corre o risco de passar fome ou sede. No órgão público, quem deixa a despensa ficar vazia, pode comprar por dispensa de licitação e matar a fome e a sede. 

    Boquinha II – Entre o final de maio e o início de junho, 5 meses após a posse, na capital São Luís, as secretarias municipais da Criança e Assistência Social (Semcas) e a de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), deixaram a despensa ficar vazia.

    Boquinha III – A Semcas foi duas vezes às compras por dispensa de licitação, e as duas na mesma empresa, A Silva Serviços, Consultoria, Comércio e Representação Eireli. Foram R$ 365.292,81 em carne, frango e peixe; R$ 172.493,96 em hortifrutigranjeiros. A feira saiu por R$ 537.786,77.

    Boquinha IV – A Semapa, por sua vez, bateu à porta de uma “empresa especializada no fornecimento de água mineral” e comprou R$ 17.121,90 do precioso líquido da 2DL Distribuidora Eireli.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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