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    Aras protege Maranhãozinho, o dono do partido de Bolsonaro no estado e responsável pela indicação do vice de Weverton

    O procurador-geral da República Augusto Aras

    Saudado pelo pré-candidato Weverton Rocha (PDT) como o representante do partido de Bolsonaro no Maranhão, responsável pela indicação do nome do candidato a vice em sua chapa ao governo do estado, o deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA) é protegido pelo Procurador-Geral da República Augusto Aras contra o avanço das investigações da PF que podem colocar fim aos seus dias de ‘moral da BR’.

    Ele e o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) são destaques em matéria de O Globo sobre os aliados de Bolsonaro flagrados com dinheiro vivo em operações da PF e que até hoje continuam à espera de um desfecho da Procuradoria-Geral da República.

    “Tanto o senador Chico Rodrigues quanto o deputado federal Josimar Maranhãozinho não foram denunciados, tampouco seus inquéritos foram arquivados. O primeiro caso se arrasta há quase dois anos, e o segundo, desde outubro do ano passado”, ressalta o matutino carioca.

    No caso do parlamentar maranhense o Globo destaca que apesar do inquérito da Polícia Federal ter sido concluído em dezembro e o caso enviado à PGR para analisar se havia provas suficientes para apresentar uma denúncia contra o deputado, até a presente data – oito meses depois – a equipe de Augusto Aras ainda não definiu qual será o destino da investigação.

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    O ‘dono’ do PL no Maranhão, foi flagrado com dinheiro vivo, num vídeo gravado pela PF, com autorização judicial, em que aparece manuseando caixas de sapato com recursos em espécie.

    Maranhãozinho alocou R$ 15 milhões em emendas destinadas à área da saúde para diversas prefeituras maranhenses. Alguns dos municípios beneficiados contrataram, com dispensa de licitação, empresas que seriam ligadas ao próprio parlamentar.

    Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de combate à lavagem de dinheiro, identificaram “vultuosos saques” nas contas dessas firmas.

    “Segundo a PF, os valores eram devolvidos ao congressista para abastecer uma suposta organização criminosa da qual Maranhãozinho faria parte”, diz a matéria assinada pelo jornalista Aguirre Talento.

    A Polícia Federal imputou ao nobre parlamentar os crimes de peculato e lavagem de dinheiro no desvio de emendas.

    No início de julho a revista Piauí publicou uma extensa matéria sobre o grande esquema instalado nas prefeituras maranhenses para desviar recursos destinados ao SUS pelo orçamento secreto. O blog tem publicado uma série de matérias revelando nomes de prefeitos que assinam as próprias emendas destinadas a seus municípios.

    Após abrir inquérito contra Dino, procurador-geral se reúne com Bolsonaro

    Augusto Aras e Bolsonaro: dobradinha

    Logo após a Procuradoria Geral da República (PGR) ressuscitar um inquérito arquivado contra o governador Flávio Dino, o chefe deste mesmo órgão esteve pessoalmente com o presidente Jair Bolsonaro, nessa segunda-feira (27). O encontro reforça o caráter de perseguição política que Bolsonaro tem exercido contra o Maranhão.

    O procurador-geral da República é Augusto Aras, que foi até o Palácio do Planalto ver o presidente. Foi Bolsonaro quem indicou Aras para o cargo. E é Aras quem comanda as ações da PGR. A cadeia de ligações é explícita.

    Bolsonaro está entalado com o Maranhão na garganta desde o ano passado. O presidente elegeu Dino como inimigo. E ficou ainda mais irritado recentemente, quando o Maranhão conseguiu trazer do exterior 107 respiradores sem que eles fossem apreendidos pela União.

    E mais: na semana passada, o STF deu ganho ao Maranhão numa disputa judicial e determinou que o governo Bolsonaro tem que devolver 68 respiradores que havia tomado do Estado.

    A ação da PGR, portanto, está envolto de contornos políticos. E também de inconsistência jurídica.

    O inquérito sobre suposta irregularidade em contrato para aquisição de combustível para um helicóptero da Polícia Militar já havia sido arquivado pelo Ministério Público Federal por improcedência.

    Além de ressuscitar um processo que já estava arquivado, o novo pedido de inquérito foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araujo, responsável pelas investigações de governadores.

    Mas o contrato nunca passou pelo governador ou esteve sob sua alçada, e sim da Secretaria de Segurança Pública. Ou seja, foi uma ação forçada para incluir o nome de Dino no caso.

  • Deu no D.O

    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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