A cada sessão da CPI dos Atos de 8 Janeiro, o senador Magno Malta leva uma na testa ao tentar emplacar fake news.
Destra vez foi a senadora Ana Paula Lobato que enquadrou Malta.
Durante o depoimento do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, o senador atirou contra o atual ministro Flávio Dino as rebeliões de Pedrinhas.
“Quando houve as rebeliões de Pedrinhas, Flávio Dino era o governador, quem o socorreu foi o Temer… “
Ana Paula Lobato assim que teve o direito de fala, não só esclareceu que Flávio Dino não era o governador, como ressaltou que Pedrinhas hoje é referência para o Brasil.
“A rebelião em Pedrinhas não foi nos dois mandatos do governador Flávio Dino, foi anterior a gestão dele, inclusive Pedrinha hoje é referência para o Brasil como sistema de segurança… convido todos senadores e deputados para irem lá conhecer”
Site da revista Veja destaca requerimentos do deputado Duarte Júnior (PSB-MA), pedindo à CPI do 8 de janeiro, que investiga os atos golpistas na Esplanada dos Ministérios, a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Daniel Barbosa Cid e do general Mauro Cesar Lourena Cid , respectivamente irmão e pai do ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
“Precisamos verificar a origem e o destino do dinheiro que circulou pelas contas da família do coronel Mauro Cid, pois talvez estejamos diante de recursos públicos financiando atos antidemocráticos”, disse Duarte Júnior à Veja.
As cenas não podem ser classificadas de uma outra maneira. São cenas de tortura.
Descoberto, ele é obrigado a gravar um vídeo onde tira um chapéu do MST da cabeça, joga no chão e começa a pisar, enquanto os “carcereiros “ dizem que é isso que eles fazem com o PT e xingam a vítima.
– Você é o lixo da humanidade – diz uma voz..
O petista também foi levado pelo grupo militante até às margens de uma rodovia BR-101, onde foi obrigado a balançar a bandeira do Brasil ao som do hino nacional entoado pelos integrantes do acampamento.
O caso aconteceu no último domingo (20) no município de Itapema, próximo a Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Antes de tentar se infiltrar, ele grava um vídeo dizendo que iria tomar café no acampamento, pois era só pra isso que o local servia.
No entanto, também serve para prática de tortura .
A deputada Mical Damasceno (PTB) quase entra em êxtase na tarde deste sábado ao despachar o ônibus double deck (dois andares), com a tal caravana que organizou com vistas aos atos de 7 de setembro em defesa da ‘liberdade de expressão”, em Brasília.
Com lotação em média para 60 pessoas, o aluguel de um ônibus desse porte ida e volta para Brasília não sai por menos do que 30 mil reais. Mical não revelou os custos e quem estava bancando a viagem e a estadia do grupo na capital federal.
No entanto, ouriçada com a partida da ‘caravana’, acabou abrindo o bico sobre outro negócio: a reeleição de Bolsonaro.
“ Olhai aí… o nosso Maranhão…a caravana… vaaii com Deeeuus… É giigaante…Em nome de Jesus vamos lutar pela nossa liberdade de expressão…O negócio é esse…é isso..E também nós votamos, se empenhamos… para a reeleição do nosso presidente Bosolnaro”, vibrava.
Na última quinta-feira, em sessão da Assembleia Legislativa, ela já havia demonstrado o temor com a derrota do mito nas eleições de 22. Ao tentar enganar evangélicos e católicos a saírem às ruas no dia 7, dizendo que não se tratava de uma questão de politicagem, mas de defender a liberdade de expressão de pregar, de falar, que não podia ser tolhida, acabou confessando o motivo por trás da lorota.
“Nós estamos aqui para incentivar para que todas as cidades do Maranhão se manifestem, que as igrejas se organizem, porque nós podemos mudar a situação do nosso Brasil. É essa a nossa preocupação, porque a cada dia mais está ficando mais difícil. E as eleições de 2022 estão bem aí e o povo cristão faz a diferença, muda o resultado da eleição”, discursou.
Devota do bolsonarismo, Mical Damasceno reproduz no Maranhão o mantra da defesa da liberdade de expressão, para encobrir os atos de raiz golpista insuflado pelo presidente para este 7 de setembro. A falsa ameaça às liberdades religiosas é parte da estratégia que busca reunir milhares pessoas na próxima terça-feira, e assim, dá a entender ao resto do mundo, o apoio popular aos anseios autoritários de Bolsonaro e sua tropa.
Mical, Mical…mentindo, Mical?!
Logo você, que vive cobrando dos colegas de parlamento a submeter seus projetos à bíblia?
Será que nessa bíblia, que tanto carregas, apontar uma arma e ensinar a matar comunistas, como fez Roberto Jefferson em suas redes sociais, é liberdade de expressão?
E essa agora, de usar o nome de Jesus para enganar os cristãos a protestar no dia 7, dizendo que não é uma questão de politicagem, mas de defesa da liberdade religiosa?
Foi na sessão de quinta-feira, dia 02, lembra?
“Aqui não é questão de politicagem, mas sim da nossa liberdade. Jesus Cristo deixou duas ordens expressivas para nós. A primeira, ide e pregai, e a outra, o nosso papel, também principal, que é de servir. Então, essa liberdade de expressão de pregar, de falar, não pode ser tolhida”.
Mical, Mical…Na sua bíblia, não existe João, “ E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará?
Levítico, “não enganem uns aos outros”?
Salmos, “Quem pratica a fraude não habitará meu santuário; o mentiroso não permanecerá na minha presença”?
Mical, Mical…Como talvez essa sua bíblia não passe de um surrado manual de instrução, diante da palavra que praticas, lembro-lhe do Apocalipse:
“Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira”!
A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar.