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    Flordelis é condenada a 50 e sua filha a 31 anos pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo

    A ex-deputada Flordelis mandou assassinar o marido, pastor Anderson do Carmo

    A ex-deputada federal Flordelis dos Santos foi condenada pelo Tribunal do Juri da Comarca de Niterói (RJ) a 50 anos e 28 dias de prisão em regime fechado. A sentença foi lida às 3h da madrugada deste domingo. 

    Após sete dias de julgamento, o Tribunal do Juri condenou Flordelis por ser mandante do homicídio qualificado do pastor Anderson do Carmo.

    De acordo com o Código de Processo Penal, o homicídio qualificado é por motivo torpe, com empregos de meio cruel e recurso que impossibilita defesa da vítima.

    A ex-deputada também foi condenada pela tentativa de homicídio com uso de veneno, falsificação de documento e associação criminosa armada.

    O Tribunal do Juri também condenou a filha de Flordelis, Simone Rodrigues a 31 anos, 4 meses e 20 dias de reclusão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

    Os filhos André Luiz Oliveira e Marzy Teixeira e a neta Rayane dos Santos foram inocentados.\

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    O filho biológico de Flordelis, Flávio dos Santos Rodrigues já havia sido julgado e condenado a 33 anos de prisão em novembro de 2021.

    O pastor Anderson do Carmo foi assassinado a tiros na garagem de casa em junho de 2019. A autopsia detectou, entre fraturas e entrada e saídas de balas, 33 ferimentos em seu corpo.

    O autor dos disparos foi Flávio dos Santos Rodrigues, herdeiro do DNA de Flordelis.

    Com informações da Folha

    Acreditar que pesca ilegal foi motivo de assassinato é culpar o pirarucu por narcotráfico nos rios da AM

    Suspeito ‘;e escoltado por agentes da PF, Foto: REUTERS/Bruno Kelly

    A confissão dos irmãos Osoney da Costa e Amarildo dos Santos de que o motivo do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo teria sido a pesca ilegal na região, é um tiro no saco, um tapa na cara, um deboche.

    A Terra Indígena do Vale do Javari term apenas seis agentes da Força Nacional de Segurança Pública para atuar no patrulhamento da área de 85 mil quilômetros quadrados, segundo reportagem de O Estadão.

    O Vale do Javari é alvo de quartéis de drogas e armas que agem da fronteira do Brasil com Peru e Colômbia.

    Segundo matéria do jornalista Valteno de Oliveira, da Band (a emissora que deu o caso em primeira mão), os irmãos estavam pescando pirarucu quando foram alagados e alertados por Bruno e Dom Phillips, que fotografou a pesca ilegal. “Eles foram rendidos e levados para uma vala, onde foram mortos e tiveram os corpos esquartejados e incendiados”, narra o jornalista.

    A Polícia Federal tem que investigar o caso a fundo, inclusive com a participação do Ministério Público Federal. Os fatos nos mostra que os assassinatos no campo e na floresta raramente vão à julgamento. Números da Comissão Pastoral da Terra revelam que entre 1985 e 2020, 1973 trabalhadores do campo, Índios e quilombolas foram assassinados no País.

    Apenas 120 casos foram à julgamento, 35 mandantes condenados, 19 absolvidos. 8 dos condenados estão soltos.

    No caso na Amazônia não envolve apenas o latifundiário, mas o garimpeiro, o ouro, o narcotráfico e o presidente Bolsonaro. Nesta quarta-feira ele praticamente culpou o jornalista britânico Dom Phillips pelo próprio assassinato.

    Em entrevista à jornalista e parte do rebanho, Bolsonaro disse que Phillips “era malvisto na região” porque fazia reportagens contra garimpeiros e que deveria ter tido mais atenção “consigo próprio”.

    Daí ser de suma importância que a sociedade e a mídia brasileira e internacional se mantenha vigilante na apuração das investigações e do devido processo legal. É preciso por fim ao conluio entre o latifúndio/traficante/garimpeiro, o capital e o poder político. A violência no campo é uma questão de permissividade.

    Nesta terça-feira o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva, ex-superintendência da PF na Amazônia. Denunciou em entrevista GloboNews que a maior parte dos políticos do Norte estão à serviço do crime organizado na região. Citou nomes de senadores e deputados federais, como o de Jorginho Melo e Carla Zambelli.

    Atrocidades

    Dom Phillips e Bruno Araújo depois do flagra da tal pesca ilegal foram rendidos e mortos pelos irmãos Osoney e Amarildo, . Os corpos foram decepados, esquartejados e queimados, e depois jogados em uma vala na região do Vale do Javari, na Amazônia.

    A Band informa que a PF vai dar o caso como encerrado e indicar Osoney e Amarildo pelo assassinato.

    Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho, quando se preparavam para visitar uma comunidade indígena na região Vale do Javari, segundo a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Unijava).

    Bruno era indigenista especializado em povos indígenas isolados e conhecedor da região, onde foi coordenador regional por cinco anos. Já Dom Phillips era veterano de cobertura internacional e morava no Brasil há mais de 15 anos.

    Vídeo mostra abordagem de Bruno a pescador assassino

    “Ela me manipulou, foi uma lavagem cerebral”, afirma filho adotivo que denunciou Flordelis

    247 – O vereador Wagner Andrade Pimenta, conhecido como Misael, disse acreditar que foi manipulado e passou por uma lavagem cerebral na casa da sua mãe afetiva e deputada federal, Flordelis (PSD-RJ). Ele acusou a parlamentar de ter sido responsável por acusar a mãe afetiva Flordelis de ter sido a mandante da morte do pastor Anderson do Carmo, marido dela.

    Após a denúncia, ele rompeu com a mãe afetiva e voltou a se aproximar da família biológica.

    “Hoje, tenho 42 anos e acredito que ela me manipulou, foi uma lavagem cerebral. Eu tinha 12 anos de idade quando cheguei na casa. Acreditava que estava fazendo o certo, ajudando com as crianças, pegando doações na rua. Me envolvi”, disse ele ao jornal O Globo.

    “Eu não percebia que havia essa manipulação. Fui criado tendo uma gratidão por tudo que ela tinha feito por mim. Eu fazia tudo para agradá-la”, acrescentou.

    De acordo com o vereador, “quem ficou do lado dela não falou a verdade”. “Foram manipulados. Eu falei o que sabia, entreguei meu celular na delegacia. Ela não contava com isso, que eu me posicionaria dessa forma”, continuou.

     

    Deputada Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato do marido

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou uma operação na manhã desta segunda-feira (24) para cumprir mandados de busca e apreensão e 9 prisões relacionadas ao assassinato do pastor Anderson do Carmo.

    A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), que tem foro privilegiado, é acusada de homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, uso de documentos falsos e falsidade ideológica. Segundo os investigadores, a viúva é a mandante do crime.

    Os mandados estão sendo cumpridos na casa de Flordelis, em Niterói, no Rio de Janeiro, e em Brasília. Flordelis é uma das 11 pessoas denunciadas, mas não há mandado de prisão contra ela.

    Anderson do Carmo foi executado por volta das 4h, com mais de 30 tiros, pouco tempo após chegar em casa, em junho de 2019.

    Flávio dos Santos, filho biológico de Flordelis, é apontado como autor dos disparos que mataram o pastor. Ele foi preso no velório do padrasto.

    Já Lucas dos Santos de Souza, preso horas depois do irmão, é acusado de ter conseguido a arma do crime.

    Onda Bolsonaro

    Em seu primeiro mandato, a cantora e pastora nascida e criada na Favela do Jacarezinho, subúrbio do Rio, Flordelis dos Santos de Souza, de 49 anos, foi eleita na onda Jair Bolsonaro em 2018 com mais de 196 mil votos, após ser derrotada nas eleições para vereadora em 2004 em São Gonçalo e figurar como pré-candidata do MDB para a prefeitura em 2016.

    Quando eleita, Flordelis chegou a encontrar Bolsonaro e disse que com a eleição dele o “Brasil voltou a acreditar, voltou a ter esperança”. A pastora também já teve encontros reservados com Michelle Bolsonaro antes do assassinato.

    Da Revista Fórum

     

    Polícia prende no Rio dois suspeitos de matar Marielle Franco

    Roni Lessa, policial militar reformado, é suspeito de ter atirado no carro onde estavam a vereadora e o motorista Anderson

    MARIELLE FRANCO: foto da vereadora no local onde ela foi assassinada, no centro do Rio de Janeiro / Ricardo Moraes/Reuters (Ricardo Moraes/Reuters)

    EXAME – Uma operação conjunta do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e da Polícia Civil do Rio de Janeiro, prendeu na madrugada desta terça-feira, 12, dois suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. Ronie Lessa, policial militar reformado, e Elcio Vieira de Queiroz, expulso da Polícia Militar, foram denunciados por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves – que também estava no veículo atacado.

    Segundo o Ministério Público, as prisões ocorreram por volta das 4h durante a Operação Lume, realizada na residência dos suspeitos. Os dois foram denunciados depois de análises de diversas provas. Lessa teria sido o autor dos disparos de arma de fogo e Elcio, o condutor do veículo Cobalt utilizado na execução. O MP informou que o crime foi planejado de forma meticulosa durante os três meses que antecederam os assassinatos.

    Além dos mandados de prisão, a Operação Lume cumpre mandados de busca e apreensão em endereços dos dois acusados para apreender documentos, celulares, computadores, armas, munições e outros objetos. Lessa foi preso em casa, na Barra da Tijuca, no mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem casa.

    No total, segundo informou o G1, são 34 endereços ligados a seis pessoas suspeitas de estarem ligadas aos assassinatos. Outra informação da investigação é que, desde outubro de 2017, Lessa fazia pesquisas na internet sobre a vida de Marielle e Marcelo Freixo, assim como sobre o modelo da arma que a polícia suspeita que tenha sido usada no momento do crime.
    Na denúncia apresentada à Justiça, o Gaeco/MP-RJ também pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa, a indenização por danos morais aos parentes das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.

    Dez meses depois, assassinato de Marielle segue sem respostas

    Dez meses após o assassinato da vereadora e defensora dos direitos humanos Marielle Franco, junto de seu motorista Anderson Gomes, o caso segue sem um desfecho. O procurador-geral de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, disse hoje (14) não ter dúvidas de que o assassinato da Marielle e Anderson está relacionado a grupos de milicianos, mas ainda não comprovou, contudo, quem são os assassinos e a motivação do crime.

    Gussem discursou ao ser reconduzido ao cargo para mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

    “Não tenho dúvidas em afirmar que o caso Marielle e Anderson Gomes está relacionado a essas organizações criminosas”, disse ele. O assassinato completa hoje dez meses e segue em investigação sigilosa na Polícia Civil e no próprio Ministério Público estadual.

    Gussen afirmou que as milícias representam “uma forma perversa de plantar o terror e o medo na sociedade” e destacou que, quando confrontadas pelo aparato estatal, elas reagem “com severos ataques a bens públicos e ameaças a autoridades”.

    O procurador-geral de Justiça lembrou ainda o ataque a tiros sofrido ontem pela delegada e deputada estadual Martha Rocha (PDT), que não se feriu com os disparos contra seu carro, mas teve o motorista baleado. A parlamentar relatou ter sofrido ameaças de milicianos .
    “Espero que o lamentável episódio ocorrido ontem com a deputada estadual Martha Rocha não seja mais um capítulo dessa triste e grave história”, disse.

    Duas linhas

    Ao fim da cerimônia de recondução ao cargo, o procurador-geral de Justiça explicou que o ministério público estadual e a Polícia Civil trabalham em duas linhas de investigação distintas no caso Marielle. Enquanto os promotores cruzam dados do caso com outros processos e organizações criminosas identificadas, a Polícia Civil se debruça sobre o crime de forma mais específica.

    “Elas necessariamente não são divergentes, podem até ser convergentes. São linhas que, com o andar dessa análise, podem desembocar na mesma organização criminosa”, disse ele, que ponderou que a investigação da Polícia Civil necessariamente vai passar pela avaliação do Ministério Público quando concluída.

    O governador Wilson Witzel (PSC) disse que não teve acesso ao processo, que está em segredo de justiça, mas defendeu que uma resposta seja apresentada à sociedade rapidamente.

    “Me parece que as duas têm que andar juntas. Se não for possível, aquela que estiver mais adiantada que dê a resposta pra sociedade. Se você tem uma investigação mais adiantada na policia, que a policia já apresente logo o resultado”, disse ele, que o que se espera do direito penal é uma resposta rápida à sociedade: “É muito melhor apresentar muitas vezes um resultado parcial de uma investigação. O inquérito pode ser cindido e continuar a investigação em outros fatos”.

    Maranhão prende policial acusado de exterminar adolescentes em chacina

    Joanderson da Silva Diniz, 17 anos; Gustavo Feitosa Monroe, 18 e Gildean Castro Silva, 14 anos, foram encontrados mortos na zona rural de São Luís

    A Polícia do Maranhão prendeu nesta semana um soldado da PM acusado de participar do assassinato de três adolescentes na zona rural de São Luís. A prisão, feita em menos de 3 dias depois do crime, foi anunciada esta semana pelo secretário de Segurança do estado, Jefferson Portela.

    Os corpos dos três jovens foram encontrados em uma área que está recebendo as obras do Minha Casa Minha Vida, nas proximidades do bairro Mato Grosso, em Santa Bárbara, zona rural de São Luís. A área era usada por moradores como acesso ao bairro e estava fechada desde o início da obra. Mas os moradores continuaram usando o atalho.

    Policial militar Hamilton Linhares

    O policial militar Hamilton Linhares, suspeito de cometer o crime, estava no local em atividade particular. Depoimentos apontam para a participação dele na chacina. Ele nega que tenha atirado contra os jovens.

    Resultados na segurança

    Governado pelo PCdoB, o Maranhão vive um bom momento na segurança pública. O número de policiais da tropa estadual dobrou. Em quatro anos, por exemplo, os homicídios na região metropolitana de São Luís caíram 63%. Pedrinhas, que antes era local de massacres, hoje está pacificada. Os assaltos a bancos caíram 80% em quatro anos.

    Chacinas e extermínios se tornaram problemas bem menos comuns no Maranhão, por isso a morte dos três jovens na zona rural de São Luís ganhou forte repercussão. A solução do crime se tornou prioridade para a polícia. Eles não tinham antecedentes criminais.

    Polícia cumpre mandados de prisão ligados ao caso Marielle Franco


    Folha – A Polícia Civil do Rio cumpriu nesta quinta-feira (13) mandados de prisão e de busca e apreensão ligados às mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há nove meses sem solução.

    Agentes da Delegacia de Homicídios da capital foram a 15 endereços espalhados pelos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais: na zona oeste da cidade do Rio, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), Angra dos Reis (sul do estado), Petrópolis (região serrana) e Juiz de Fora (MG).

    A delegacia divulgou nota dizendo que “vem realizando várias operações policiais voltadas a possibilitar a checagem e a qualificação de inúmeras informações de inteligência que são coletadas ou transmitidas anonimamente para a unidade” sobre os assassinatos de Marielle e Anderson.

    A operação desta quinta, informa, visava cumprir mandados oriundos de outros inquéritos policiais paralelos —o do caso Marielle ainda não foi concluído—, “consistindo esta medida uma ferramenta voltada à inviolabilidade/sigilo das informações coletadas no bojo do inquérito policial principal”.

    A delegacia também reforçou a imprescindibilidade da manutenção do absoluto sigilo das apurações, “sendo esta a maior garantia para o alcance dos autores e mandantes dos crimes investigados”.

    Segundo o jornal O Globo, o alvo da operação desta quinta teria sido uma quadrilha especializada em clonagem de veículos, suspeita de ter clonado o Cobalt prata usado pelos assassinos da vereadora (carro que até hoje não foi achado).

    Em evento, o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, porém, evitou dar detalhes da operação e não confirmou essa informação. Ele disse apenas que se tratava de uma ação com relação ao caso Marielle, alegando sigilo novamente. As investigações estão sob a coordenação dos interventores federais na segurança pública do RJ, no comando das polícias do estado desde fevereiro até 31 de dezembro.

    Marielle e Anderson foram mortos a tiros no dia 14 de março, quando retornavam de uma reunião política na Casa das Pretas, na Lapa (centro do Rio). Desde então, autoridades declararam que o caso estava perto do fim ao menos cinco vezes, mas poucas informações concretas foram divulgadas e as apurações vêm sendo questionadas.

    As vítimas

    Até novembro, a principal linha de investigação continuava apontando para o vereador Marcello Siciliano (PHS) como mandante do crime junto com o ex-PM e miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando de Curicica, por supostas desavenças com Marielle na zona oeste do Rio, segundo inquérito de milhares de páginas obtido pela TV Globo —o que eles negam desde o início.

    Naquele mês, a Polícia Federal começou uma “investigação da investigação” a pedido do Ministério Público Federal para verificar uma denúncia de Curicica de que a Delegacia de Homicídios e o chefe da Polícia Civil teriam recebido dinheiro para não investigar assassinatos cometidos pelo chamado “Escritório do Crime”.

    Essa é outra linha de investigação: as mortes de Marielle e Anderson teriam sido cometidas por um grupo de matadores de aluguel formado principalmente por policiais expulsos da PM, a mando de contraventores.

    O objetivo dos investigadores com a prisão da quadrilha de clonagem de veículos nesta quinta, de acordo com O Globo, seria obter provas contra esse grupo de matadores, uma vez que a hipótese de participação do miliciano Orlando de Curicica já teria sido descartada pela Polícia Civil —o que também não foi confirmado pelo chefe da corporação.

    O motivo do crime ainda não está claro. Pessoas próximas de Marielle dizem, por exemplo, que ela não tinha atuação forte na zona oeste e que desconhecem rivalidades entre ela e Siciliano. O fio condutor da teoria que envolve o vereador e Curicica são duas testemunhas que procuraram a polícia.

    Essas duas testemunhas levaram a outros cinco homens que, assim como os detidos nesta quinta, estão presos por outros crimes, mas são suspeitos de relação com a morte de Marielle. O principal deles é o próprio Orlando de Curicica, preso desde outubro de 2017 por porte ilegal de arma.

    Ele responde a pelo menos oito processos criminais, incluindo cinco homicídios. Entre as mortes está a do assessor informal de Siciliano, Carlos Alexandre Pereira Maria, o Alexandre Cabeça, morto menos de um mês após Marielle.

    Há suspeita de “queima de arquivo”, assim como no caso do policial reformado Anderson Claudio da Silva, assassinado dois dias depois de Alexandre. Também estão presos pela morte do assessor Thiago Bruno Mendonça (suspeito de ter monitorado os passos de Marielle e clonado o carro usado no crime) e Ruy Ribeiro Bastos.

    Os outros dois são Alan de Morais Nogueira e o ex-bombeiro Luis Cláudio Ferreira Barbosa, presos desde julho por duas mortes na Baixada Fluminense em fevereiro de 2017. Nogueira estaria no carro dos executores de Marielle, segundo a testemunha-chave.

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    • A coluna Deu no D.O. está no ar com os generosos contratos dos nossos divinos gestores públicos. Dos caixões (R$ 214 mil) de Itapecuru-Mirim ao material de limpeza de Coroatá (R$ 2 milhões), ainda figuram Viana, Matões, Porto Rico e São José de Ribamar. 
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